Eduarda

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Seis meses depois.

Para quebrar todas as minhas dúvidas eu vivi dentro desses seis meses várias e várias emoções. Com o Rael principalmente, claro, nosso relacionamento era bom demais e as brigas eram entendidas depois de uma conversa. Hoje era finalmente o dia da formatura do Rael e eu estava mais animada do que ele que estava se formando. Como eu e Rael morávamos na mesma casa e passamos a ter uma vida, digamos que, de casados. O João se sentiu incomodado e decidiu por conta própria procurar um apartamento para ele, eu hesitei mas ele quis porque quis um apartamento para deixar nós dois um pouco assois. Éric resolveu se juntar com a Giulia também, eu sei que foi rápido, mas ele também não conseguiu manter um apartamento sozinho no Rio de Janeiro. Eles estavam namorando tinha uns três meses, eu sentia verdade nele, mas na Giulia eu ainda hesitava um pouco quando ela via o João. Nunca saberia qual foi daquela história e tinha medo do meu irmão se magoar novamente. Eu já estava com a minha maquiagem bem feitinha apenas esperando o Rael sair do banho. Bati na porta do banheiro e em segundos depois ele saiu com a cara mais limpa do mundo.

— Tá com pressa?

— Ô, Doido. É sua formatura. Você tem que chegar mais cedo, né?

— Puts, até esqueci — Rael estalou a língua e foi se arrumar no quarto.

Em alguns minutos ele saiu. Estava com um terno tao lindo que dava um charme maravilhoso a ele. Meu coração só falou dar um pulo de felicidade assim que o vi ajeitando a gravata pronto para partimos. — To bonito?

— Você tá muito gostoso — comentei. Ele abriu um sorriso malicioso.

— Isso é bom ou ruim?

— Ótimo.

— Você que tá maravilhosa — Ele me deu uma giradinha — Eu tenho isso tudo em casa mesmo?

— Tem, na sua cama até — Eu comentei bem sinica e ele abriu um sorriso debochado.

— Você não me compra não. Tenho que me formar.

— Af — Eu resmunguei.

Descemos até seu carro e o Rael botou no GPS o endereço da casa de festas. Chegamos lá um pouco atrasados e foi o tempo do Rael cumprimentar as pessoas e subir para receber o canudo. Eu fiquei lá embaixo com a Letícia, Dante, Malu, Jaqueline e Matheus. Tinha outros familiares do Rael que eu conhecia mas não tinha muita intimidade.

Eles foram chamando os formandos por ordem alfabética e o João foi o primeiro gêmeo a ser chamado. A gente começou a gritar o nome dele na mesa e todo mundo ficou olhando para aquele bando de doido. — Uhuuuuuul. Lindoooooooo! — Foi a voz da Letícia.

Quando o Rael foi chamado a gente levantou mais uma vez e começou a gritar também, ele sorriu e se dirigiu para pegar o canudo. Letícia estava chorando horrores já. Ele agradeceu e depois o orador da turma falou discursou e deu fim a colação de grau.

Era o início da festa, a melhor parte claro. Rael me puxou para a pista de dança para dançar com ele enquanto eu rebolava. Ele segurou minha cintura por trás e foi fazendo os movimentos da dança. Nessa hora, eu nem lembrava mais qual era meu nome, quem eu era ou coisa do tipo. Eu estava muito bebada e ele se encontrava no mesmo estado. Rebolávamos conforme a música.

A festa em si foi maravilhosa, bebemos muito, dançamos e aproveitamos tudo aquilo que o Rael tinha pago para a empresa de formatura.

— Eu separei um lugar muito bom pra gente — Ele
Respondeu no meu ouvido por conta do barulho.

— Mas, meu amor, quem tinha que reservar e te fazer surpresa era eu. Você que tá se formando.

Me encantou demaisOnde histórias criam vida. Descubra agora