Capítulo 60: Meus meninos.

599 47 6
                                    

Boa Leitura, xoxo

Z A Y N

Vou ajudar Louis a abrir sua latinha e acabo me esquecendo de ligar pra Lucien, até ir no Instagram - sim, esse filha da mãe tinha conseguido o que a anos meu fandom queria: eu ativo nas redes sociais. - e ele postou uma foto de Matt com Chris escrito "meus meninos".

- Eu tô dizendo, olha o que ele postou. - Niall ri da minha indignação.

- Malik, pare de ser um adolescente e aja como um adulto. - Por que ele estava me dando tanto tapa na cara?.

Resmungo um "tá bom", e disco o número que Aria passou.

Quem me atende, porém, não é Luke.

- O papai falou que não quer mudar de operadora, não. - Rio quando Chris desliga na minha cara. Os meninos me olham confusos.

- O filho dele atendeu e desligou na minha cara. - Explico e ligo de novo.

- O papai disse...

- Chris, sou eu. O pai do Matt. - Ele faz um "ah". - Posso falar com ele? Onde ele está?

- Na cozinha fazendo doce com o papai. Eu estou jogando. - Concordo, esperando que ele leve o celular.

- Você pode deixar eu falar com ele? - Peço de novo, divertido.

- Já disse que eu não gosto de você? - Rio. A criança me odiava.

- Já sim, Chris. - Ele suspira.

- Tá bom, eu levo o celular. - Escuto os passos quando ele chega na cozinha. - Seu pai quer falar com você, Matt... Sim, o chato.

O que eu tinha feito para essa criança? Se Louis tivesse escutado, ele se juntaria a Christian e juntos fundariam a associação "Haters do Zayn Malik".

- Papai? - Matt atende confuso. Sorrio instantaneamente.

- Oi, Matt. Liguei pra falar boa noite.

- Então você não está mais ocupado? Está voltando pra casa? - Seu tom é animado e fico com dó de cortar a esperança, mas tinha, porque ainda faltavam uns dias.

- Ainda não. Eu chego no dia da sua apresentação. - Escuto Luke e Chris brincando no fundo e Matt concorda.

- Promete?

- Prometo. De dedinho.

- Não tem como prometer de dedinho pelo telefone, papai. - Seu tom era o tom que eu usaria para explicar as coisas para uma criança de quatro anos. Amava meu filho. - Mas tudo bem, seu dedo vai cair de qualquer jeito se você não vir. - Ele levava isso muito a sério. Rio e respondo.

- Tá combinado então. O que você está fazendo? - As vozes de Luke e Chris ficam mais baixas, então acho que ele foi pra outro cômodo.

- Cozinhando com o tio Luke. Os biscoitos dele são os melhores. Não conte pra mamãe que eu falei isso. - Teria que começar a aprender receita de biscoito e treinar pra superar isso.

Sim, eu era infantil a esse nível.

- Não vou contar. - Prometo. - O papai vai desligar agora, mas eu te ligo assim que der de novo, tá bom? - Ele demora pra responder, quando responde, sua voz está embargada.

- Tá bom...

- Ei, Matt, não chora. - Tenho vontade de voltar no próximo voo pra Inglaterra quando escuto seu soluço baixo. - Eu prometo que vou ligar mais vezes agora, mesmo que eu tenha que fazer isso no meio de uma reunião. Vou estar com o celular na mão toda hora, sempre que você quiser ligar pra mim, liga, tá bom? Pode ser de madrugada, de manhã, de tarde. Quando você quiser.

- A mamãe também pode? - Rio pela preocupação. Mas pelo menos não parecia que ele estava chorando tanto agora.

- Sim, Matt, a mamãe também pode. Logo, logo, eu estou aí de volta. Vou levar um monte de presente pra você.

- Eu quero um celular. - Eu adorava o quanto meu filho era emocional e instantâneo. Ele estava chorando a menos de dez minutos e agora já estava animado.

- Isso eu tenho que ver com a sua mãe se pode. Mas se poder, eu levo.

- Tá bom.

- Vou desligar de novo e não chora dessa vez, tudo bem? Se quiser me ligar de novo ainda hoje, estou aqui. - Ele concorda e eu me despeço. Quando desligo o celular e olho pros meninos, os dois estão me encarando divertido.

- E eu achando que ninguém poderia superar o Liam no quesito "pai babão". - Rolo os olhos pro Niall.

- Ninguém pode. - Argumento.

- Ah, pode sim. - Louis discorda. - Tive a impressão que se Matt pedisse uma casa e um jatinho particular você iria providenciar na hora.

- Ele estava chorando. - Me defendo e os dois rirem.

- Viu? Pai babão. - Louis para, de repente sério. - Se depois disso você perder uma chamada do Matt, uminha que seja, você será um ser humano morto. - Niall concorda.

- Você prometeu. - Os dois resolveram ser minha consciência hoje?

- Jesus, gente, eu sei.

- A gente sabe que você sabe. - A sexta latinha de cerveja já estava fazendo efeito. - Só estamos frisando porque agora se você perder qualquer uma, mesmo que seja porque você esteja falando com a rainha da Inglaterra, você vai decepcionar seu filho num nível.

- Astronômico. - Louis acrescenta e eu começo a perceber o peso da minha promessa. Não que eu estive planejando não cumpri-la, apenas levaria ainda mais a sério.

- Vocês estão certos. Sobre isso, não se preocupem. - Garanto. Nem que eu pendurasse o celular no pescoço com um carregador portátil, eu não perderia ligação nenhuma a partir de agora.

- Louis e Liam já pegaram o papel de padrinhos? - Niall pergunta divertido e Louis bufa.

- Você acha que a gente é lerdo a esse ponto?

- O próximo filho eu já estou me candidatando a vaga. - Tusso.

- Próximo filho?!

- Não sei como vocês ainda não estão noivos ainda. - Niall aponta e Louis concorda.

- Eu deixo Harry ser o padrinho dessa também. Mas o próximo do próximo é meu. Mesmo que tecnicamente, com Harry sendo, esse passa a ser meu também.

- Vocês estão pensando muito a frente. - Murmuro e os dois riem.

- Dou um ano.

- Pra estarem casados ou outro filho? - Niall pergunta e eu suspiro. Iam começar.

- Os dois.

- Eu dou seis meses. - Eles apertam as mãos.

- Combinado então. - Era cada amigo que eu arranjava nessa vida.

Past - Zayn Malik.Onde histórias criam vida. Descubra agora