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Parecia um sonho tudo aquilo. Eu não queria ir embora. Mas infelizmente nós já nos encontrávamos arrumando as malas. Foi o melhor final de semana da minha vida. A aquela altura eu já tinha me convencido de que eu tava apaixonada pelo Gabriel. Ele era tão fofo... Gab fez questão de ir embora a noite pra podermos aproveitar o domingo de manhã e a tarde. Enquanto ele descia com a nossas coisas, fiquei esperando deitada na cama. O celular dele estava em cima da cabeceira e começou a vibrar sem parar. Percebi que era uma ligação. O nome do contato era "Pati". Devia ser abreviação de Patrícia né. Deixei. Confesso que me bateu aquele pontinha de ciúmes não vou negar. Mas eu não ia deixar uma ligação besta acabar com o restante do final de semana que ainda tinha. Enfiei a vontade de atender no rabo e continuei deitada. A tal de Pati desistiu e o telefone parou de vibrar. Voltou a vibrar depois de uns 2 minutos só que pausadamente. Era mensagem. Foda-se vou olhar. Peguei o celular e lá estava 3 mensagens da tal "Pati".

Pati (18:50)
Oi amor, tô no Rio
Tô doida pra te ver e matar as saudades
Precisamos continuar da onde paramos na minha cama lá em Santos.

Meu sangue ferveu na mesma hora. Eu só queria saber quem era essa piranha. Imediatamente lembrei que o Gabriel tinha feito uma viagem com os pais pra Santos a uma semana atrás. Foram só 5 dias, mas pelo que eu vi deu tempo de muita coisa. Filho da mãe. Ele subiu de volta pro quarto e eu já ia conseguir desfaçar a minha cara.

- Já tá tudo pronto, bora? - ele me encarou. - Que foi barbi? - perguntou preocupado.

- Não fala comigo até chegarmos em casa. Vambora!- passei por ele como um foguete tentando segurar as lágrimas. Ele pegou o celular e desceuu logo atrás

Entrei no carro com uma cara pior que de cu. Toda hora Gabriel me perguntava o que tinha acontecido e eu ficava calada e balançava a perna freneticamente doida pra chegar em casa

- Barbara, você tá calada demais... Tá passanso mal? - colocou a mão na minha coxa.

As lágrimas que eu tava segurando desde que saímos de Angra desceu e tomaram conta do meu rosto. Merda!

- O que houve? Por que você tá chorando?- Ele parou e eu percebi que eu tava de frente pro meu condomínio. Até que enfim.

Limpei meu rosto bruscamente, como eu tava puta da vida. Que ódio. Sai do carro correndo e ele saiu logo atrás. Abir a mala e puxei minha mochila. Coloquei nas costas e entrei no condomínio. Gabriel veio atrás de mim ainda perguntando o que acontecido. Entrei no elevador e rezei para todos os santos pra naquele dia aquele elevador lerdo fechasse a aporta o mais rápido possível. Não deu certo e aquele cretino conseguiu entrar. Respirei fundo.

- Vai me dizer o que houve?

Olhei pra ele com os olhos serrados. E escutei o apito do elevador, meu andar tinha chego. É Gabriel você foi salvo pelo gongo, porque eu jurava que eu ia matar você dentro daquele elevador. Apertei o passo pro meu apartamento.

- Bárbara! - ele segurou me braço.

- Quer mesmo saber? Pergunta pra Pati, quem sabe ela te dá a resposta e até outra coisa né? Como você é falso! - Deixei uma Lágrima cair.

Entrei no meu apartamento e antes que ele dissesss algo, eu bati a porta.

Meu camisa 9Onde histórias criam vida. Descubra agora