CAPÍTULO 41

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•Carson Axel•

Dirigimos em silêncio até a minha casa. Madison pareceu bastante focada em tentar escolher uma estação de rádio do seu agrado. Mas eu senti como se ela estivesse me ignorando.

Ela finalmente deixa em uma rádio Indie quando seu celular apita. Ela começa a mandar mensagens e eu tento espiá-la, temeroso de que ela estivesse conversando com o seu encontro babaca. Mas na verdade era com Gaby.

"O que houve? Você saiu do nada..."

Então Madison apenas digita "geléia". Franzo o cenho confuso, mas não pergunto, sabendo que ela odiaria me ver espiando suas conversas. Suspiro cansado de seu silêncio.

_ Vamos conversar ou não? - pergunto sem rodeios e a sinto me olhar.

_ Eu não sei o que você quer que eu diga, Axel. - ela suspira - Sim, fizemos aquilo no banheiro. E sim, estou indo para casa com você, mas isso não muda toda a merda em que você me meteu.

_ Eu sei. - lamento apertando o volante - Eu sei que tudo isso é minha culpa. Eu sei que você não merece nada disso. Mas eu estou disposto a fazer o que for preciso para concertar, Madison. Estou disposto a mover céus e infernos para que fique a salvo. - eu podia sentir seus olhos verde jade me encarando firmemente. Uma chuva fina começou a pingar no para brisa do carro quando parei em um semáforo. - E sei que pode me odiar agora, mas...

_ Eu não te odeio, Carson. - volto meu olhar para ela, confuso.

_ Não? - ela nega com a cabeça, sorrindo fraco.

_ Na verdade, eu acho que estou com mais raiva de mim, por não conseguir te odiar. - ela confessa, voltando seu olhar para as gotículas de chuva que escorriam no vidro - Eu não sei o que sentir na verdade, Carson. Estou ficando louca! Eu deveria te odiar. Você é a razão de todas essas coisas estarem acontecendo comigo e tudo que eu consigo fazer é sentir a droga da sua falta... - uma buzina atrás de nós a corta e desvia minha atenção de seu discurso. O sinal já havia aberto e havia uma fila de faróis atrás de nós. Irritado com as buzinas, eu acelero, estacionando no primeiro lugar vago que encontro.

_ Eu também senti sua falta, Madison. - confesso desligando o motor. Quando volto a olhar para ela, a encontro com ambas as mãos no rosto.

_ Mas não deveria ser assim, certo? Eu deveria querer me afastar de você... - ela volta a olhar para mim - Estou ficando louca, como se estivesse em algum tipo de sindrome de estocolmo ou sei la...

_ Talvez não seja loucura Madison... - a corto - Talvez apenas esteja tão apaixonada por mim quanto eu estou por você. - digo e ela me encara, em silêncio. Seus olhos verde jade fisgados em mim, a boca entre aberta, a respiração pesada.

_ Você deveria não ser meu tipo, droga. - ela lamenta se recostando no banco de couro. Rio fraco por seu comentário.

_ Eu te avisei, amor. Sou o tipo de todas. - brinco e ela revira os olhos com um sorriso no canto nos lábios. Observo sua mão sobre sua coxa e a acaricio gentilmente. - Quero que saiba, que vou resolver toda essa merda. Não vai ter mais que se preocupar, isso eu te prometo! Vou te manter segura! - as palavras saem verdadeiras da minha boca e Madison encara nossas mãos sobre sua perna. Ela não diz nada por alguns segundos.

_ Carson? - ela me chama em um murmurio.

_ Hm? - respondo e ela umedece seus lábios antes de voltar seus olhos na minha direção.

_ Eu quero que continue o que começamos no banheiro do restaurante! - seu olhos brilham de um jeito que me faz remexer no meu assento - Aqui e agora! - então, sem esperar mais um segundo, eu realizo seu desejo. Agarro sua nuca e a puxo contra meus lábios. O gosto familiar de melancia invade minha boca e eu respiro fundo, movendo minha língua contra a sua. Madison agarra os fios do meu cabelo, os puxando levemente, meu corpo se arrepia e eu já sinto o volume na minha calça subir. Ela desce os beijos até meu pescoço, chupando minha pele ali.

_ Foda-se. - arfo agarrando sua cintura e a puxando para cima de mim. Afasto o banco o máximo que consigo e Madison se senta sem nenhum problema sobre o meu colo. Sinto sua coxa pressionar meu membro e cerro os dentes, apertando seu quadril. - Se quiser parar, precisa ser agora... - aviso-a e ela sorri de lado se inclinando um pouco mais. Santo Deus!

