A novel about us

forty-eigth

No dia seguinte

Ainda bem que eu optei em sair de casa de vestido, por que meu Deus tá um calor danado aqui em Santorini.

— Ali a lojinha que eu te falei ontem a noite. — disse e segurei na mão do Dom automaticamente, puxei ele até a lojinha, onde tinha várias coisas artesanais.

— Que fofa essa loja. — ele disse pegando em um elefantinho feito de maneira muito fofo.

— É sim e vamos levar isso. — disse apontando pro elefante nas mãos dele.

—  Tem certeza Mia? — ele perguntou olhando para o elefante.

— Sim. — peguei uma cestinha e coloquei o elefante — Vem,  vamos vê mais algumas coisas. — disse entrando em um corredor onde tinha alguns porta retratos lindos, uns de família, amizade e amor peguei um de cada.

— Mia não e melhor comprar o que realmente vai usar?— Dom perguntou olhando para mim.

— Mas eu vou usar isso, e o elefante vai ficar do lado da minha cama em Nova York. — fomos para um outro corredor.

— Tudo bem, é só não exagerar. - olhei para ele rindo – Sou um não consumistas ou melhor, aprendi a…

— Relaxa Dom. Eu sei como a sua mãe lhe passou. “Não é melhor ajudar outras pessoas do que esbanjar sem necessidade?” — rimos. Depois disso as compras foram mais tranquilas, quer dizer, quando o objeto não mostrava que teria serventia ele balançava a cabeça devagar. Por fim fomos até o caixa pagamos, pegamos as sacolas e saímos da lojinha.

— Esse  lugar é tão lindo. — Dom disse olhando as casas em volta.

— Sim. Eu amo esse lugar, mesmo não vindo muito. Acho que depois dessa viagem, irei colocar uma meta para mim mesma de vir aqui todo ano, ou ano sim ano não, afinal a outros tantos lugares incríveis que ainda não conheci. — disse sorrindo — Ah, depois vamos comprar algumas coisas no mercado, não vamos comer todo dia no restaurante né?

— Verdade. Ja estava esquecendo. Vamos lá agora ou depois ?

— Podemos ir depois, quando voltarmos para casa. Passamos no mercadinho que tem lá perto.

— Okay. — puxei o Dom até uma escada e subimos, me encostei no muro onde dava para vê quase a cidade toda a vista é linda daqui — Uau  que vista incrível.

— Muito linda mesmo. Chega da vontade de chorar. - De canto de olho vi ele olhando para mim. Dá para ver a praia daqui olha. — apontei já direção da praia.

— Da mesmo. Mal posso ver a hora de lá.

Ficamos calado por um tempo, ondulado do outro algumas sacolas no chão outras nas mãos, olhando a bela e incrível vista de Santorini.

— Vamos tirar uma foto aqui, agora. — disse e peguei o celular na minha bolsinha. Tiramos algumas selfies.

— Deixa eu ver. - mostrei a ele – Você combina com o lugar.  - Olhei para ele que passou para a próxima foto  – Pena que não podemos postar nada por agora.

— Sim, mas depois que voltamos quando quisermos postar a gente vai poder. — dei um leve empurrão nele com meu ombro que sorriu, vi uma moça passando — signora, potresti farci una foto? (Moça, poderia tirar uma foto nossa?) — falei em italiano eu reconheco uma italiana de longe.

— ovviamente signorina (claro senhorita) — a moça respondeu, entreguei meu celular para a moça e me juntei ao Dom que colocou seu braço na minha cintura e deitei minha cabeça no ombro dele, sorrimos para a foto, após a foto ela me entregou meu celular — siete una bellissima coppia(vocês são um lindo casal)— ela diz sorte que ele não entendeu. Fiquei um pouco com vergonha, mas não me atrevi a dizer que não somos casal. Agradecemos e ela foi embora.

— Mia, que língua era aquela que você estava falando?— Dom perguntou enquanto caminhávamos na cidade.

