Aposta

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Na floresta, um pouco depois de saírem, Midoriya e Iida quase não encontraram ataque, parecia que o campo de baralha estava muito agitado, eles não tinha tempo para perseguição.

Iida andava na frente de maneira rápida, mas contida. Ele estava preocupado com as dores que o garoto poderia estar sentindo. Tenya queria acelerar e sair o mais rápido possível da floresta, não gostava do lugar quando anoitecia. Não sabendo se o garotinho conseguia acompanhar, ele decidiu perguntar.

— Você esta bem? Eu quero aumentar o ritmo. — Iida olhou para Midoriya, ate agora o garoto tinha dito nada, só seguia o outro.

— Eu pensei que você estava cansado, eu posso ir muito mais rápido que isso. — Midoriya sorriu e assentiu, ele não queria que se preocupassem com ele.

— Eu achei... esquece. — Iida timidamente abaixou a cabeça e voltou a olhar para frente, aumentando um pouco a velocidade.

— Eu consigo dobrar a velocidade, você consegue me acompanhar? — Izuku não se importou com o constrangimento do outro e perguntou.

— Sim. Podemos chegar junto com a retirada do exercito, se dermos sorte. — Iida concordou.

Assim que terminou de falar, ouviu barulho da arvore ao seu lado, ele olhou assustado apenas para ver Midoriya, avançando muito rápido na sua frente. Ele sorriu um pouco, e seguiu correndo atrás.

...

— O que foi, seus vermes? É só isso que vocês tem? — A comandante de 5mil homens ria sadicamente, ela liderava o ataque contra os homens de Stain, ninguém conseguia para-la. tsuyu estava na sua esquerda, ajudando com tudo que tem.

— Ei, garota da tribo! — Ela gritou, estava animada por finalmente poder se exercitar. Tsuyu olhou interrogativamente para ela, as coisas estavam muito boas, ela não entendeu o motivo do grito.

— Vamos apostar uma corrida? Sem trapacear! Quem chegar primeiro no comandante, fica com a cabeça dele! — assim que as palavras saíram de sua boca, os homens de Stain ficaram agitados.

Tsuyu assentiu, desceu do cavalo, e se preparou. Como ela luta melhor no chão, era um incômodo ficar montada.

— Não se afastem muito de mim. — Tsuyu falou aos homens de sua tribo, que estavam com ela.

Assim que ouviu que eram para começar, ela deu um impulso e subiu na parte de trás do cavalo, arrancando a cabeça do soldado que ali estava. Ela pulou entre os cavalos e avançava facilmente, isso tirou um riso de Midnight, ela sabia que essa fedelha estava escondendo sua força.

— Vamos lá, suas molengas! Se vocês perderem para o povo da montanha eu mato vocês! — Ela riu e avançou, não era hoje que ela ia perder para uma novata.

...

— Ainda não mandaram reforços, isso significa que esta saindo como o planejado. — Kirishima analisou o campo de batalha. Ele ofegava um pouco, estava dando tudo dele na intensão de chamar a atenção de Bakugou.

— Só me resta confiar no plano daquela mulher. — Bakugou falou. Ele limpou o sangue que estava em seu rosto, deu um suspiro e voltou a atacar, ele estava descontando toda sua raiva e preocupação nos soldados.

Kirishima olhou de lado, ficou um pouco triste, mas resolveu deixar essas coisas para depois. Agora sua prioridade era matar muitos homens, ate sua energia acabar.

...

Perto de uma floresta, onde geralmente ficava os estoques de comida, um pequeno esquadrão estava de plantão. Eles deveriam ficar de olho e avisar o QG (quartel general), quando movimento fosse detectado, ou os garotos chegassem.

Os homens estavam conversando sobre coisas aleatórias, quando viram uma figura vindo em sua direção. Ele corria muito rápido, isso assustou os homens. Eles relaxaram um pouco ao pensar que era Iida, mas algo não estava certo.

Onde está o garoto? Eles foram seguidos? O plano deu errado? O refém foi morto?

Eles ergueram os escudos e tomaram posição defensiva, caso algum ataque estivesse por vir. Estavam tensos ao ouvir sons das arvores, ao olhar de perto, viram um garoto de cabelos verdes. Ele saiu da floresta e pousou no chão, perto deles.

— Acho que é aqui. — O menino falou, ele estava com uma roupa grande enrolada ao corpo. Seus pés estavam descalços e machucados, seu pescoço tinha marcar obvias roxas e de mordidas.

— Iida e Midoriya? — um homem perguntou cautelosamente.

Midoriya sorriu um pouco, envergonhado. Ele recuou ao lado de Iida, se escondendo um pouco. Parecia hesitante quanto aos olhares analíticos, talvez fosse medo.

— Sim. Avise o general que eu voltei, e que trouxe o refém. — Ele suspirou e se jogou no chão, estava cansado.

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