Eu não estava acreditando naquilo. Meu corpo todo tensionou quando eu me dei conta do que a Duda tinha acabado de dizer. Eu respirei fundo. — Tá zoando comigo, Eduarda?
Ela me encarou como se não soubesse como reagir ou não estava entendendo a minha reação. — Como assim?
— Isso que você tá falando. É brincadeira ou sério? — Eu perguntei.
— Não é brincadeira. Infelizmente, pronto, você ganhou. O que você quer com isso? — Ela perguntou e eu dei um sorrisinho de lado.
— Na verdade, eu também te disse a mesma coisa ontem, mas acho que você já estava no quinto sonho quando eu disse. — Comentei e seus olhos verdes brilharam de felicidade. Eu puxei ela para mim e selei nossos lábios rapidamente. — Esquece essa parada toda de apartamento, de aposta, do caceta a quatro. Nós temos química, temos muita química por sinal e podemos fazer isso durar. De verdade!
— Você acha que pode dar certo? — Ela mordeu a bochecha — Eu gosto muito de você, gosto muito de quem você é, e do que você me faz sentir. Só que ainda temos tantos problemas não resolvidos.
Eu segurei a cintura dela e puxei ela pra mim. Eu concordei com a cabeça. — Nós temos problemas e podemos resolver isso juntos. Tá tudo bem pra você?
Ela concordou com a cabeça e me deu um sorriso. — Eu não tenho medo de você, Rael. Nem do que eu sinto, mas tenho medo de não conseguir pular essas etapas com você.
— Duda, relaxa, a última coisa que eu quero é te botar pressão ou tentar forçar uma situação. Beleza? — Eu perguntei e ela concordou. — Quando você estiver pronta e quiser dar um passo a mais, a gente faz, se não quiser, a gente continua como está.
— Mas eu quero — Ela respirou fundo — Eu quero dar um passo a mais com você.
— Então, a gente da.
— Você jura? — Ela passou a mão no meu cabelo, me arrepiou e eu concordei com a cabeça. — Eu queria muito que a gente desse certo, Rael. Por muito tempo eu não me permiti sentir isso por ninguém. Aí você chegou, a gente foi ficando, dormindo juntinhos, sentindo ciúmes e toda a etapa que eu não queria mais passar.
— Vai dar tudo certo, minha gata! — Eu cherei seu pescoço e ela levou as unhas até meu cabelo. Ela me chamou e eu mumurrei alguma coisa enquanto eu estava beijando seu pescoço.
— Rael.
— Hm — Mumurrei.
— Então a gente tá namorando?
— Você tá me pedindo em namoro? — Eu olhei para a cara dela com um sorriso divertido e ela esticou a sobrancelha.
— Não, quem tem que me pedir é você. Seu otario!
— Hm — eu comentei com um sorriso — Machismo do cacete, hein. Você também podia me pedir em namoro.
— Tá bom — Ela revirou os olhos — Eu vou ser direta logo.
— Você quer namorar comigo? — Cortei ela e ela me olhou sem entender. Eu adorava brincar com ela e ver o quanto ela ficava vermelhinha com vergonha.
— Ué, não era eu quem ia perguntar? — Ela indaga sem jeito.
— Eu fui direto e perguntei logo. — respondi — Eu gosto de ver você ficar com cara de perdida e sem jeito mesmo.
Ela me deu um tapa no braço e resmungou. — Rael, eu te odeio. Que ódio!
— Odeia nada — Eu ri — Se me odiasse tanto assim não estaria aceitando meu pedido de namoro.
Ela deu uma risada — Quem disse que eu aceitei?
— Outch. Essa doeu — Levei a mão pro coração — Entao, você tá me negando?
— Não, só queria te ver com cara de desespero mesmo — Ela respondeu e eu resmunguei.
— Ótimo, conseguiu.
— Eu quero namorar com você, bobo. — Ela aceitou com um sorriso no rosto e selamos nossos lábios. Eu segurei seu rosto e trouxe para bem próximo a mim, começamos um beijo lento e eu sugei seus lábios. Levantamos do chão e eu fui guiando ela até meu quarto, abri aquela porra de porta de qualquer maneira e deitei ela na cama com vontade. Ela segurou meu cabelo com as unhas e eu fui descendo os beijos do seu rosto para o seu pescoço enquanto ela se contorcia um pouquinho e emitia uns gemidinhos. Eu arranquei a blusa dela de qualquer maneira jogando por qualquer parte do quarto enquanto suas mãos passeavam pelas minhas costas e arranhavam me causando varios arrepios. Eu desci meus beijos até encontrarem com seus seios e comecei a passar minha língua levemente pelo bico do mesmo, ela se contorceu em prazer, levou suas mãos até minha nuca e grudou suas unhas em meu cabelo. Eu subi novamente com os beijos pelo pescoço dela até deixar ela bem arrepiada e gemendo bem baixinho no meu ouvido. Segui a trilha de beijos pelo corpo dela até encontrar o seu short e tirá-lo rapidamente. Deixando ela apenas de calcinha, caminhei com os beijos até a sua calcinha onde arranquei rapidamente e me ajeitei por cima dela e ela passou a mão pelas minhas costas tirando a minha camisa rapidamente e depois tirando todas as peças de roupa que ainda sobravam de mim. Eu me encaixei nela de primeira escutando apenas o gemido abafado dela assim que me sentiu dentro. Eu comecei a fazer um vai e vem de vagar dentro dela que depois foi tomando uma velocidade maior. Ela grudava as unhas nas minhas costas e me arranhava por completo enquanto eu segurava sua cintura para dar mais intensidade as minhas estocadas, seus gemidos ecoavam pelo quarto e se misturavam com os meus também. Quando terminamos de transar estávamos exaustos um deitado do lado do outro com o coração a mil. Ela veio até a mim e começou a me beijar bem gostosinho de mais, por mais que estivéssemos um pouco cansados.
— Então posso falar que você é meu namorado oficialmente agora?
— Pode — Eu dei um sorrisinho e grudei nossos lábios novamente.
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Me encantou demais
FanfictionSEGUNDO LIVRO DA TRILOGIA ''OS ACKLERS'' + 16 || Nesta história, Eduarda busca um novo estilo de vida diferente do seu estilo pacato no interior de Minas Gerais. Uma menina criada com todos os conceitos de menina de cidade pequena, muda para o Rio d...