— Italiano. — olhei para ele e sorri.

— Você bem, digo pareceu natural. — ele diz.

— Obrigada, aprendi a maioria das minhas coisas com a minha mãe.

— Ah é, a Tia Luiza é italiana, né? — ele dá um leve riso.

— Isso. Quem sabe não vamos para a Itália da próxima vez. Acho que você vai amar Veneza. — olho para a escada enquanto descemos.

— Quem sabe. Mas, você bem que podia falar mais um pouco  de italiano pra mim. — ele diz,  olhei para ele, ninguém nunca tinha me pedido para falar italiano.

— Por que você quer que eu fale italiano? — caminhamos pelas ruas, que são muito parecidas mas tem coisas diferentes o que dá um chame de Santorini.

— Ah, é que eu achei um pouco sexy, só isso. — ele sorri nessa hora eu senti minhas bochechas queimarem, elas devem está vermelha, coloquei as mãos nas bochechas por um segundo e depois dei um tapa no Dom.

....

A Volta para casa foi cansativa, já que tivemos que passar no mercado e compra bastante coisa, a nossa sorte foi que o mercadinho tem entrega. Guardamos todos, limpamos algumas coisas e agora estou na piscina enquanto oDom está fazendo uma bebida pra gente.

— Voltei. — escuto a voz dele e olho em sua direção, ele me entrega o copo ecoloca o dele na beira da piscina.

— Obrigada.  - tomei um gole deliciosa – Está muito bom.

— Está? Acredita que eu sou misturei algumas coisas? Eu nem achei que iria ficar bom. Mas obrigado. — sorri e tomei um gole mais um gole.

Dom sentou-se na beirada da piscina, fui para mais perto dele. Braços cruzados na borda da piscina.

— Essas coisas dam mais certo que errado. - falei me referindo ao drink.

— Ou dei sorte mesmo. - ele tomou um gole.

— Não fala isso. Vai da próxima vez as duas misturas dão erradas e a gente… - passei o dedo indicador na garganta, como se tivesse cortando-a, coloquei a língua pra fora e fechei o olho em sinal de morte.

— Nossa. - ele teve uma leve crise de riso – Ótima representação da morte. - continuou rindo, lhe bati na perna.

— Não zombe do meus talentos de atriz.

— Longe de mim. - ergueu as mãos.

— Eu acho bom! - lhe apontei o dedo.

Terminarmos de tomar as bebidas , que já quero a receita, deixamos o copo em cima da mesa fora da piscina, tivemos a brilhante ideia de pularmos. Até aí tudo bem, né! Então, só que o Dom foi primeiro, nisso espalhou água por toda parte, ele saiu da piscina para dessa vez pularmos juntos, mas água, beira de piscina e dois bobos, escorreguei quase cai mas me segurei nele, Dom começou a rir da minha situação,eu não sei se é pelo cabelo está bagunçado ou se é por eu ter quase caido. Tive um leve ataque cardíaco aqui.

Ficamos mais um bom tempo lá, a água estava uma delícia, mas não podemos ficar na piscina o dia todo. Eu saí primeiro, fui pegar as toalhas, Dom saiu logo em seguida, vai atrás de mim quando eu me virei tropecei nos meus próprios pés, quase cai de cara no chão,  mas o Dom me segurou. Nossos rostos ficaram tão perto nessa hora que eu podia sentir a sua respiração, nossa como fiquei tentada a beijar ele, mas acabei me contendo estamos aqui para que eu fique bem e não para ficarmos de Pegaação. Em uma outra ocasião talvez acabe acontecendo. Ele me ajudou a levantar, lhe entreguei a toalha, me enrolei na que peguei pra mim e entramos para casa. Subimos com cuidado para não cair e  cada um foi para o seu quarto.

Já no quarto, coloquei a mão sobre o peito, meu coração está acelerado. Por causa da quase queda pela aproximação dele?