A novel about us

forty-five

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Depois que  o Dom foi embora fechei a porta atrás de mim, passei a mão no rosto  respirando fundo, caminhei até a cozinha e fiz um café esquentei o leite, até hoje eu não gosto de café puro só se for com leite.

— Por que eu ainda tô usando isso? Melhor me livrar disso. — disse olhando para a minha mão e vi a aliança de namoro arranquei ela e  joguei no lixo, após o café ficar pronto coloquei a a garrafa na mesa, peguei um bolo e coloquei na mesa, algumas outras coisas, me sentei e tomei meu café da manhã.

Depois de tomar o meu café da manhã fui até o meu quarto, tinha algumas mensagens do Stanley, conversei com ele, lhe contei em detalhes tudo que tinha acontecido ele sugeriu uma viagem para esquecer um pouco os problemas com os haters e o Stefan, como eu pude ficar com ele por dois anos? Fui tão cega. A Hope e o Stanley me alertaram, mas eu não os escutei.
Uma viagem agora seria bom, não tenho compromissos que eu não possa remarcar ou cancelar. Mandei algumas mensagens para meu agente e chefe de equipe, para arrumar tudo para mim. Ser famosa e ter dinheiro tem suas vantagens. Mesmo assim, tem coisas que não deixo de fazer, como meu café da manhã que acabei de fazer.
Limpei a cozinha a deixando organizada, a tela do meu celular brilhou, Stanley se ofereceu para me fazer companhia como um bom amigo faria e ele é. Falando em dinheiro e ser famosa, vou no avião particular do meu pai. Nesse momento privacidade e reclusão e uma boa.

.....

Acordei com o barulho do despertador, olhei as horas,após desligar ar o despertador são cinco da manhã me levantei da cama, indo até o banheiro, tirei a roupa que eu estava usando e  entrei de baixo do chuveiro, senti a água quente caindo sobre a minha pele depois de desligar o chuveiro me enrolei na toalha, fui até o meu guarda roupa, peguei um vestido azul claro e minha langerie branca, vesti depois procurei por um tênis confortável o calcei, arrumei o meu cabelo, peguei meu celular minha mochila e minha mala e sai do quarto, peguei a chave do meu apartamento que junto estava a chave da casa dos meus pais em Santorini, caminhei para fora e fui até o elevador, apertei o botão do andar do térreo.

— Stanley tem razão eu preciso dessas mini férias. — meu celular apitou desde ontem de manhã ele está assim não para de apitar, olhei para o aparelho e liguei a tela era mais uma notificação de um site fofocas, exclui a notificação, quando por fim cheguei no térreo o táxi que eu tinha pedido estava a minha espera olhei as  horas no celular já era cinco e meia.

— Bom dia senhorita. — o taxista disse colocando minha mala no porta malas.

— Bom dia, direto para o aeroporto por favor. — ele concordou com a cabeça sem dizer uma palavras, foi melhor assim  eu não ia saber responder as perguntas agora.

Quando o carro finalmente parou na frente do aeroporto, paguei ao taxista. O homem abriu o porta malas e peguei minha mala, combinei de encontrar com o Stanley dentro do aeroporto, mas assim que entrei não foi o Stanley que eu vi foi o Dom, mas talvez o Dom tenha vindo trazer o Stanley me aproximei do Dom.

— Bom dia, Mia, o Stanley não vai poder ir, a Maggie não está bem. — ele deu um meio sorriso.

— Ah! O que ela tem?

— Ele não sabe, ela estava quase colocando as tripas todas para fora, as quatro da manhã. — fiz uma careta quando o Dom disse.

— Espero que ela fiquei bem.

— Eu também. Vai ter que se contentar comigo.  - o olhei de cima a baixo rapidamente, não será um grande sacrifício – Então vamos fazer o chekin?

— Não vai ser necessário, vamos no avião particular dos meus pais. — disse e ele concordou com a cabeça.

Peguei a mala e fui falar com o segurança, após isso ele nos levou até onde estava o avião, guardaram as nossas malas e entramos no avião.

— Para onde estamos indo? O Stanley não me disse para onde vocês iriam.

— Ah claro, estamos indo para Santorini. —  nos sentamos  nas poltronas do avião,  peguei uma coberta que tinha ali, ainda estava cedo e estava frio me enrolei — Dom? — ele olhou para mim — Se quiser se enrolar tem cobertor ali. — apontei para a parte de cima e ele olhou na direção que eu apontei.

— Ah, okay obrigado por avisar, como você tá?

— Ah… – escolhi os ombros e olhei para os meus pés — Estou um pouco mal com tudo isso.

— Eu entendo.  - disse olhando pela a janela do jatinho. Vamos decolar em alguns minutos.

— Entende? Teve algum término complicado? - ele ficou me encarando por um tempo sem dizer nada.

Tá, esse término complicado dele…esse silêncio quer dizer, que foi nosso término?

— Nunca namorei.

Isso é um sim.

Rir para descontrair um pouco.

— Sério que nunca namorou?

— Qual a surpresa?

— Surpresa nenhuma na verdade. É só que… - fiz uma pausa – Você é bonito, inteligente, bem relacionado como que… - me calei.

— Ninguém nunca me cativou a esse ponto.

Balancei a cabeça confirmando. A comissária de bordo nos ofereceu alguns coisas, não quis nada, não estou com ânimo para nada agora. Dom, aceitou mimosa. “Me faz lembrar da minha avó.” Ele disse.

— Suas expectativas devem ser muita altas.

— Não. Não saio procurando mole uma qualidade e defeitos. Só não aconteceu. - a comissária lhe entregou mais uma taça.

— Até agora.  – Dom parou com a taça no ar, me olhando. O que falei? – A Luna. Estão juntos, né?

— Não exatamente.

— Como “não exatamente” funciona? - ele riu, fazendo um barulho anazalado.

— Sexo casual. Quando podemos e queremos.

Eu não deveria ter tocado nesse assunto. Não gostei da resposta e do jeito tranquilo que ele falou.

— Está funcionando? - Dom não disse nada – Como faz para não se apaixonar? Da primeira vez, não deu certo com a Ully.

Ele finalmente me olhou nos olhos.

— Não tem muito controle quanto a isso.

— Nenhum controle, na verdade.

Seus olhos me varreu inteira, até parar no meu peito. O colar que lhe dei a outra metade. Ele tomou o último gole da mimosa, puxou as mangas do seu suéter, o que fez mostrar seu pulso. Em um, está o relógio, no outro duas pulseiras, uma delas está com o pingente, metade do meu. Virei meu rosto para o lado, assim disfarçando meu sorriso.