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Dominic

— Hey, garotão! - nem me dei o trabalho de olhar para a pessoa. Ully, minha ficante sem compromisso, como ela tanto gosta de dizer em qualquer oportunidade. – Esta bravo comigo? - ela deu a voltada no ringue, passando pelas as cordas.

— Estou ocupado não esta vendo. - desviei dela.

— Dom.  - choramingou. Todos que ainda estão na academia, nos olham.

— Ully, mulher. Me deixa em paz.

— Sempre fica emburrado, quando fico com outra pessoa. Mas caso não lembre, irei fazer isso agora por você. - parou bem na minha frente, com as mãos espalmadas no meu peito. – Nada de compromisso. Só sexo. Bem gostoso por sinal. Então, não tenho compromisso com você. Nada de cobranças, ciúmes nem qualquer outra coisa que esta passando pela sua cabeça, agora. - tocou com a ponta do dedo na minha testa. Me esquivei.

— Engraçado. Por que é sempre você que vem atrás de mim, com esse mesmo papo. Ully, - Cruzei os braços ficando mais perto dela – Me fale, quantas vezes fui atrás de você, nesse tempo que como você própria diz, "sexo sem compromisso" quantas vezes cobrei fidelidade, respeito e amor?

— Não estamos falando de amor aqui, Dom! - esbravejou me empurrando.

— Ótimo. - vi elas piscar sem saber muito o que dizer.

— Já que resolvemos aqui, nosso lance. Estou com fome. Me leva a algum lugar legal. - se insinuou toda.

— Não.

— Por que?

— Esse seu showzinho - gesticulei para o ringue e alguns gatos pingados. – E o mais importante, tenho que jantar com minha família. - ela bufou.

— Quando que vai sair da barra da saia da sua maldita família?

Ow! - ouvir Stanley a repreender ao fundo.

— Olha como fala da minha família. - lhe apontei o dedo calmamente.

— Nunca me põe em pri... - ela se calou.

— Se você é um ser humano que não da o devido valor, aos seus, o problema já não é meu. E só pra deixar sua precária cabecinha livre de tudo, de mim e exclusivamente da minha maldita família, acabamos aqui. Não me procure mais.

— Dom. - sua voz transmitiu pura súplica. Ela se segurou nos meus braços.

— Não.

A conversa disse demais presentes se seguiram, estavam apenas nos ouvindo. A maioria dos rapazes não gostam muito da presença da Ully aqui. Confesso que até eu não gosto muito.

(. . .)

A maioria dos meus amigos não entendem n fazem questão de entenderem, o por que de terminar a escola eu ainda ficar com a minha família. Eu gosto, amo a minha família, então por que eu iria embora? Não ficarei morando com a agitada e doida dos Martin Campbell, mas o máximo que nossos juízos aguentarem. Agora mesmo, meu irmão não para de me importunar, com o caso da academia.

— Tinha que ver a cara dela. - gargalhou – Impagável.

— É. Eu vi. - falei um pouco desanimado.

— Qual é? Que cara é essa? Se livrou da maior sanguessuga de Portland.

— Não fala assim. - Ully é bem complicada, mas merece respeito. Ela é uma mulher independente, sem muito filtro nem respeito algumas vezes, mas isso não quer dizer que deva trata-la da pior forma possível.

— Cara...

— Não. Não fale nada. - virei uma curva, já avistando a nossa enorme e agitada casa.

A novel about usOnde histórias criam vida. Descubra agora