Yo!
Relembrando rapidinho:
No último capítulo, Deku leu a carta de Bakugou descobrindo sobre o noivado. Tsuyu está a caminho do campo de batalha, e aizawa começa a descobrir coisas tensas sobre a igreja e o passado de Midoriya....
O barulho de passos frenéticos e o som de aço contra aço acordaram Jirou. Havia muitas vozes, sons de luta e pedidos de ajuda. Atualmente, ela está presa dentro de uma carruagem que parecia uma jaula de circo que é usada para transportar animais. As grades permitiam uma visão clara dos arredores. O brilho das tochas no horizonte denunciava o grande número de guardas e invasores. O homem, que guardava a porta da jaula, segurava um escudo e uma espada em mãos, sem tirar os olhos da luta.
— O que está acontecendo? — perguntou Jirou, com a voz falha e rouca.
— São intrusos, altamente treinados. — respondeu o homem honestamente. — Aparentemente, estão aqui por sua causa. Existem muitos que desejam sua morte agora. O fato de você não ter mais a proteção da coroa te deixa vulnerável.
— Você quer dizer as influências que motivam o príncipe Shindo? — Jirou desdenhou, tossindo um pouco. — Aquele idiota deve pensar que sou o cérebro por trás da princesa, criando toda essa confusão. E o covarde está tão assustado que mandou soldados atrás de mim.
— Insultar a família real é um crime. — lembrou o guarda, não refutando a afirmação de Jirou.
— Adicione na minha ficha criminal, já que é um crime que eu cometi de verdade, para variar. — Jirou sentou-se cansada e sonolenta.
O homem sorriu com sua resposta, se fosse outro guarda, ela definitivamente não falaria nesse tom casual. Jirou não tem uma relação amigável com seus antigos colegas de trabalho, exceto por esse homem. No passado, ele foi acusado injustamente de roubar um nobre. Ninguém tentou argumentar a seu favor, apesar de ter um álibi. Os outros guardas não queriam se envolver, por medo de arranjar problemas. Jirou, por outro lado, defendeu sua vida, e até ousou chamar o nobre de estúpido. Depois disso, o homem sempre sentiu que lhe devia a vida.
Os dois não são exatamente amigos, Jirou está quase sempre na presença da princesa, se entrosar é complicado. Nas poucas vezes em que se encontravam nos corredores, eles sempre trocavam algumas palavras. Apesar dos encontros serem raros, Jirou sempre demonstrou nutrir um profundo carinho e respeito pela princesa Momo. Como era algo evidente, quando ela foi acusada de tentativa de assassinato, ele foi um dos poucos que não acreditou na acusação.
Durante todo o tempo em que Jirou foi torturada, ele tentou formas de ajudá-la. Jirou não é tão querida pelas pessoas, e muitos guardas gargalharam com sua queda. A maiorias dos guardas detestavam Jirou, por causa da atitude superior. Eles sempre mantiveram a cabeça baixa, por causa da proteção da coroa. Agora que ela está desprotegida, eles não precisam mais esconder a hostilidade e as segundas intenções. Para defendê-la deles, o guarda se ofereceu para escoltar a carruagem em segurança até o presídio. É a única coisa que poderia fazer para retribuir, mesmo que seja pouco.
— Me de uma arma, eles vão passar pelas nossas defesas. — Jirou observou, mesmo cansada — Eu prefiro morrer lutando.
— Não, me perdoe. — O guarda suspirou — Eu seria considerado um traidor, não posso arriscar.
— Então eu espero que você lute bem, os guardas não aguentarão muito tempo. — Jirou escorou o corpo nas grades, sem insistir. Não quer arrastar outra pessoa inocente pra essa confusão.
Provando estar certa, um mercenário passou pela linha de defesa, seguido de outro, e outro. Os poucos guardas ao redor foram mortos por flechas, sobrando o homem protegendo Jirou. O guarda tomou posição de defesa, esperando a chuva de flechas. Ao contrário das expectativas, não houve ataque. Da multidão, duas figuras se destacaram. Os dois vestiam capuzes, um arqueiro e um espadachim. Os mercenários ao redor não avançaram, na verdade, abriram espaço. Ninguém se aproximou da carruagem.
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jovem guerreiro | Tododeku | Bakudeku
FanfictionMidoriya é órfão de guerra, foi vendido como escravo com 5 anos e passou a ser melhor amigo de Bakugou, um escravo exemplar que servia a mesma família. A maneira como eram tratados era visivelmente diferente. Bakugou era um bom escravo, forte, sil...