Ridículo

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A serva entrou silenciosamente na sala e espiou Hakamata na cama com cautela. O homem, que estava cochilando, abriu os olhos e a observou diretamente. O sorriso no rosto dele floresceu, mostrando sua felicidade.

— Você realmente foi promovida? — perguntou sorrindo.

— Sim. — a serva ofereceu um sorriso — Mas, senhor, eu não quero subir mais. — a garota tremeu de medo.

— Eu já falei com a princesa, logo a igreja e alguns nobres se colocarão contra a regra de cortar a língua dos servos próximos ao rei. — Hakamata confortou com um sorriso gentil.

— Não é arriscado? O rei faz isso para evitar que falem sobre assuntos internos, é muito fácil de atrair a desconfiança dele. — a menina se apressou preocupada.

— Se ele quer manter tudo em segredo precisa cortar as mãos dos servos também, sempre tem uma maneira de transmitir informações. — Hakamata balançou a cabeça sem de importar — Deixando isso de lado, já preparou as aulas da princesa? Contou a ela sobre os pensamentos do rei?

— Sim, senhor. — a serva sorriu — A princesa e madame Jirou demostraram sua compreensão e agradecimento com poucas palavras.

— Ótimo. — Hakamata sorriu orgulhoso de sua aluna — Alguma notícia sobre o príncipe?

— O príncipe parece estar tentando largar a bebida. — A menina relatou — Ouvi rumores sobre ele querer a coroa, principalmente agora que anunciaremos guerra total com o reino de AFO.

— Ele vai tentar disputar a coroa? — Hakamata franziu os lábios — Isso é ruim, por ser homem é natural que fiquem do lado dele.

— Tem mais, senhor. — A menina sorriu um pouco — O príncipe voltará a morar no palácio.

— Parece que as coisas vão ficar bem animada por aqui. — Hakamata riu, um pouco preocupado — Volte, Toru, ou algum criado pode acabar esbarando em você.

— Sim, senhor. — A menina se curvou e se retirou em silêncio. Hakamata suspirou admirado, sempre se surpreendia com as habilidades da menina de parecer invisível.

...

No seu terceiro dia na mansão Hakamata, Midoriya já demostrava grande evolução em sua leitura. As poucas coisas que aprendeu com sua antiga jovem mestra brilhavam em sua mente fazendo tudo mais fácil. Bakugou suspirava vez ou outra em admiração, isso sempre arrancava risos baixos do garoto.

Nessa tarde, Bakugou organizou o café na mesa do lado de fora. Todo o pátio era gigante, Midoriya sempre se sentia estranho. A pouco tempo os dois dormiam com os porcos, e hoje em dia Bakugou desfruta do luxo. Sem falar dele, que ganhou uma casa para chamar de sua e uma família. Isso tudo em menos de um ano, era realmente uma loucura sem fim.

O seu melhor amigo estava atualmente sorrindo enquanto servia xícaras de chá, Midoriya não conseguiu evitar de rir ao pensar que os dois pareciam duas damas fofocando. Seu riso chamou atenção do homem, que levantou um sobrancelha curioso.

— Qual a graça? — perguntou suavemente.

— Tudo está tão diferente. — Midoriya não contou sobre sua zombaria e desabafou — Até você se tornou tão doce.

— Apenas com você. — Bakugou sorriu de lado, bajulando Midoriya.

— E se tornou tão bom com palavras. — Midoriya corou — Deve ter treinado muito com outras pessoas para se tonar tão sem vergonha!

— Isso é... — Bakugou se aproximou com um sorriso sapeca — ciúmes?

— Kacchan! — Midoriya pegou um lenço que estava por perto e arremessou em Bakugou, que gargalhou divertido.

jovem guerreiro | Tododeku | Bakudeku Onde histórias criam vida. Descubra agora