Hakamata ficou bem satisfeito com as lutas. Foram apenas 3 partidas, as disputas entre os dois eram acirradas e longas. Todoroki foi o ganhador. Bakugou ficou tão irritado com a derrota que quebrou a mesa que Hakamata tomava seu chá com um soco. A atitude fez Hakamata muito chateado pela falta de controle do aprendiz.
Depois disso, o jovem estressado não saiu do quarto. Por um tempo Hakamata ficou preocupado, mas ao ouvir barulhos de espadas vindo dos aposentos de Bakugou, sabia que ele estava treinando duramente. Shinsou quase chorou de felicidade ao ser dispensado dos deveres como professor por um tempo, nem fez questão de esconder o alívio.
Poucos dias depois disso, Aizawa enviou uma carta ao conselheiro do rei, avisando sobre o garoto sapo. Era apenas um relatório que próprio rei o obrigou a fazer, já que estava de olho no menino. Desde que o rei ficou sabendo sobre o massacre na floresta feito por Midoriya, ficou extremamente interessado no garoto, e ao vê-lo pessoalmente, como seu sorriso e rosto inocentes, desejou fazer dele seu aliado. O rei achava que os dois eram parecidos, bons atores que conseguiam fazer qualquer um confiar, era por isso que o queria. O plano dele se baseava em tirar Tsuyu do comando da tribo, colocar Midoriya em seu lugar e fazer dele seu braço direito. Assim a tribo faria parte de seu exército, e a floresta, que ouviu ser rica em minério e sal, pertenceriam a ele.
O general deixo obvio seu desgosto pelo plano do rei, avisando e alertando que daria muito errado. Mas mesmo aconselhando o rei varias vezes, não deu em nada. Hakamata estava exausto, não dedicaria mais seu tempo e esforços nisso. Se o rei quer tanto se suicidar ao provocar o povo sapo, que vá em frente. Sempre gostou da princesa Momo e admira infinitamente a inteligência da moça, se o rei morrer, ajudaria ela a subir no trono.
— Senhor. — um soldado entrou pela porta da biblioteca as presas — O rei pede por seus conselhos.
Hakamata sorriu, mas suspirou por dentro. Nem em suas férias o rei o deixava em paz, se sentia quase como um escravo.
— Estou a caminho.
No palácio, o Rei se sentou no trono magnífico que parecia extremamente desconfortável.
— Quero saber sobre Aizawa. — o rei falou, sua voz suave.
— O general diz não achar a ideia boa, ele pede para vossa majestade pensar melhor. — Hakamata abaixou a cabeça e relatou.
— É uma ordem, deixe isso bem claro a ele. — o rei sorriu despreocupado.
— Sim, meu rei. — Hakamata respondeu simples, não queria discutir.
— A cerimônia de premiação do exército foi organizada? — O rei apoiou o queixo nas mãos.
— Sim, majestade, será realizada em três semanas. — Hakamata suspirou aliviado, resolveu esse assunto ontem.
— Avise os participantes. — o rei ordenou — O povo sapo não poderá comparecer, mas quero comunicar a todos sobre os feitos deles e, obviamente, demonstrar minha gratidão. Faça um discurso emocionante e leve até meu quarto, para que eu passa praticar.
Hakamata sentiu a boca ficar amarga, esse rei sempre tentava parecer o mais bondoso e gentil do mundo. Quem vê apenas a superfície não consegue entender o quão manipulador, cínico, cruel e ganancioso seu rei pode ser.
— Como quiser, Majestade.— Best jeanist. — O rei chamou suavemente. Hakamata sentiu todos os pelos do seu corpo ficar em pé, resistiu fortemente ao impulso de sair correndo. Odiava quando o rei o chamada assim, e gostaria de esquecer esse maldito apelido.
— Sim, meu rei? — perguntou forçando sua voz a não demonstrar seu desconforto. Sabia exatamente o que viria a seguir, e não desejava aquilo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
jovem guerreiro | Tododeku | Bakudeku
FanfictionMidoriya é órfão de guerra, foi vendido como escravo com 5 anos e passou a ser melhor amigo de Bakugou, um escravo exemplar que servia a mesma família. A maneira como eram tratados era visivelmente diferente. Bakugou era um bom escravo, forte, sil...