— Partiu em direção ao castelo, seguindo Vossa Majestade.
O soldado relatou, cortando todas as esperanças de Hagakure. A carta em suas mãos, fina com apenas algumas palavras, deu a ilusão de pesar toneladas. Aquele era o peso do fracasso, de seu erro.
— E Bakugou? — Tooru questionou, gotículas de suor escorrendo pela bochecha — Ele está?
— Não. — O soldado negou — Assim que o senhor Hakamata saiu, Bakugou pegou um cavalo e foi na direção oposta.
— Para a muralha? — Hagakure sorriu, fracamente — Ah, está tudo dando errado.
Nervosa com a possibilidade de fracassar totalmente com a tarefa dada pela princesa, resolveu correr atrás da pessoa que ainda poderia interceptar.
— Me arrume um cavalo, senhor! — Tooru berrou, guardando a carta em seu bolso.
Tarde demais para avisar Hakamata, mas ainda poderia relatar os últimos acontecimentos a Bakugou. A princesa desconfiava de uma possível manipulação do rei, e adivinhou corretamente. É uma merda ter sido interrompida no meio do caminho, algumas empregadas domésticas começaram a agir estranhamente e não tiraram o olho dela. Por culpa delas, chegou um passo atrasada.
— Que meu senhor não seja enganado! — Tooru desejou internamente, com medo do rei voltar a desestabilizar a mente de Hakamata.
Montada no cavalo, atravessou as ruas de pedra, correndo em direção aos portões da capital. Bakugou precisava ser parado, antes de deixar a cidade e se meter em problemas. A princesa não a perdoaria, se deixasse isso acontecer.
Quando resolver esse problema, deve voltar e relatar o comportamento das servas. Na maioria das vezes, quando se juntava a elas para obter informações e bater papo, agiam como mulheres normais, fofocando sobre a vida alheia dos nobres. Ao para-la, notar sua presença e se recusar a solta-la, falando de nada importante, deixou explícito sua anormalidade.
Alguém no palácio notou sua presença, e conseguiu liga-la a princesa, mesmo, na maioria das vezes, sendo imperceptível aos olhos humanos. A aparência totalmente comum, junto de sua habilidade de ilusão e passos leves, torna de Hagakure uma serva invisível, ou deveria. Uma pessoa consegui distingui-la no meio da imensidão de servas do palácio.
A princesa Momo deve tomar cuidado, um rato surgiu em sua casa.
...
Os galhos das árvores zumbiam ao tremular do vento, o primeiro vento gelado do outono. Dentro da tribo, sem informações exteriores, Muscular começou a demonstrar sinais de ansiedade. O trabalho que recebeu, um anos atrás, é para matar e temporariamente substituir o chefe da tribo dos sapos. Mesmo um general estando preparado para enfrentar contratempos, não espera que dure um longo ano. Não exatos, provavelmente faziam nove meses. De qualquer maneira, estava enjoado de árvores.
A algum tempo atrás, ainda recebia ordens. Toga, estabelecida na vila mais próxima, trazia notícias de fora da floresta. Dabi, em tese, seria o responsável por isso. Quase todos os generais estavam em U.A, infiltrados. O motivo da falta de preocupação é inegavelmente sua arrogância em saber que os outros reinos não ousariam ataca-los. Atualmente, Muscular tem a sensação de ser abandonado. Ninguém apareceu, nem se tem o conhecimento do paradeiro atual deles.
O príncipe Shigaraki, liderando um esquadrão de guerreiros, deveria estar ocupando seu lugar. Mas, nesse meio tempo, o maldito exército de sapos ressurgiu, com uma nova líder. Os selvagens ignorantes montaram um cerco, e a partir de uma altura da floresta, não é possível ultrapassar.
Muscular atreveu-se a mandar alguns homens no meio da noite, para procurar aberturas ou pontos fracos, mas no raiar do outro dia, as cabeças deles foram jogadas aos seus pés. O ato da tribo desdenhou de sua tentativa, como se dissesse: “Era isso? Desejo sorte na próxima vez.”
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jovem guerreiro | Tododeku | Bakudeku
FanfictionMidoriya é órfão de guerra, foi vendido como escravo com 5 anos e passou a ser melhor amigo de Bakugou, um escravo exemplar que servia a mesma família. A maneira como eram tratados era visivelmente diferente. Bakugou era um bom escravo, forte, sil...