Capítulo 59
Brooke
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Entramos tentando não fazer barulho, mas na primeira oportunidade; derrubo um quadro qualquer que estava preso à parede do hall de entrada da fraternidade em que Chuck mora, ao jogar minhas costas em busca de apoio. Transfiro minha atenção do quadro no chão, para Chuck e juntos começamos a rir, sem nos importar que muito provavelmente todos dessa fraternidade ainda estejam dormindo. Chuck sem perder tempo vem em minha direção e segura minha nuca, iniciando outro beijo. Um beijo que transborda urgência. Minha mão encontra seu maxilar e nossos lábios lutam um contra o outro, em uma briga sem limites. Uma briga de mordidas, arfadas e sugadas ferozes, como se necessitássemos daquilo para respirar. Estamos nos beijando — ou o certo a se dizer seria; tentando não rasgar nossas roupas? — desde que falamos tudo aquilo um para outro no estacionamento daquele bar. Só paramos quando Riston teve que prestar atenção no trânsito e contei os segundos até chegarmos aqui... Bom, não que eu quisesse vir para cá, ainda não gosto do ar que essa fraternidade tem, mas camas grandes são melhores que sofás velhos, quando o quesito é; sexo. Uau, sexo, nunca fiquei com tanta ansiedade para trocar suor corporal e orgasmos antes, como estou agora. É Chuck, ele mexe de uma forma inexplicável com meus sentidos e faz com que todo meu mundo se chacoalhe, tal como um terremoto nível 5. Me seguro em seu peitoril com a mão livre, para ter certeza que não perderei o equilíbrio e sorriu contra os lábios do mesmo, que me guia com determinação, sem sequer precisar ver o caminho que estamos trilhando. Começamos uma dança engraçada para subir os degraus da escada, sem separar nossos lábios e sem parar de nos tocarmos. Assim como minhas mãos trilham seu corpo, como se o lesse em braille, as mãos ágeis de Chuck também me exploram, como se precisassem daquilo. Em um dado momento minhas costas encontram com uma barreira em um baque nada discreto. Disfarço a breve falta de ar que me ocorre e prendo o lábio inferior de Chuck entre os dentes sem cuidado algum. Chuck demora para abandonar minha cintura, a fim de abrir a porta atrás das minhas costas, no entanto quando sua chave encontra o encaixe na maçaneta, o mimado com uma agilidade admirável a abre e me guia para dentro do quarto, sem se importar em fechar a porta. Chuck me derruba sobre o seu colchão macio e se coloca sobre mim, conseguindo de alguma forma transformar nossos beijos em algo ainda mais bruscos do que já estavam antes. Não reclamo. Nem conseguiria. Nunca me senti tão molhada como estou agora e duvido que meus lábios me obedeceriam, caso eu realmente quisesse que Chuck fosse mais devagar. Eu não quero.
— A porta — consigo pronunciar entre um afastar de lábios e lentamente afrouxo meu aperto na sua blusa, onde estava o puxando para mais perto.
— Se incomoda? — sua pergunta soa sugestiva e eu apenas concordo com a cabeça.
— Não quero que ninguém veja como sua bunda é feia — o provoco e minto ao mesmo tempo, já que sei por experiência própria que a visão da bunda de Chuck não é nem um pouco ruim.
O mimado ri com o nariz e concorda com a cabeça, em sinal claro de que não levaria minha provocação adiante. Ofegante o observo se levantar e ir até a porta. Chuck a fecha e tira sua blusa, me fazendo puxar o ar involuntariamente. Meus olhos passeiam e admiram o físico perfeito de Riston e se antes já estava excitada, ter a visão de Chuck abrindo sua calça, é o suficiente para que eu tenha que dobrar minhas pernas sobre o colchão e apertar minhas coxas uma na outra, o observando se livrar das jeans. O mimado ao perceber minha reação, adota seu sorriso diabólico de lado e com isso tenho que guiar uma mão até dentro da minha calcinha, começando a me massagear. Chuck cai seus olhos castanhos amendoados onde minha mão se encontrava e respira fundo. No segundo em que seus olhos voltam a encontrar com os meus, seu corpo começa a se aproximar do meu e antes que ele sequer tenha me tocado, já me sinto um calor. Com uma calma repentina, Riston abre minhas pernas, que estão dobradas sobre seu colchão, apenas para se colocar entre elas, ainda de cueca. Seu rosto paira centímetros acima do meu e seus olhos permanecem focados nos meus, como se estivéssemos em algum tipo de transe. Sinto seus dedos rodearem o pulso da minha mão que está dentro da minha calcinha. Respiro fundo quando seus dedos escorregam para baixo, também invadindo minha calcinha. Ele só para quando seus dedos pairam sobre os meus e começam a me incentivar, a voltar ao que estava fazendo antes, porém dessa vez no ritmo dele. Mordo meu próprio lábio inferior e o deixo guiar minha mão. Chuck faz com que meus dedos me massageiem, a princípio de uma forma lenta, no entanto logo estamos em uma velocidade maior... Fisgo meu lábio inferior entre os dentes, porra ele sabe mesmo como fazer isso. Choramingo quando o mimado me abandona, retirando sua mão de dentro da minha calcinha, apenas para arrancá-la do meu corpo. Dessa vez — especificamente para que ele não a rasgue — levanto meu quadril, o ajudando a retirar a peça pequena. O tecido fino é jogado no chão sem rodeios. Suas mãos ágeis sobem até o botão da minha saia e ele a abre sem dificuldades. Chuck me desnuda do quadril para baixo e quando suas mãos estão na missão de abrirem botão por botão da minha camisa; guio meus dedos até seus cabelos, o puxando para outro beijo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Talvez Desconhecidos
Romance🏆 VENCEDOR DO THE WATTYS 2021, NA CATEGORIA NEW ADULT🏆 Brooke Westton sempre teve a vida corrida e cronometrada como um mero robô. As manhãs ela trabalha, as tardes assiste as aulas de sua faculdade e de noite retorna à lanchonete onde trabalha de...