10º Capítulo

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[28/05/18 — Segunda-feira — 5h57]

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[28/05/18 — Segunda-feira — 5h57]

Carlos já estava de pé. Estava no banheiro tomando uma ducha quente. Além da água do chuveiro sobre si, ele se inundava em pensamentos sobre a entrevista. Pensava em todo o tipo de pergunta que poderia ser feita, desde as mais simples, até as mais absurdas.

Ele havia pesquisado a fundo sobre a história da empresa. Temia saber mais do que os próprios donos. Descobriu que a empresa era comandada por um legado genético de franceses. Ela floresceu no decorrer dos anos, e até hoje continua a crescer.

Yusses, é o nome da família que comanda a empresa. Segundo as pesquisas, os Yusses da geração atual são os que mais fizeram a empresa lucrar.

Minutos mais tarde, Carlos já estava pronto. Se encontrava no banco de trás do carro de seus pais, que o levaria até a empresa.

— Não acha que o traje está festivo demais, amor? — Alex questionou para Elena.

— Ah, eu não acho. Ficou lindo. — Ela respondeu, e se virou para o banco de trás, ajeitando um pouco o traje que Carlos usava.

— Para ser sincero, uma empresa de verdade avalia sua capacidade de fazê-la lucrar, e não o que você veste. — Carlos respondeu.

Estava afiado. Tanto até que Alex e Elena se impressionaram.

Minutos depois, eles chegaram até a empresa. Um enorme prédio em formato cilíndrico, com janelas espelhadas em um tom prateado.

— É aqui, amigão. — Alex informou, observando o prédio.

Carlos dera uma olhada no prédio ainda dentro do carro, com as janelas fechadas. Seu aspecto por fora, parecia ser um pouco... amedrontador. Ainda não caiu a ficha que aquilo era real para si.

— Boa sorte, amorzinho. Mas acredito que você não vai precisar. — Encorajou Elena, ajeitando a gravata dourada de Carlos e dando uma piscadela para ele.

— Obrigado gente. — Carlos respondeu.

Em seguida, abriu a porta do carro, e desembarcara.

Ele acenou para seus pais, que já estavam saindo dali. Ao sumirem de seu campo de visão, Carlos se virou para a entrada do prédio. As portas eram transparentes, e exibiam a bela recepção que lá havia.

Carlos caminhara em direção à ela. A cada passo que dava, uma emoção diferente lhe tomava conta: Ansiedade, medo, orgulho, animação. Emoções que ele não queria ignorar. Precisava sentí-las, pois sabia que aos poucos elas iriam sumir.

Ele adentrara as enormes portas de vidro, contemplando o grande hall que ali havia. Completamente moderno, com uma iluminação impecável em tons obscuros.

Ele caminhara até o centro da recepção, onde havia um enorme balcão redondo fechado, confinando algumas moças. Sendo elas, as recepcionistas.

Ele fora direto em uma que estava desocupada. Uma mulher branca, com longos cabelos loiros presos em um coque muito bem feito.

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