— Vamos descer? Quer tomar um sorvete não? — ele perguntou todo na paz, na calma, eu estranhei mas eu negaria comida? Ainda mais nesse calor? Jamais.
Eu me levantei e botei um sorriso no rosto como criança atrás de presente — Eu quero. Já que me chamou....
— Eu chupo o sorvete e você me chupa. Tá bom? — ele perguntou em tom malicioso e apertou os lábios. Eu fui em direção a ele e dei um tapa em seu braço, revirando os olhos.
— Nossa, Rael. Quando você vai deixar de ser ridículo para eu poder rezar uma missa em sua homanagem?
Ele riu — Só se for de setimo dia, eu só paro de ser escroto quando eu morrer.
Rolei os olhos e peguei minha bolsa que estava em cima da cômoda, Rael foi acompanhando meus movimentos e eu fiz um rabo de cavalo porque estava um calor dos infernos na rua. — Tá me olhando por que?
Ele suspendeu a sobrancelha — Ih, garota. Eu não to te olhando, só to te esperando..... Se manca, a gente convida e ainda é tratado com ódio.
— Com ódio? Bofe, você ainda não me viu com ódio — mandei um beijo no ar para ele que resmungou. Saímos do apartamento em direção ao elevador e trombamos justamente com o João saindo do apartamento ao lado, Rael ia voltar para jogar gracinha para a Giulia e o João e como eu não queria fuder o rolê dos meus amigos por causa do idiota do Rael, puxei ele de volta e ele voltou todinho em mim, me impressão na parede. Minha respiração vacilou pra caralho e a dele também, ele botou a mão na minha cintura e por observação o corredor tinha sensor e a gente tinha acabado de chamar o elevador então não tinha movimento no corredor para acender a luz. Estávamos no escuro. — Você é um babaca.
— Você é uma gostosa — ele desceu os beijos até meu pescoço. Ele sabia que isso ia me tirar de todos os sérios possíveis e ainda continuava com essa bosta de me beijar o pescoço. Eu levei uma mão até suas costas e subia e descia pelas mesmas procurando um jeito de deixar ele sem camisa ali no corredor mesmo. Eu não sei de quem eu tinha puxado esse meu lado safado para fazer esse tipo de coisa no corredor do prédio. Rael com certeza deve ter puxado ao pai. — Vamos fuder na escada de segurança?
Eu respondi ainda meio ofegante — É o que?
— Na escada de segurança, Duarda. Ninguém desce por lá, bando de preguiçoso do caralho preferem esperar o elevador do que descer os andares de escada. — ele desceu os beijos até o meu ombro e o arrepio já tomava conta do meu ser. Eu queria aquele filho da puta dentro de mim ali mesmo no corredor, na parede, gemendo baixo para não acordar os vizinhos mas ao mesmo tempo tinha um porém. Eu não podia. Eu seria presa e ser presa nessa altura da minha vida seria péssimo pra mim. Nem ensino superior eu tinha pra ficar em cela especial na cadeia. Rael me arrastou até a bosta da escada de acesso aos andares, descemos até uns dois andares depois do nosso e ele me empurrou naquela parede. Eu já estava doida, molhada, alucinada querendo o Rael dentro de mim e ele não cessava os beijos, beijava meu pescoço dando uma chupadinha no meu pescoço e eu fui gemendo baixo, nem tão baixo, enquanto segurava seu cabelo e puxava pra trás. — Rael, você tá me torturando demais.
