O rei observava o banquete com um olhar entediado.
O plano de reintroduzir Yagi aos nobres foi um sucesso, não levaria muito tempo para todos ouvirem sobre, AFO certamente faria os preparativos para lidar com seu rival jurado. Estava um pouco cansado, conquistar terras é complicado. Se você for muito cruel, ganancioso e arrogante, os reinos pequenos e pacíficos não hesitarão em se juntar para sua destruição. Afinal, reis assim não tem medo de se jogar para guerra, e ninguém é tolo o suficiente para deixar isso acontecer, resultando na perda de suas terras.
O rei claramente pensou sobre isso, e o mais prudente a fazer nesse cenário é manter seu reino com a moral baixa e usar a tribo como escudo, colocando-os como ameaça aos olhos dos outros reinos. O povo sapo sempre foi excelente, todos elite em combate, foi bom que no passado essa poderosa força se mantivesse pacífica. Mas, ao se jogar no campo de batalha, se colocando como destaque, atrairá destruição. Uma prova disso é a aliança, que por si só bastou para dividi-los. A gloria que o rei pretende forçar aos sapos será o suficiente para tira-los do mapa.
Quando o reino viran¹ for destruído, os pequenos reinos se juntarão para eliminar a tribo sapo. As duas maiores potências que circulam o reino U.A serão destruídos, acabar com o resto não seria um problema. Bom, pode não necessário matar o povo sapo se conseguir passar a liderança deles ao garoto chamado Midoriya. Ter eles como soldados de elite facilitaria muito suas futuras conquistas, esse menino escravo surgindo foi uma nova luz ao rei.
— Majestade está de bom humor. — Hakamata sorriu suavemente.
— Ah? — o rei pareceu surpreso — Eu o ignorei?
— Não é nada. — Hakamata riu gentilmente — Apenas pedi para tomar uma taça de vinho com vossa majestade.
— Claro, eu adoraria. — O rei sorriu de volta e pegou sua taça — As concubinas podem voltar aos seus quartos agora.
As mulheres que estavam sentadas com o rei suspiraram baixinho, relutantes em se retirar. A rainha-mãe não é estúpida e sabia sobre o relacionamento dos dois homens, sem dizer nada expulsou as mulheres e saiu também.
— Sente-se. — O rei convidou, apontando para a cadeira onde a rainha estava sentada.
— Não é apropriado. — Hakamata sorriu superficialmente — Minha posição é política, não sou da família.
Ao ouvir isso o rei tricotou as sobrancelhas, levemente chateado. O conselheiro estava certo, a etiqueta não permite isso. Mas, para o rei, Hakamata é seu parceiro.
— Então, vamos caminhar? — O rei se levantou, liderando o caminho.
Ao verem a ação do rei, um grupo de servos correu para pegar bebidas e frutas para que o rei e seu convidado ficassem entretidos. Vendo a agitação deles, o rei apenas fez um sinal para se manterem longe e não atrapalharem. A distância deles não era grande, mas impossível de se ouvir a conversa.
— Meu rei, o general Aizawa pede desculpas por não comparecer... — Hakamata começou a falar, pensando apenas em assuntos importantes.
— Sem assuntos políticos hoje, best jeanist. — O rei resmungou, chateado por seu parceiro o tratar apenas como um rei.
— Majestade? — Hakamata ficou confuso com o tom carinhoso do rei, geralmente isso só acontecia entre quatro paredes. O banquete estava repleto de pessoas que sabiam leitura labial, falar no momento sobre assuntos pessoais é imprudência.
— Fiquei pensando sobre o futuro... — o rei parecia estar com o pensamento distante — quando for imperador, poderei finalmente te fazer meu rei consorte. As concubinas podem ser dispensadas, já que faz anos que não as toco...
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jovem guerreiro | Tododeku | Bakudeku
FanfictionMidoriya é órfão de guerra, foi vendido como escravo com 5 anos e passou a ser melhor amigo de Bakugou, um escravo exemplar que servia a mesma família. A maneira como eram tratados era visivelmente diferente. Bakugou era um bom escravo, forte, sil...