Dom…
Henry me mandou mensagens avisando que está a nossa espera. Chegamos em LA, quase 1h30 da madrugada de sábado.
— Vamos alugar um carro? – Mia perguntou.
— Não é necessário. Tem um lá em casa.
— Tem uma casa aqui também?
— Não. Quis dizer na casa dos meus pais.
— Claro. – sorriu, ela segurou na minha mão, faz isso sempre que estamos juntos.
— Meu mesmo é só o apartamento de Nova Iorque e a casa de Nova Jersey. – avistei Henry encostado no carro mexendo no celular. – A carona está nos esperando.
Paramos de frente ao meu primo que continuou mexendo no celular, pigarrei.
— Ele é cego ou surdo ou outra coisa? – Mia me perguntou num sussurro não tão sussurrado.
— Por que te mandaram mesmo? – ele colocou a mão dentro do bolso, pegou a chave destravou o porta malas.
— Sobrou pra mim. – ele disse olhando diretamente para a Mia, riu. – Oi, você trouxe companhia. Henry Harris. – estendeu a mão, Mia ficou encarando ele.
— Não posso dizer que é prazer. – apertaram as mãos.
— Ela é arisca. Gostei.
— Para de agir feito um idiota presunçoso. – coloquei as mala no porta malas. Entramos no carro.
— Assim você me ofende primo.
— Não falei nada que não seja verdade. – ele riu. Um idiota mesmo.
— Okay, onde? Casa dos seus ou meus pais?
Mia está no banco de trás, me virei para olhar para ela.
— Quer comer alguma coisa? – ela confirmou – Vou ter que madrugar, tem problema de ficar sozinha?
— Madrugar?
— O negócio tá feio, por isso chamamos o máximo dos “cabeças” para arrumar uma solução, estamos desde ontem, mas hoje o bicho pegou. – meu primo disse.
— Estão todos lá na casa do meu tio.
— Meus pais.
— Na casa da minha tia Stella.
— Hum, tem problema se eu for junto com você?
— Na… – meu primo me cortou.
— Vocês são o que? Namorados?
— Não é da sua conta. – ele riu.
— Se resolvam logo que o retorno é logo ali.
— Vai ser chato pra você lá. Mas a tia Stella vai tá lá e talvez ela tenha preparado um quarto.
— Ela fez isso. Sua mãe já tinha pedido isso pra ela, caso tirarmos direto até mais tarde hoje.
— Eu vou com você. Não me importo de esperar e consigo me virar em qualquer lugar.
— Certo, então. – coloquei a mão para trás, pelo o encosto de cabeça do banco, Mia segurou na minha mão.
— Já que vamos lá pra casa, nada de parar em lugar pra comer. Em casa tem comida.
Henry é um porre, não consigo gostar muito dele, gosto o básico isso quer dizer, gosto por que é família.
…
Minha tia Stella nos recebeu. Me abraçou, falou que estou crescido e disse que já era hora de arrumar alguém.
— Você é tão linda. – ela disse para a Mia que corou um pouco.
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A novel about us
FanfictionMia, uma adolescente com seus 16 anos recém completados. Com um sorriso no rosto sempre animada contagiando quem estiver ao seu redor. Com suas fiéis amigas indo de festa em festa, curtindo ao máximo, com limitações da adolescência é claro. Mas bem...