Eduarda

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Eu dormi com o Rael me mimando demais, me fazendo carinho e cafuné. Confesso que sentia falta de alguém me tratar assim desse jeitinho já que eu não tive muitas experiências boas quando o assunto era o coração. Eu acordei com seus braços enrolados no meu corpo nu e seu cabelo todo desarrumado. Eu ajeitei lentamente o seu cabelo do seu rosto para que ele não acordasse e ele se mexeu na cama. — Bom dia! — Ele resmungou — Tenho mesmo que ir pra faculdade?

— Sim, levanta rápido. — Eu resmunguei e ele reclamou. Ele me puxou mais uma vez para ele e ficou de carinho comigo. Eu estava curtindo demais, porém, não poderia atrasar ele quanto a faculdade. Hoje eu não tinha aula, mas ele tinha e além do mais hoje era um dia estressante para ele.

— Tenho que levantar mesmo nessa merda — Ele resmungou e criou coragem para levantar da cama. — Vem comigo tomar um bainho.

— Abusado, né? — Eu resmunguei e ele fez uma carinha de pidão. Ele não podia fazer essa carinha para mim porque já me comprava e eu já tinha vontade de abrir as pernas e falar "vem". Eu sei. Que ninfomaniaca eu estava sendo.

Fui com ele até o banheiro e tomamos um banho gostoso, sem putaria, sem sexo, apenas uns beijos e umas preliminares. Quando saímos do banheiro a contragosto ele foi procurar a roupa dele e eu fui me vestir tambem.

— Vamos fazer alguma coisa hoje? — Ele perguntou — Vamos sair.

— Pode ser. Você larga que horas lá no escritório?

— Por volta de uma sete, eu passo aqui, te pego e a gente faz alguma coisa. — Ele respondeu.

— Pode ser — Abri um sorriso e ajeitei a roupa dele. Ele segurou minha cintura e selou nossos lábios rapidamente, passei minhas unhas pelo seu cabelo e ele abriu um sorriso maliciosos. — O que foi?

— Eu odeio ter que trabalhar e deixar você com essa carinha me esperando. — Ele respondeu — Você não quer vir comigo não? A gente escapa um pouco.

Eu dei um tapa em seu braço — A gente mata a vontade quando chegar em casa.

— Difícil — Ele respondeu — Vou passar o dia inteiro pensando em chegar em casa pra fuder gostoso contigo.

Eu me arrepiei por inteira. Meu corpo tensionou e eu fiquei até gelada. Esse era o efeito do Rael em mim. Eu botei meu melhor sorriso malicioso.

— Você prefere branca  ou vermelha? — eu perguntei e ele franziu a testa.

— Tá falando de que?

— Estou te perguntando uma cor, bebê. Branco ou vermelho?

— Hmmm — Ele pareceu entender — Eu quero você nua assim que eu abrir a porta de casa. Pode ser?

Eu dei uma risada — Seria lindo sair pelada pela rua a fora.

— Garota, não me provoca. — Ele resmungou — Tenho que ir, minha gata. A gente se vê mais tarde.

Ele me deu um selinho e em poucos minutos saiu de casa. Eu fiquei a manhã toda fazendo minhas coisas, liguei pra minha mãe, falei com umas amigas minhas de Minas, agitei alguma matéria da faculdade e fiz comida. Por volta de umas cinco da tarde o João abriu a porta e entrou.

— Já to sabendo da novidade, né não? — Ele abriu um sorriso e veio me dar um abraço. — Que bom que vocês se acertaram de vez.

— Eu também fico feliz, Joca. — sorri — e você? Como está?

— Ah, as vezes eu fico com a Lia, mas sei lá, ela quer ser um pouco minha dona. Eu não curto muito isso — Ele respondeu — Ela é maneira, gente boa, a gente supre a necessidade um do outro, mas sei lá, não bateu uma vibe gostosa.

Me encantou demaisOnde histórias criam vida. Descubra agora