SEGUNDO LIVRO DA TRILOGIA ''OS ACKLERS''
+ 16 || Nesta história, Eduarda busca um novo estilo de vida diferente do seu estilo pacato no interior de Minas Gerais. Uma menina criada com todos os conceitos de menina de cidade pequena, muda para o Rio d...
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EDUARDA Eu acordei por volta de umas nove da manhã. Olhei direito no celular e vi que realmente era nove da manhã. Era um saco ficar a tarde toda sem fazer nada, sem ter um emprego, alguma coisa para fazer, uma faculdade. Eu não conseguiria viver uma vida sendo dona de casa como a minha mãe, eu sinto vontade de morrer só de ficar nessa casa gigante sozinha sem ninguém. Eu fui até o banheiro, tomei um banho e lavei meu cabelo. Aproveitei para fazer uma hidratação no banho mesmo. Depois fui até o armário e peguei minhas peças íntimas e um cropped como calça jeans, coloquei uma rasteirinha e prendi meu cabelo em um coque alto só passando um liptint e um blush nas bochechas. Rael e João já tinham saído para a faculdade há muito tempo, então, fiquei mais a vontade de andar assim pela casa. Eu peguei um pacote de biscoito e aquilo foi meu café da manhã. Eu desci e fui dar uma volta para espairecer um pouco. Eu fui dar uma volta no shopping e fiquei por lá fazendo hora, passei no Burguer King e comi alguma coisa. Procurei por alguns anúncios para ver se estavam contratando mas não achei nada. Quando eu saí do shopping era umas duas da tarde, que estava um falatório e eu acredito que seja a mãe e o pai deles. Eu abri a porta e todos os olhares se voltaram para mim, eu corei de vergonha porque odiava quando eu era o centro das atenções. — Boa tarde — comentei, muito tímida.
— Eduarda, né? João não parou de falar de você — a ruiva, mãe deles, se levantou e veio me cumprimentar. Que mulher maravilhosa de linda. Deu até vergonha de mim. — Ele comentou que você está morando aqui com eles por um tempo.
— Ah, espero que não se importem — dei um sorriso tímido.
— Não nos importamos, na verdade, nos importamos mais com você morando com esses dois — o pai deles disse rindo e se aproximou. — Dante.
— Eduarda.
— Letícia.
Os pais dele eram maravilhosos. Letícia era engraçada demais e me fez ficar totalmente descontraída e o Dante era tranquilo demais apesar da cara de durão que ele tinha. Ela estava grávida de uma menininha que se chamaria Beatriz. O João era mais apegado ao pai e o Rael era mais o bebê da mamãe. Letícia me contou também que ele quase morreu no parto e teve complicações quando nasceu e por isso criou o Rael com mais mimo do que o João. Na verdade, os dois são mimados mas o Rael é total o bebê da mamãe.
— Me conta dos seus pais. Eles deixaram você vir para cá morar com esses dois irresponsáveis? — Letícia perguntou curiosa e o João riu.
— Mãe, chega. Eu não sou irresponsável. Eu cuido direitinho da casa, sem caô.
— Você não cuida nem das suas cuecas que ficam jogadas no banheiro e acha que cuida da casa direito — Letícia respondeu ele e eu caí na gargalhada.