sixty-five

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Dom…

— O que você tem? – Stanley sentou ao meu lado.

— O que? – bocejei.

— Isso! – apontou para mim.

– Parece que um caminhão passou por cima dele. – Roger disse. Estamos numa vídeo chamada e vínhemos para o clube. Uma vez por mês aos domingos.

— Pessoalmente não. – Stanley próximos seu rosto do meu, lhe empurrei.

— Eu estou bem. Vocês que… – bocejei de novo.

— Ai!  – meus dois irmãos disseram ao mesmo tempo.

— Foi em alguma festa com a Mia? Ontem foi o aniversário dela. – Stanley falou ficando de pé e se alongando.

— Não teve festa.

— Eles fizeram a festa. – meu irmão mais novo disse rindo.

— Então, já estão nessa fase? E o papo de “ir devagar”.

— Estamos indo devagar.

— Stan, ir devagar não tem nada haver com celibato, seu tapado.

— Eu sei. – ele parou de se alongar e voltou a sentar do meu lado. – Roger e não tão inocente Roger, pensa comigo, eles passaram um tempo longe, “voltaram” mas num momento delicado pra ela.

— Entendi seu ponto.

— Parem com esse assunto, estou bem aqui com vocês.

— Pelo menos não estamos inventando. –Roger disse dando de ombros.

— Nem falando pelas as costas. – Stan completou.

— Estamos indo devagar sim. No tempo dela.

Stanley começou a rir feito uma hiena, as com as pessoas que estão próximas começaram a olhar.

— Estou aí estou com vergonha. – o mais novo da gente disse.

— É. – coloquei a mão sobre a boca dele – E o que é tão engraçado?

— “No tempo dela” – fez uma imitação fuleira da minha voz – Você está de quatro por ela.

— Corrigindo, sempre esteve. – Roger também riu.

— Da pra pararem.

— Não somos contra. Não mesmo. Vocês tem do lado de vocês, os maiores fãs.

A zoação deles continuaram, não me incomoda. É verdade cada palavra do que disseram.

......

Acabei de chegar do trabalho, mais um dia cansativo de papeladas, burocracia e mais um pouco de burocracia. Retirei o paletó e o colocando sobre o sofá, desabotoei o punho da camisa,  tirei a gravata, desabotoei alguns botões.

Maggie chegou, logo atrás dela Luna. Cocei a cabeça.

— Oi, Dom. Chegou do trabalho. - Maggie disse vindo até mim.

— Dominic. - Luna sorriu.

— Oi. O que…

— Vou pegar o que te falei. - Maggie saiu.

Ótimo, uma armação.

— Vai lá. - Luna se sentou.

— Quer alguma coisa enquanto espera? Água, café, refrigerante? – falei no automático.

— Tem gin?

Ela sabe que tem.

— Tem.

— Um gin com tônica pra mim está ótimo. – sorriu.

A novel about usOnde histórias criam vida. Descubra agora