42º Capítulo

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[29/06/18 — Sexta-feira — 12h51]

Uma semana antes do roubo.

Luke havia ido atender o seu celular quando tinha tocado, enquanto ele brincava com Carlos no 61° andar. Ajeitou um pouco a camiseta regata e seguiu até a sala, passando a apanhar o dispositivo sobre a mesa de centro.

— Diga. — Disse, ao atender.

Está ocupado, meu bem? — Perguntou Rita, em francês.

Não, não estou. — Respondeu no mesmo idioma, e olhando para Carlos deitado no chão enquanto se recuperava dos risos. — Por que estamos falando em francês?

Estou rodeada de gente nesse momento, achei que seria mais seguro. — Explicou ela. — Querido, recebi uma localização interessante aqui, acho que vale a pena conferir. Creio que diz respeito ao caso do invasor, estou te mandando agora.

Quem te enviou?

Recebi de um dos meus aliados, mas ele não explicou o que é. — Relatou. — É muito suspeito, mas acredito que ele possa estar em perigo ou pode ter encontrado algo promissor. Você irá? Quer que eu mande alguém te acompanhar?

Não, irei sozinho. — Disse ele. — Mas caso aconteça algo e eu não saia de lá em uma hora, mande alguém averiguar.

Pode deixar. — Rita desligou em seguida.

Luke estranhou a situação, e checou a localização que lhe fora recebida. Intrigou-se, e acreditou que deveria ser resolvido imediatamente.

Minutos depois, após ter levado Carlos para o hotel onde estava hospedado, Luke seguiu o percurso até tal localização. Tinha um mal pressentimento do local quando o conferiu através do google maps.

Chegando lá, ele se retirou do veículo, e passou a conferir minuciosamente o local ao seu redor. Local em que representava uma espécie de cidade fantasma. Estava abandonada e com suas residências pouco cobertas de vegetação. Estranhou tudo aquilo, e acreditou que poderia ser o local errado.

Olhou para seu celular e decidiu seguir até o ponto oscilante em seu mapa. Estava atento nos arredores. Seus ouvidos estavam apurados e prontos para alertá-lo caso fosse uma emboscada. O que claramente parecia como uma.

Seus passos eram possíveis de serem ouvidos, pois a rua pouco coberta de terra denunciava sua presença. Mas estava concentrado caso passos diferentes dos seus fossem desferidos pelo ambiente.

Foi até uma região um pouco mais ao centro daquela pequena cidade, e notou em algo preto no chão, parecido com um corpo de um homem.

Se aproximara mais tendo a certeza de que era um, ao notar que ao redor do corpo havia uma poça de sangue. Luke agachou, e viu que na testa do homem havia um furo de bala.

Seu conhecimento em balística lhe deu a informação de que era a bala de um fuzil de precisão. Olhou para cima das casas, tentando encontrar um possível suspeito que fizera tal ato, mas não encontrara.

O quê você estava fazendo aqui? — Indagou Luke, para si mesmo, ao olhar novamente para o corpo.

Ele vira que ao lado do corpo, havia o celular da vítima. Apanhara, e notou que o celular estava desbloqueado. Estranhara quando viu uma mensagem enviada para Rita, com a localização atual da vítima.

Então era você. — Pensou Luke.

Luke cessara sua investigação, quando pudera escutar passos atrás de si. Ele se levantou, mas não olhou para trás. Pressentia algo de ruim.

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