Já faz 2 semanas que eu tô ficando com o Gab... As vezes parece mentira sabia? Nunca que eu ia pensar em ficar com ele, crescemos juntos, ele namorou umas das minha melhores amiga, que graças a Deus está super de boa com isso. Hoje eu vou dormir na casa dele, e confesso, ainda não me acostumei. Eu sempre fui muito natural perto dele, sempre foi fácil a presença dele perto de mim, na minha casa e tal. Mas dessa vez tá diferente, eu fico nervosa quando tô perto dele e dá um frio na barriga que parece que minhas tripas estão se mexendo. Muito louco. Coloquei algumas coisas na bolsa e esperei ele me mandar mensagem.
WHATSAPP ON:
Gab❤️
Bora filha, gasolina do carro ta de graça não hein!
Eu
Ficou locou foi Gabriel Barbosa? Não pode dar uma confiança né? Já vou descer oh estéricoBloquiei o celular e desci. Vê se pode? Garoto ridículo. Ele tá assim agora, desde que a gente tá ficando ele se soltou comigo. Nem quando éramos só amigos ele era assim. Eu só vejo ele com essas palhaçadas quando ele tá com os meninos.
Assim que saí do prédio ele tava lá. Todo largado, mas mesmo assim lindo. Boné pra trás, chinelo, parecia até uma pessoa normal kkkk.
- Nossa Barbosa, tá até parecendo gente comum. - disse abrindo a porta do carro.
- O que tu quer dizer com isso?
- Ué, chinelo, largadão. - O medi e ele fez o mesmo em mim.
- Oh garota tu é o que? Estilista? Só porque sou jogador de futebol tenho que fazer o que? Andar com a blusa do Flamengo e a bola de baixo do braço?
Revirei os olhos - você não aceita críticas construtivas né?
- Tu que é abusada. - Ele cutucou minha barriga.
Depois de uns 20 minutos dentro do carro eu comecei a estranhar o porquê de não termos chegado ainda. - onde a gente tá e pra você você tá indo? Posso saber?
- Segredo barbie.- ele disse dando 2 tapinhas na minha coxa.
- Gabriel, pelo amor de Deus! Tem como?
Aquele cretino não me respondeu. Só olhou pra minha cara e deu um sorrisinho. Eu já tava com a bunda dormente e ele não parava de dirigir. Começou a me dar vontade de fazer xixi e eu já tava agoniada dentro daquele carro.
- Gabriel, eu quero ir no banheiro.
- Mas já? Poxa barbi tô cansadão se eu parar vou dormir. A gente já tá chegando, da pra segurar não?
- Tô cansadão- imitei.- Não tenho culpa se do nada você decidiu dirigir pra tão tão distante- cruzei os braços. - Dá, mas vai logo! - ele gargalhou.
Logo chegamos e ele estacionou o carro. Desci do carro e olha, era uma puta de uma casa. Três andares, toda no blindex.
- Gabriel, que q a gente tá fazendo aqui? - arregalei os olhos. - Essa casa é sua? - ele ri.
- Não barbi, aluguei. - ele abriu a mala pra levar as coisas dele. - Bem vinda a Angra!
- Oi? Você me trouxe pra onde? -
- Ficou surda foi filha?
- Gabriel, eu não trouxe roupa pra esse evento. - ele riu.
- Pra que roupa? - lançou um olhar malicioso.
- Há há engraçado. Tô falando sério. Nem sapato eu trouxe, o chinelo que eu tô era pra passar o final de semana todo.
- Vai por mim barbi, você não vai precisar de nada especial não. - ele fecha a mala. - Aqui onde a gente tá não tem nada, essa casa é isolada da cidade. Só tem uma cachoeira um pouco mais pra frente, mas ninguém toma banho lá por causa das cobras. - Ele avança pra entrar na casa.
- O que Gabriel? Cobra? Tipo cobra mesmo?- Estremeci de medo.
- Ih qual foi? Além de loira é burra? - ele ri.
Soquei seu braço e o segui pra dentro da casa. Puta merda. Que casa era essa? Piso de madeira, uma cozinha americana lindíssima com um balcão de vidro e um lustre bem no meio da sala.
- Caralho! - disse com o queixo lá no núcleo da terra.
- Gostou? - ele me olha e ri.
