Capítulo 16
Chuck
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Mesmo nos últimos minutos que rolavam em cima do placar, conseguimos fazer um Field Goal incrível. O passe foi digno de replay. A arquibancada explode em comemoração e o cronômetro zera, marcando o fim do tempo da última partida e nossa vitória, claro. Eu, Nate, Gibson, Thomas e todo o restante dos lebres tiram os capacetes sorrindo feito maníacos e os levantamos no ar, com um rugido em comemoração. Mesmo suados pra caramba nos despedimos da nossa equipe adversária com abraços, pulos e socos mil vezes mais animados que eles. Por estarmos jogando em casa, após a despedida, apenas vamos em direção ao vestuário.
— Esmagamos eles, porra! — comemoro quando nós quatro nos aproximamos e Thomas ri concordando com a cabeça.
— Foi de lei, eles eram muito fracos — Gibson da de ombros sorrindo e acabo rindo com o nariz.
— Seu time então, Gibson — o provoco e Gregory me envia um olhar de quem manda tomar cuidado.
Acabo rindo e quando estávamos quase entrando no vestuário, um vulto loiro se joga nos braços de Gibson, comemorando como se tivesse ganhado a melhor coisa da sua vida.
— Ahhhh vencemos! — Gretta praticamente grita animada, antes de dar um selinho em Gregory — Parabéns garotos — a loira chata olha para cada um de nós e sou eu quem a responde.
— Está atrapalhando a passagem — tento não rosnar, nem parecer ao ponto de chuta-la para longe.
— Hum — Gretta parece refletir se estava certa ou errada na sua posição e quando percebe que estava mesmo impedindo a passagem; pronuncia algo que só Gregory resmungava antes e sai da frente da porta do vestuário — Vou vestir minha fantasia e encontro com você lá na fraternidade, ok Gato?— a mesma toda sorrisos avisa à seu namorado/cachorrinho e reviro os olhos no mesmo instante em que Thomas respira fundo.
Percebo que não sou o único que ainda não caiu nesse papo chato da namorada do Gibson, no entanto Thomas também namorava a menos de um mês atrás, então não posso dizer que ele está no meu time de caras que não namoram. Nate caiu de quarto por Gretta, antes mesmo de Gibson, então ele também não conta. Entro no vestuário com uma névoa de perfumes se contradizendo e grito um; "HOJE VAI TER FESTA PORRA!", fazendo com que o vestiário todo exploda em comemoração. Thomas passa por mim e me da um tapa na nuca, indo até um dos chuveiros vagos.
*
Essa é a primeira vez que irei pagar uma garota, para fazer outra coisa que não seja; tirar a roupa para mim. A sensação, apesar de nunca ter sentido antes, é boa. Checo a hora e Brooke está atrasada. Uma vozinha irritante no meu inconsciente, insiste em dizer que ela não vai aparecer, então tento ocupar a cabeça. Pego um copo de água e entro na sala da fraternidade, também lotada. A novidade da festa atraiu muita gente, afinal não é todo dia que rola uma festa a fantasia aqui no campus. Não que eu curta isso; além dessa fantasia estar pinicando meu saco, tenho certeza que deve haver tantos rostos feios embaixo de máscaras bonitas, que decidi esperar alguma garota sem máscara aparecer, pra começar a investir no pós festa da noite. Bato na cabeça de um garoto magrelo sentado no sofá, admirando os seios de uma garota ao longe e rosno para que ele saia dali. O fracote sai no mesmo instante abaixando a cabeça e me sento em seu lugar. Levo meu copo aos lábios e não demora muito para o cara que joga no time de Handebol, que estava sentado ao meu lado, se levantar e dar espaço para que Gibson se sente. Encaro meu amigo em pé e quando ele se senta, faço uma careta.
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Talvez Desconhecidos
Romance🏆 VENCEDOR DO THE WATTYS 2021, NA CATEGORIA NEW ADULT🏆 Brooke Westton sempre teve a vida corrida e cronometrada como um mero robô. As manhãs ela trabalha, as tardes assiste as aulas de sua faculdade e de noite retorna à lanchonete onde trabalha de...