Dom...
Como você se sente estando ao lado de uma, diz muito sobre você, mas como você se senti quando essa pessoa vai embora diz mais ainda. Acho que li isso em algum lugar, e, é a mais pura verdade.
— O que esta fazendo aqui? - Anarys perguntou, quando me viu tentando entra na casinha da árvore.
— Essa casa já foi minha antes de ser sua.
— Não foi bem essa a resposta que eu esperava.
— Qual seria, garota de nove anos? - me sentei no único lugar livre, onde não há tanto brinquedo.
— O que você tem?
— Não se preocupe comigo.
— Impossível, já que você está com uma cara nada boa.
— Estou? - toquei meu rosto.
— Assim. - ela fez uma cara engraçada, pra fazer de exemplo. Se estou igual, acho que estou prestes a morrer.
— Estou lindo então.
— Não mesmo. - rir.
Anarys continuou brincando, enquanto acho que cochilei. Eu só queria, um pouco de paz comigo mesmo. Dentro de casa, não estava me sentindo assim. No meu quarto piorou. Aqui, nessa minúscula casa da árvore, eu...de alguma forma, me senti abraçado. Tirando a parte da zoação da minha irmã, sim, me sentir um pouco melhor.
"Não vai chorar, hein! " - Stanley falou, quando contou que a Mia, estava arrumando as coisas para passa o feriado em Madrid.
Esta claro, tanto ou igual, quanto água cristalina, que não damos certo, mas ele principalmente, continua a implicar com isso. Ela tem namorado e mesmo se não tivesse, sou bem mais velho que ela.
Acordei, as luzes da casinha na árvore, estão quase todas apagadas, menos o pisca pisca, que nunca piscou. Há uma manta sobre mim, até a altura do queixo.
— Dom? - ouvir a voz do Roger me chamando.
— Que foi?
— Telefone pra você!
Tateei os bolsos a procura do meu celular, não está comigo. Anarys. Rir. Ela é esperta, espero que eu dormisse.
— Já estou indo.
Descer, é mais difícil do que subir, quando se tem mais de 1,80.
— Ela não disse quem é. Mas é uma mulher. - falou me entregando o celular. 12% de bateria. Ótimo Anarys. - Ela está furiosa, por que essa mulher atrapalhou nosso jogo.
Roger falou isso tão dramático, até imagino que Anarys especificou que ele usasse, exatamente esse tom. Ela consegue o que quer na maioria das vezes.
— Diga a ela para se resolver com a mamãe. Obrigado, Roger. - santo remédio mencionar dona Rebecca, deixa qualquer um aqui em casa na maior calmaria.
Meu celular tocou. Não conheço o número.
* Alô?
* Dom? - suspirei ao ouvir a voz da Ully.
Não nos falamos diretamente depois daquele dia. Nos vemos na faculdade, saímos nos mesmo grupo de amigos, porém mantenho a distância.
* Ully.
* Nossa, que animação é essa. Estou lisonjeada. - riu no final da frase.
* Não me entenda mal, por favor.
* Não. De jeito nenhum. Não a como te entender mal. Você sempre deixou as coisas claras, eu que...não entendi bem e quando fiz, foi errado. - fiquei calado. Hope apareceu, sacudiu os braços me chamando.
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A novel about us
FanfictionMia, uma adolescente com seus 16 anos recém completados. Com um sorriso no rosto sempre animada contagiando quem estiver ao seu redor. Com suas fiéis amigas indo de festa em festa, curtindo ao máximo, com limitações da adolescência é claro. Mas bem...