— Fica quieta, Eduarda. Eu quero te fuder aqui mesmo — ele respondeu com aquela voz rouca que não me dava a chance de pensar "puta que pariu" eu não posso dar para esse menino duas vezes no mesmo dia. Eu tinha que dar, era quase necessidade fisiológica do corpo. Ele desceu até o zíper do meu short e tirou o mesmo, jogando no chão e tirando minha calcinha junto com meu short. Eu encaixei minhas duas pernas em sua cintura, ficando em seu colo enquanto ele levava uma mão até minha bunda e deu um apertão que eu não consegui me segurar. Ele baixou a calça dele e pegou na base do seu pau, estava um pouco escuro mas eu senti quando ele encaixou em mim. Eu soltei um gemido alto, safado e bem gostoso. Ele começou a bombar dentro de mim e eu não quis nem saber de câmera, vizinho, a puta que pariu. Eu só queria fuder naquela escada ali. Ele segurava minha cintura e bombava com força, o som do saco dele batendo em mim era alto que qualquer um de qualquer andar poderia escutar. Foda-se. Eu só queria transar. Ficamos assim por um tempo, estava gostoso mas eu vim para a chuva para me molhar. Desci de seu colo e me apoiei na parede, fiquei de costas para ele e me abaixei um pouco ficando de quarto. Quando o Rael viu aquela cena só me deu um sorrisinho safado antes de enfiar em mim e continuar me fudendo. Ele levou uma mão até minha cintura e continuou as estocadas.
— Mais rápido, Rael. — eu dizia entre os gemidos enquanto ele aumentava o ritmo das estocadas. Ele estava suando, eu estava suando e com certeza aquilo tava pegando mais que fogo.
— Tá gostando, cachorra? — ele me deu um tapa estalado na bunda e eu mordi os lábios porque ardeu. Mas foi gostoso. — Quer que eu te foda mais, é? Tá com essa carinha aí porque?
— Quero, quero que tu me foda mais. — respondi ainda com a voz rouca e ele continuou a me fuder. Minhas mãos estavam suadas demais e as vezes deslizavam na parede enquanto ele me botava com força. Escutamos o barulho de uma porta abrindo e nós separamos rapidamente. Sorte que estava tudo escuro. Rael puxou a calça dele para cima e me cobriu ficando na minha frente. Por sorte era uma senhora que estava mais pra lá do que pra cá. Ela viu o Rael e deu um sorriso aquele típico sorriso de vovó — Oi, meu filho. Você poderia descer com esse lixo pra mim? — ela pergunta em um tom simpático. Rael estava quase engolindo em seco, suando pra caralho.
— Ô, dona Yolanda. Posso sim! — ele respondeu e foi até a senhora e pegou o lixo da mão dela. Ela agradeceu e entrou. Eu comecei a rir e o Rael me mandou o dedo do meio.
— Que lindo, levando seu irmãozinho pra escola — olhei para o lixo e depois para o Rael.
— Vai se fuder, Duarda. Você fode meu juízo, né? Tive que vir fuder na escadaria arriscado a tomar uma multa.
— Ah, é? — eu me aproximei dele e puxei ele pra mim, puxei seus lábios e ele apertou os meus também. — Gostou não?
— Não brinca comigo que eu nem gozei ainda.
— Deixa que eu te ajudo. — dei uma piscadinha safada. Eu já estava toda cagada e não seria um peido que pioraria as coisas. Me ajoelhei na sua frente e pus seu pau para fora novamente, comecei a passar a língua nele, coloquei dentro da boca em um vai e vem gostoso. Ele segurou meu cabelo e puxou para trás enquanto eu chupava com vontade. Ele empurrou minha cabeça pra trás e começou a fuder com a minha boca me causando várias ânsias. Ele gozou tudo e eu engoli. Sujou um pouco da mão dele e foi o tempo da gente se vestir, parar no banheiro da portaria, se limpar e o celular do Rael tocar.
— Ué, caralho — ele resmungou assim que viu quem era no visor. — Fala, pai. — O que? — ele se agitou — Onde vocês estão? — Caralho, to indo pra aí. — Nem pro caralho do Joao me avisar. — Falou pai, também amo você.
— O que houve? — eu perguntei ainda lavando minha mão.
— Minha irmã vai nascer, caralho. — ele bufou — Minha mãe já tá gritando lá no hospital pra parir.
— Eita — arregalei os olhos — Corre pra lá?
— Tu vem comigo? — ele levantou a sobrancelha eu concordei.
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Me encantou demais
FanfictionSEGUNDO LIVRO DA TRILOGIA ''OS ACKLERS'' + 16 || Nesta história, Eduarda busca um novo estilo de vida diferente do seu estilo pacato no interior de Minas Gerais. Uma menina criada com todos os conceitos de menina de cidade pequena, muda para o Rio d...