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Pegamos um engarrafamento horrível. Gabriel já tava agoniado pela hora.

- Vai ficar tarde...- ele disse.

- Calma amor, a noite é uma criança.

- Eu sei mas eu queria chegar logo. Esse trânsito não anda de jeito nenhum. - ele chegou mais perto e me deu um beijo no pescoço.

- A-amor... A gente tá no carro, no trânsito.

- Ah amor, vai demorar, só um carinho vai.

Olhei pra ele, seus olhos brilhavam de um jeito tão diferente. Eu amo tanto esse garoto.

- Você ia me achar tarado se eu quisesse você aqui agora no carro?

- Hum, acho que não.

- então vem.

Eu subi em seu colo, ficando com as pernas em cada lado de sua cintura. Ele chegou seu banco pra trás e eu comecei a rebocar em seu colo. Ele colocou a mão na minha nuca, entrelaçando seus dedos no meu cabelo. Ele me beijava de um jeito tão exitante, minha calcinha estava ensopada. Eu sentia se membro ereto e isso me deixa maluquinha. Sai de seu colo quando o trânsito começou a andar.

- Ah amor, olha eu estado.

- Deixa sobrar um pouco pra mais tarde. - eu disse.

Ele continuou dirigindo com a mão na minha coxa. Chegamos no motel, já era umas 19:40. Ele entrou, disse o nome da reserva do quarto e entramos no estacionamento. Subindo de elevador até o andar do quarto.

- Fecha o olho.

- Ué, mas por que?

- Fecha logo.

- Ta.

Ele me guiou até o interior do quarto.

- Pode abrir.

Eu não acreditei no que vi. Nossas fotos penduradas, balões vermelhos sobre a Cama, pétalas de rosa, parecia um sonho.

- Gostou?- ele perguntou.

- Amor, eu amei. Tá lindo!

Ele me pegou no colo e começamos a nos beijar.

- Perai, tenho uma coisa pra você também. - desci de seu colo e fui até o banheiro que tinha uma banheira cheia de pétalas de rosa e velas por todo lado. Coloquei a fantasia e fiquei morrendo de vergonha quando me olhei o espelho. Sai do banheiro devagar.

- Amor?- ele estava mexendo no celular e largou o aparelho pra me olhar.

Ele arregalou os olhos.

- Alguém chamou uma enfermeira?

Ele levantou a mão e mordeu o lábio inferior. - eu chamei.

Fui até a cama onde ele estava sentado, empurrei pra que ele ficasse deitado e subi em cima dele. - Agora, eu vou cuidar de você tá bom?

- Uhum- ele disse me olhando com uma cara de safado.

A noite foi tão boa que só fomos dormir quando amanheceu o dia. Graças a Deus era sábado e eu não tinha que ir trabalhar. Olhei pro lado, Gabriel dormia igual um bebê, estava todo arranhado tadinho. Acho que acabei me empolgando. Levantei, catei a blusa dele que estava jogada no chão, assim como todas as minha roupas. Fui ao banheiro, escovei os dentes. E percebi que não tínhamos comido o morando com chocolate e nem o champanhe. Abri a garrafa, enchi uma taça e mergulhei um morango no chocolate. Fui até a cama, e passei cuidadosamente o morango nos lábios do Gabriel.

- Bom dia. - eu disse.

- Hum, bom dia, - ele disse lambendo o chocolate em sua boca.

- Tá bom?- perguntei.

- Uhum. Me da um pedaço. - Coloquei o morango em minha boca, e dei na boca dele, finalizando o ato com um beijo.

- Vamos tomar um banho de banheira? - ele perguntou.

- Só se for agora.

Ele já estava sem roupa, eu só retirei a blusa e entramos na banheira. Ele ficou de costas pra mim entre minhas pernas. Fiz carinho em seu cabelo e ele ficou alisando minha coxa.

- Eu te amo. Muito! Obrigado pela noite maravilhosa que me proporcionou.- eu disse.

- Não precisa agradecer minha princesa, você merece muito mais. Eu te amo- selamos nossos lábios

- você tá todo arranhado kkkkkk

- foi você ontem, sua gata. - eu ri e ele também.

Mais tarde, arrumamos nossas coisas e fomos embora.















Meu camisa 9Onde histórias criam vida. Descubra agora