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A chuva passou eu vim para casa passei a noite inteira pensando no que a tia Dalva tinha dito que realmente eu não pensei muito nas consequências da minha maluquice. Eu surtei confesso, admito, sei disso, mas quando você conhece uma pessoa e tem uma impressão sobre ela negativa é difícil você confiar nela. Eu também gostava do Gabriel e eu não consegui dizer uma palavra sequer depois das palavras da tia Dalva meu coração ficou muito apertado e eu só abracei ela e voltei para o quarto da Dhiovanna, esperei a chuva passar e vir embora. Acordei e hoje não tinha nada para fazer graças a Deus meu pai tinha me liberado de todos os serviços possíveis já que a minha mãe disse para ele que eu não estava bem. Sei lá o jeito que a Juliana é fofoqueira é diferente. Passei o dia todo assistindo Netflix e comendo um pote de sorvete de chocolate. Ok. Tô parecendo aquelas patricinhas de filme que levaram um pé na bunda, mas foda-se. Hoje era dia de jogo a hora já tava perto e a Dhiovanna insistiu para que eu fosse, então tomei um banho e coloquei minha camisa do Flamengo um short jeans e meu vans. Entrei no carro e fui para o estádio lá encontrei com a Dhiovanna tia Dalva, tio Valdemir e o restante do povo. Fomos até o camarote e as meninas já estavam lá antes ansiosas para o jogo começar. E aí foi dada a largada né, os jogadores foram entraram no campo, a torcida começou a vibrar e quando eu coloquei meu olho no Gabriel, putz. Jogo vai jogo vem eles marcam o primeiro gol. E adivinha de quem foi? Gabriel lógico. A torcida começava a cantar a música do gabigol e ele parou de frente para torcida, exatamente onde eu tava. Levantou os braços e os punhos, aquela pose de sempre né e balançou a cabeça para cima e para baixo. Ele percebeu a minha presença no camarote e deu uma piscada. Tá. Me tremi toda, babaca. Senhor, porque criaste esse que não vale nem o chão que pisa? Que homão. O jogo acabou em 1x0 para o Flamengo. Festa na favela porra. As meninas me convidaram para comemorar na casa do Bruno Henrique e eu aceitei.

Gabriel

O jogo foi produtivo. Vencemos de 1x0. Enquanto eu fazia minha pose eu via a Bárbara. Porra, meu sonho de príncipe aquela mulher gostosa, estar torcendo pra mim, ou melhor, torcendo pra mim sendo minha mulher, puta merda, tá maluco. Pisquei pra ela que olhou roda sem graça. A noite fomos comemorar na casa do Bruno Henrique. E ela estava. Quer saber, tô nem aí, não tenho o que perder mesmo, porque o não dela eu já tenho e eu já tava com um pouco de cachaça na mente mesmo. Cheguei nela.

- Tem como você parar de ser gostosa? - sussurrei no ouvido dela por trás. As meninas saíram assim que ela se virou.

- E você? Tem como parar se ser escroto? - ela disse e ameaçou ir embora. Eu puxei ela pela cintura.

Meu camisa 9Onde histórias criam vida. Descubra agora