Cheguei na cozinha, e peguei uma bebida para começar o que eu ia fazer em alguns segundos quando a Eduarda aparecesse por ali. Peguei uma bebida e me encostei ali na pia para esperar a Duda. Escutei uns passos e já fiquei atento, mas não era a Eduarda, e sim a Nicole. Ela parou, me olhou e eu estava encostado justamente aonde estavam as bebidas, eu desencostei e ela caminhou até o freezer e pegou uma garrafinha dessas cervejas importadas e me olhou. — Essa cerveja nem ficou gelada.Ela resmungou mas eu não sabia se ela resmungava para ela ou se resmungava para puxar um assunto comigo. Ela abriu a cerveja e me olhou. — Foi mal por aquele dia. Acho que nunca consegui ou tive oportunidade de me desculpar. Eu tava bêbada e depois morri de vergonha.
— Tá tranquilo. Você tinha que se desculpar com a Eduarda e não comigo porque foi ela que ficou magoada com você naquele dia e nos outros dias que você jogou piada para ela — respondi.
Nicole só me olhou e não falou nada — Eu estava puta com isso tudo.
— Ué, tem motivo? — eu perguntei irônico e ela negou com a cabeça. — Eu só não entendi o motivo do estresse todo mesmo. Fiquei bolado, mas já passou. Não guardo mágoa não.
Ela sorriu de lado e me encarou de volta — Então tudo bem.
Ela ia saindo da cozinha no mesmo minuto que a Eduarda apareceu. Elas trocaram uns olhares e a Nicole saiu sem falar nada. Eduarda cruzou os braços na cintura e ajeitou o cabelo. Ela estava muito gata hoje. Ela me encarou como se esperasse uma resposta por ter tirado ela de perto daquele mané lá e eu dei um sorrisinho maroto. — O que você quer de mim, Rael?
— Eu quero você — eu respondi a mesma coisa de hoje de manhã e ela estremeceu. Se apoiou na parede que tinha ali enquanto me encarava com seus olhos verdes. Ela piscava algumas vezes e eu já tinha percebido que era algum tique que ela tinha por conta do nervosismo. Eu me aproximei dela e pude ver que ela tentava resistir bastante a mim. Eu não tinha mais esse poder de decidir o que meu corpo queria e o que ele podia. Eu misturava tudo. — Você não acredita?
Ela suspirou, quando sentiu minhas mãos um pouco geladas por conta da garrafa de cerveja que eu tinha pego no freezer a segundos atrás. Ela respirou fundo e se arrepiou inteira quando sentiu que eu estava mais perto dela do que ela pensava. — Não sei se acredito em você, Rael. Você só vive tirando com a minha cara.
— Você é uma burra — respondi e ela abriu os olhos me encarando séria como se fosse me matar. Eu realmente pensei que ela fosse me matar. Eu segurei a risada enquanto ela respirou fundo e botou as mãos na cintura. Ela fazia isso direto quando alguém contrariava ela. — Você é burra porque não percebe que eu gosto de você.
— Rael.... — ela grunhiu e eu rocei meus lábios nos dela. Ela levou a mão das minhas costas até meu cabelo e cravou as unhas ali. Eu segurei a mesma no colo e encurralei ali naquela parede da cozinha mesmo. Senti as pernas dela envolta da minha cintura e os lábios dela quentes puxando os meus enquanto minha língua entrava dentro da boca dela. Desci minhas mãos até sua bunda onde apertei a mesma e subi pelas suas coxas trazendo arrepios naquela parte. Ela se sentiu arrepiada demais porque puxou meu cabelo para trás e soltou um gemido abafado no meu ouvido. — Me arranca daqui, Rael.
— Arranco — eu sussurrei no ouvido dela e ela soltou um outro gemido abafado. Puxei seu rabo de cavalo para baixo deixando seu cabelo todo desarrumado. Eu segurei sua bunda e arrastei ela dali comigo, subi as escadas que eram pouquinhas e abri a primeira porta que tinha ali. Era um banheiro e eu tratei logo de fechar o mesmo. Eduarda estava com a maquiagem toda borrada principalmente nos lábios porque eu chupei gostoso eles. — Você merece que eu te provoque muito.
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Me encantou demais
FanfictionSEGUNDO LIVRO DA TRILOGIA ''OS ACKLERS'' + 16 || Nesta história, Eduarda busca um novo estilo de vida diferente do seu estilo pacato no interior de Minas Gerais. Uma menina criada com todos os conceitos de menina de cidade pequena, muda para o Rio d...