_ Eu não quero parar. - ela diz e morde o lábio inferior, voltando a me beijar. Deixo-a liderar, um beijo lento e provocador. Ela rebolava lentamente sobre meu colo e eu sentia meu sangue ferver. Sinto suas mãos descerem do meu peito até o cós da minha calça. Espero para ela abrir os botões, mas ela não o faz. Ela ri baixinho quando tento abrir por ela.

_ Não me provoque, Eden. Posso não ser tão legal com você... - agarro seu pescoço e ela fecha os olhos, lambendo os lábios. - Na verdade, não quero ser legal com você, Madison. - murmuro com a voz rouca, apertando seu pescoço levemente. Ela aperta meus pulsos sorrindo maliciosa.

_ Então não seja. - meus olhos brilham com desejo e eu puxo seu pescoço contra meus lábios. Lambo e mordo sua pele ali, escutando Madison arfar. Caralho, ela era boa demais! Encontro o zíper atrás de seu vestido e o desço devagar. O tecido se afrouxa no rumo do ombro e eu o puxo para baixo, ate sua cintura, me dando uma bela visão de seus seios expostos. Passo meus dedos por suas costas nua e me aproximo de seu mamilo ja rígido, o mordendo levemente. Um gemido baixo deixa seus lábios, fazendo com que as veias do meu pênis saltem. Aperto seu seio esquerdo enquanto mordo e lambo o outro. Madison se cortorce contra mim, puxando meu cabelo fortemente. Desço minha mão para dentro de seu vestido e puxo sua calcinha para o lado, pincelando meus dedos em seu clitóris.

_ Oh, Carson... - ela geme fazendo música aos meus ouvidos. Ela move seu quadril querendo que eu intensifique os movimentos ou a penetre, porém, era mais divertido provocá-la. Então continuo torturando-a lentamente. - Seu idiota... - ela reclama manhosa entre gemidos. Rio pelo nariz e paro os movimentos. Madison respira fundo e direciona seus olhos verde jade em mim, eles pareciam um pouco mais escuros do que o normal. Sua boca estava vermelha e seu rosto corado. Tão fodidamente linda! Ela continua me encarando enquanto desce suas mãos até meu volume, sobre a calça, e o aperta levemente. Fecho meus olhos jogando minha cabeça contra o banco. Ela me massageia e eu me sinto ficar ainda mais duro. Eu não iria aguentar mais! Eden abre o zíper do meu jeans e puxa meu membro para fora da cueca, seus olhos pairam sobre ele e ela lambe os lábios. Foda-se! Madison movimenta seu dedão sobre a cabeça do meu pau e eu xingo entre dentes. Ela começa um movimento de vai e vem, seus olhos ainda no meu membro, sedentos.

_ Cacete, Eden! - a puxo para mim, pressionando seus lábios de volta nos meus. Aperto seus seios a escutando gemer contra o beijo. Desço minha mão até meu membro e o levo até sua entrada, pincelando-o ali. Ela morde meu lábio inferior. - Você toma pílula? - pergunto e ela assente, me fazendo a porra do homem mais feliz do mundo. Então, pressiono meu pênis contra sua entrada e ela se deita na curva do meu pescoço enquanto a preencho devagar. - Oh, foda-se! - rosno saindo e entrando de dentro dela repetidamente. Madison apertava meu cabelo enquanto gemia contra meu ouvido. Ela pessionava seu quadril contra o meu, nos dando mais contato. - Tão apertada, amor... - murmuro rouco aumentando as estocadas. Madison geme ainda mais alto e eu grunho, encontrando seus lábios. Ambos intensificamos nosso beijo, enquanto também aumentamos nossos movimentos. Aperto o mamilo de Madison e a sinto se contorcer, sua vagina pulsando contra meu membro.

_ Carson, estou tão perto... - ela arfa jogando sua cabeça para trás. Mordo meu lábio inferior agarrando seu quadril e a fazendo descer por completo contra mim. Ela grita, seu corpo tendo leves espasmos, quando eu também me alivio dentro dela.

Madison se deita contra mim, ambos sem força para fazer nada. Nossos corações acelerados, as respirações ofegantes contra o vidro embaçado do carro.

_ Você se deu mal, Eden... - sussurro e ela ergue seu olhar para mim, confusa. Acaricio sua bochecha, colocando uma mecha de cabelo rebelde atrás da orelha. - Nunca mais vou deixar você ir embora de novo. Acho que agora você está presa à mim.



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