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- Oi...- eu disse enquanto ele colocava alguns travesseiros envolta da Maria.

- E aí? - ele diz meio frustrado.

- Tá tudo bem? Notei que você tá meio estranho, sei lá.

- Tá indo. É... Eu... Posso conversar com você? Já que ri tá aqui...

- Tá, pode falar.

- Vou ser direto. Me fala, você ainda sente algo por mim?

Geleia igual um cubo de gelo. Fiquei em silêncio por alguns segundos.

- Gabriel eu...- ele me interrompe.

- Bárbara eu preciso saber. Por favor me fala. - ele disse com os olhos marejados. Eu não consegui dizer uma só palavra. Eu abrir e fechei a boca diversas vezes, mas não emiti nenhum som.

- Ok. - ele saiu com lágrimas nos olhos, descendo as escadas afobado.

- Gabriel espera! - eu levantei e corri atrás dele. Ele se agachou na árvore, pegou a bolsinha da Pandora e jogou pra mim.

- Feliz Natal! - ele se virou de costas e saiu batendo a porta. Olhei estática para o restante do povo, e Marilia sinaliza pra eu ir atrás dele. Sai correndo com a bolsinha na mão, Gabriel estava quase chegando em seu carro.

- Gabriel, por favor espera! - ele parou por alguns segundos e se virou. Seu rosto estava vermelho. Ele não disse uma só palavra. Ficamos nos encarando por um tempo. Me dei conta do presente em minha mãos. Notei que todos estavam na porta da casa olhando o que estava acontecendo. - Abre!- gritou Diego. Eu abri. Era uma caixinha preta de veludo. Com um anel dentro. Um solitário com uma pedra rosada. Fui chegando perto de Gabriel que se encostou no carro. Assim que me aproximei, ele dei um passado pra trás. Engoli seco.

- Foi você que estragou tudo! - eu disse me lágrimas depois de sua atitude.

- Me deixa ir embora...- ele disse abrindo a porta do carro.

- pera! - eu coloquei a mão em seu braço.

- Bárbara, o que você quer de mim? Eu tô me humilhando diante de você, eu sei que eu errei, mas você não vê o esforço que eu tô fazendo pra concertar. Sua indiferença tá me machucando pra caralho, não tá vendo? Você tá certa, somos tóxicos um pro outro. Ele disse entrando no carro.

- Gab, por favor. Eu aceito. Me perdoa. Eu não sabia que você também tava sofrendo com isso. - disse em lagrimas.

- tarde demais. - ele deu partida e saiu.

Reparei fundo. E voltei pra onde os outros estavam. - O que tu vai fazer? - Bruna perguntou.

- Eu vou atrás do meu homem. - tirei os saltos. - Olha a Maria pra mim? - corri em direção a meu carro. E dei partida. Tudo que eu queria era alcançar o Gabriel. Passei pela praia e vi seu carro parado. Estacionei e desci. Ele estava na Areia, olhando o mar. Ele sempre fazia isso quando estava estressado ou chateado.

- Ei? - chamei sua atenção. Ele olhou.

- Tá fazendo o que aqui?- me ele perguntou seco.

- Vim em desculpar. Você também errou. Mas eu errei mais ainda em não respeitar seus sentimentos. Eu te amo Gab, tudo que eu queria era a gente junto. - desatei a chorar. E entreguei a caixinha em sua mão. - me desculpa por tudo, te perdoo por tudo também. - Ameacei sair e ele me puxou. Logo que virei ele se ajoelhou.

- Vamos passar uma borracha nisso tudo? Casa comigo?

- SIM, EU CASO!!!!!








Meu camisa 9Onde histórias criam vida. Descubra agora