Beem, eu tenho uma mania de escrever fanfic com os mesmos personagens ksksks desculpa mundo, não posso fazer nada a respeito (sim, eu podia mudar os nomes, mas qual graça teria nisso? bléh) então, essa história não tem ligação nenhuma com Beyond Time, não é uma continuação, é outra história completamente diferente. Dito isso
Boa Leitura, xoxo
2001
Papai não gostava que eu me afastasse muito dele quando íamos ao parquinho, mas dessa vez, ele achou um moço para quem conversar. Peço se posso ir brincar no meu lugar favorito e ele deixa, distraidamente, sem prestar muita atenção em mim.
Levo um dos meus brinquedos favoritos no braço, era um dragão de pelúcia. Mamãe sempre falava que colocaria no lixo enquanto eu estivesse dormindo, porque ele estava muito velho, mas ela nunca fez isso.
Chego no lugar que geralmente brincava, era meio escuro aqui, já que as árvores fechavam a luz para fora. Tinham poucos brinquedos ali, mas isso que era bom, significava que as outras crianças estariam longe.
Faço meu caminho até a caixa de areia, tropeçando em algo e caindo em seguida. Meu primeiro pensamento foi chamar meu pai, mas ele estava muito longe, então olho pro joelho saindo sangue e sinto algumas lágrimas escorrerem do meu rosto.
- Por que você está chorando? - Me assusto com a voz e olhando em volta acho um menino pendurado de cabeça para baixo em uma das barras.
- Eu c-cai. - Murmuro e ele se balança, pegando impulso para voltar a ficar normal antes de voltar para o chão.
- Eu tropecei ai também. - Ele fala quando se aproxima, mostrando orgulhoso um machucado no braço. Depois ele olha pro meu, sorrindo de forma mais meiga em seguida - Olha, o seu nem está tão ruim assim.
- Mas está doendo... - Ele me oferece a mão, para ajudar a levantar.
- Pronto, você já consegue ficar em pé. - Ainda doía, mas definitivamente não era o fim do mundo. - Você parece a minha irmã mais nova, ela também cai e chora igual um bebê.
- Eu não sou um bebê. - Teimo, emburrada e ele ri.
- Eu tenho oito anos, quantos anos você tem? - As vezes eu esquecia quantos anos eu tinha. Faço a quantidade que me lembrava nas mãos, antes de responder.
- Seis.
- Viu? Ainda é um bebê. - Fico brava com isso.
- Não sou, não! Bebês não falam! - Ele me ignora, indo ver o dragão que eu tinha deixado cair no chão.
- Tá bom, você não é um bebê. - Acho que ele só concordou comigo porque não queria falar mais disso. - O que é isso?
- Meu brinquedo. - Ele logo perde o interesse nisso e deita o chão. Fico confusa. - O que você está fazendo?
- Deitando. - Isso eu já sabia. - Deite também.
- Mas eu acabei de levantar! - Ele levanta os ombros.
- Então você vai perder de ver o dragão de verdade que eu estou vendo. - Olho pra cima, desconfiada. Não tinha nada ali, além de um pequeno pedaço de céu entre as folhas e nuvens.
- Eu não estou vendo ele... - Falo sussurrando, com medo de que se for de verdade, me escute.
- É porque você não está deitada. - Acabo cedendo e deito do seu lado, voltando a atenção para cima.
- Ah, estou vendo! - Mas não era um de verdade, era apenas um nuvem que se parecia muito.
- Eu te disse. - Ainda estava em dúvida se gostava desse menino ou não. Ele era muito parecido com o implicante do meu irmão.
- Como é seu nome?
- Zayn. - Paro de olhar as nuvens, para olhar para ele.
- Zen? - Ele ri da minha pronúncia, claramente errada e tenta ensinar de novo, dessa vez falando pausadamente.
- Za-yn. - Quando consigo pronunciar algo aceitável, ele pergunta o meu.
- Aria! - Porém não tinha sido eu que tinha respondido, tinha sido o grito do meu pai, que parecia preocupado.
- Meu pai está me chamando. - Falo levantando, ele levanta também.
- Vou ir com você. - Sigo em direção a onde vim e encontro meu pai no mesmo lugar, com o mesmo homem.
- Olha, é meu pai. - Zayn fala e eu acho que está se referindo ao que estava do lado do meu.
Já ouviram falar de efeito borboleta? Mal sabia eu que aquela pequena interação, teria um efeito enorme na minha vida.
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Past - Zayn Malik.
FanficUma simples decisão de sim ou não, isso ou aquilo e até mesmo coisas que parecem insignificantes, como brincar com uma criança num parquinho, pode girar sua realidade de ponta cabeça. Essa ação, foi exatamente, o que mudou a vida de Aria completamen...