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Assim que nós acomodamos, todo decidiram descansar pra amanhã começar o dia cedo. Eu fiquei no quarto na Marilia e do Arrasca, fazendo chamada de vídeo com o restante do povo que estavam nos quartos ao lado e com a Rafaella. Gabriel era o único que não tava na chamada, mas eu tambem não fiz questão alguma dele participar. Foi ficando tarde, e eu voltei pro meu quarto.

- Você gosta de dormir no canto, ou na ponta?- Gustavo perguntou.

- Olha a ponta não faz muita diferença pra mim porque a minha cama não é encostada no canto kkkkkkk.

- Ah- ele ri. - Tudo bem, eu durmo no canto então.

- Ok, vou tomar um banho rapidinho, ou você quer ir primeiro?

- Não, eu já fiz pode ir. - ele disse deitando na cama.

Tomei um banho morno bem demorado. Quando voltei para o quarto, Gustavo já tinha apagado todas as luzes e ligado o ar condicionado, que delícia de clima. Deitei  ao lado dele que estava mexendo no celular.

- Cheirosa.- ele disse chegando mais perto.

Me virei pra ele e ficamos de frente.

- Quero fazer uma coisa, mas só se você me der permissão pra isso. - ele colocou a mão no meu rosto.

- O que você quer fazer?- perguntei bem baixinho.

- Te dar um beijo.

Cheguei mais perto de sua boca. Nos beijamos de um jeito tão fofo, ele é muito carinhoso. Nossas línguas passeavam e lutavam por espaço de um jeito meigo. Ele foi descendo sua mão que estava no meu rosto até minha cintura e depois minha bunda. Fiquei toda arrepiada. Depois ele subiu a mão, mas dessa vez, colocou ela por baixo da minha blusa, massagendo meus seios. Gente, que pegada era essa? Ele era delicados mais ou menos tempo firma. Inverti as posições ficando por cima dele. Seu membro estava bem ereto e eu pude perceber que era bem avantajado. Beijei ele novamente, mas dessa vez de um jeito mais selvagem e ele tirou minha camiseta. Toc toc toc ouvi batidas na porta e levamos um susto.

- tá esperando alguém?- ele pergunto

- Eu não, tá tarde já.- eu disse procurando minha blusa. - cadê minha blusa?

- O que eu faço? - ele perguntou quando as batidas persistiram.

Quando dei por mim ele já tinha aberto a porta eu tive que improvisar um lençol. Não consegui ver a pessoa que bateu.

- A Bárbara tá acordada? - escutei uma voz familiar.

- É..é.. tá..- ele disse meio sem graça.

Achei minha blusa e vesti, mas eu não achei o sutiã. Me aproximei da porta e Gabriel estava lá.

- O que você quer?

- Tá sem sutiã?

- Gabriel, pelo amor de Deus, não estraga as férias! - eu disse passando a mão na cabeça. Gustavo entrou e me deixou a sós com o Gabriel.

- Posso falar contigo aqui fora? Rapidão.- Assenti e fui até o corredor.

-  Tem como você ir dormir no meu quarto?

- Oi? Bebeu? Não vou pra lugar nenhum contigo.

- Bárbara, você nem conhece esse cara e vai dormir na mesma cama que ele?

- Não é da sua conta Gabriel, me deixa em paz.

- Por favor Bárbara?

- Não vou, você atrapalhou minha noite pra isso? Ficar me infernizando?

- Noite? Que noite? Vocês estava fazendo o que?

- Não te interessa! Me dá licença, boa noite.

- É por isso que tu tá sem sutiã né? Tava dando pra outro no quarto ao lado.

Quando eu ouvi aquilo a minha vontade era meter o tapão na cara dele. Mas aí fiz melhor.

- Estava! Estava mesmo! E inclusive, ele é mil vezes melhor que você.

Ele semi serrou os olhos e me encarou ficando vermelho de raiva.

- Ou, o que houve? - Everton saiu do quarto quando percebeu a confusão.

- Esse sem noção batendo na minha porta a essa hora pra mandar eu ir dormir no quarto dele.

- Gabriel, deixa ela em paz cara. Não estraga as férias não. - ele disse dando batidinhas no ombro dele.

- Cara, ela não quer... - Arrascaeta disse saindo do quarto. - Vem, vai dormir, não fica assim. - ele disse me abraçando e me levando de volta pro quarto, eu já estava chorando.

- Deixa comigo. - Gustavo veio e me abraçou me levando pro quarto.

- Obrigada...- eu disse.









Meu camisa 9Onde histórias criam vida. Descubra agora