twenty-seven

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Hope....

Ta!

Acabei de presenciar uma briga. Foi épico, se não fosse tão trágico já que minha melhor amiga era uma das gatas selvagens.

Ok.

A minha reação foi ficar sem reação. Já tinha vista algumas brigas de meninas e tal, mas desse jeito não. Não foi aquela coisa de puxar cabelo e arranhar. Não. Mia praticamente jogou Ully no chão. Tapa forte, soco.

A parte pior disso, é ter que explicar para minha mãe. Eu por exemplo, a única vez que briguei, foi no jardim de infância, a cobra da Amber pegou meu lanche é jogou no chão, o que eu fiz? Bom, na hora nada, sou das que gosta de comer frio, então, esperei ela ficar sozinha, e isso durou dois dias, obra do destino ou não, ela estava ajoelhada seu cadarço tinha desfeito o laço, o que aconteceu, bom, lhe chutei a cara. Em minha defesa, era um sanduíche muito bom que minha mãe tinha feito, e naquele dia era meu aniversário. Sendo assim, ela pediu. Fiquei de castigo, além de uma bronca sem tamanho. Não somos adeptos a violência física. Nenhum tipo na verdade.

Então...quando Dom parou p carro, sentir meus pulmões prestes a me deixarem. "Cuida da Mia" É o que sempre minha mãe diz, mesmo ela sabendo que eu preciso ser mais cuidada que a Mia.

Olhei para meus irmãos, que já passaram por isso mais vezes que eu, e, para meu alívio, a cara deles é igual a minha. Pelo menos não só eu tenho medo de morrer jovem.

— Que cara é essa? - Mia perguntou quando saímos do carro.

— A minha normal, ué!

— Então, deve esta com problemas. - ela falou olhando para Stanley, que continua sério.  – Nossa gente.

— A mamãe deve esta esperando a gente. - falei.

— Já é tarde. Tia Rebecca esta é dormindo. - Mia disse.

— Ela presente essas coisas. - Dom falou, ele ainda esta sujo de sangue, não sei por que. Isso só vai alarmar a mamãe.

— Algum de vocês ligaram pra ela?

— Não, Mia. O Dom brigou uma vez, chegamos em casa mais tarde que isso, ela estava sentada na sala disse, "foi divertido não? ". - Stanley contou pausadamente.

— Que exagero. - Mia disse rindo.

É exagero mesmo. É que ela só dorme quando a gente chega, então ela já ver tudo.

Stanley....

Perdi a hora exata, em que a Mia deu uma cotovelada no meu irmão. Quem em sã conciencia vai por trás de alguém numa briga. Mas claro, com o amor dele no meio. Os dois amores! Dom e seus dois amores. Rir com esse pensamento.

A pior parte é que vai sobrar pra mim. Eu que estava responsável por elas duas. Droga!

Ser responsável não é comigo, na primeira oportunidade de mostrar meu valor...o que? To só no drama. Acho que foi toda essa briga por um cara. Credo. Nunca quero esta nessa situação.

— Então...eu tenho desculpa de ser adotado. - falei antes de entramos em casa. - tenho mais defeitos que vocês, que são da mesma fábrica.

— Deixa de ser idiota. - Hope me socou no braço.

— Qual a sua, não limpou esse sangue. - toquei no nariz do meu irmão, que berrou.

— Cala a boca. Se ela não estava acordada, acabou de acordar. - Hope sussurrou alto. Ela não tem noção de nada.

Entramos pela a porta dos fundos, e lá estava a nossa mãe, encostada na bancada, meu pai ao lado dela.

— Choveu muito hoje. Dai, vimos mais cedo, o plano era ver o nascer do sol, tendo em conciência...acho que essa é a palavra, hum que amanhã que no caso é daqui a uns minutos, é sábado. Mas choveu né, e...e um guachini apareceu, assim –  levantei as mãos – as meninas todas gritaram. – puxei Mia e Hope para a minha frente – Foi um escândalo só. Sacudindo as mãos no ar. Hope  grande do jeito que é tropeçou, nessa coisinha minúscula aqui – apoiei o queixo na cabeça da Mia – caíram, rolaram no chão.

A novel about usOnde histórias criam vida. Descubra agora