- Claro olha pra isso, parece um palácio rústico sei lá. - ele ri.
- Você ainda não viu nada. - ele me puxa pelo braço.
Subimos as escadas e fomos para quarto. Ele tá certo, eu não tinha visto nada, o quarto era gigante, a cama então... A hidromassagem do banheiro chamava pelo meu nome. Deus, eu sei que tu me sondas. Gabriel tinha ido tomar banho e eu comecei a organizar as minhas coisas pra ir depois dele. Lembrei que tinha trago uma Langerie vermelha toda rendada pra usar pra ele na casa dele. Mas esse passeio inesperado vai tomar as coisas bem mais emocionantes.
- Que isso?- perguntou tentando enxergar o que eu tinha nas mãos.
- Nada que te interesse.- embrulhei o conjunto e coloquei na necessier. - Vou tomar banho agora... - ele assentiu e eu fui.
Ainda bem que eu tinha lembrado de trazer o roupão que pra combinar com o conjunto, também era vermelho e cintilante. Sai do quarto procurando o Gabriel. Desci até a sala ele não tava lá. Comecei a gritar ele pela casa e ele respondeu bem distante: - tô aqui em cima. Subi mais um andar. Os degraus estavam cheios de pétalas vermelhas e velas. Continuei subindo e lá estava ele. Fui recebi com o Gabriel sentado no chão em cima de um tapete branco de veludo. Haviam velas por todo o cômodo e almofadas pelo chão. - Que lindo Gab.
- Vem, senta aqui. - me chamou e eu fui.
- Não acredito que tu fez isso sozinho? - eu ri.
- Ué? Não sou nenhum quadrado não Bárbara. A única coisa que eu não fiz foi a lasanha que é de microonda. - ele disse colocando vinho em nossas taças.
- Tá tudo lindo Gab, obrigada. - Eu olhei nos olhos dele, e ele retribuiu o olhar.
Me olhou de um jeito tão, sei lá eu nem sei explicar. Até me arrepiei. - E esse roupão aí? - tentou puxar o laço.
- Ei! Não vem não tá? Surpresa...- mordi os lábios.
Comemos a lasanha e bebemos meia garrafa daquele vinho fortíssimo, eu já tava tontinha. Deitamos no chão mesmo por cima das almofadas e ficamos em silêncio por um tempo. Tudo ali era tão calmo. Nem barulho de bicho que eu estava escutar oiê estar no meio do mato eu escutei. Muito diferente o rio que tem barulhada de carro a noite inteira e os cachorros do vizinho tudo latino. Senti o Gabriel virar pra mim e eu fiz o mesmo. Ele colocou a mão no meu rosto e acariciou.
-Barbi? - Ele disse baixinho.
- Olha só, se foi pra tu ficar me chamando de Barbie até o fim da vida, melhor falar direito né? Bar-bi-e- disse dando ênfase na letra e.
- Eu sempre falei certo, mais agora eu achei "Barbi" mais bonitinho. - ele selou nossos lábios.
Juro. Eu queria muito resistir aquela tentação, mas cai pra nós, ele era tão lindo, com aquela barba feita, olhos castanhos. Que pedaço de homem era aquele? Ele separou nosso lábios e aí foi a minha vez de beija-lo. Um beijo intenso e foi ficando mais quente. Ele me puxou pela cintura e ficamos frente a frente. Assim que senti o corpo dele junto ao meu, me arrepiei da cabeça aos pés. Que sensação e essa que meu pai? Interrompi o beijo e levantei. Gabriel ficou sem entender nada. Fui até a escada e fiz um sinalzinho com o dedo pra ele vir atrás de mim. Entramos no quarto. Ele me abraçou por trás. - Tira essa roupa toda barbi vai. - ele sussurrou no meu ouvido e ok, eu já tinha ficado molhada. Empurrei ele pra cama, e fui tirando o roupão devagar enquanto ele me olhava na beirada da cama com uma cara de safado.
- Caralho barba..-interrompi com um dedinho em sua boca.
Subi em seu colo e ele deu um tapa na minha bunda. - Você é linda sabia?- ele disse com a voz rouca. Começamos a nos beijar ardentemente. E já sabem. Ficamos revezando as posições até o dia clarear.
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Meu camisa 9
RomanceUm jogador famoso e bem sucedido também tem sentimentos. CONCLUÍDA.