Anos depois...
Nova York...
Já se passaram quatro anos que estou morando em nova York, me tornei famosa quando eu menos esperava, gravei alguns filmes, uma série e tenho minhas próprias músicas, me sinto realizada, da família Campbell, quem eu mantive contato foi a tia Rebecca, Hope e o Stanley. Com o Dom eu nunca mais falei, desde que nos despedimos depois da minha formatura do ensino médio, lá no aeroporto. A Hope tentou falar comigo sobre ele, Mas eu pedi para ela não falar dele para mim, era melhor assim evitaria um sofrimento maior para mim mesmo eu o amando muito na época, e agora eu ainda amo o Dom? Eu não vou mentir dizendo que não, eu nunca esqueci ele. Seguimos caminhos diferentes, ele deve ter encontrado alguém que o faça feliz, assim como eu encontrei o Stefan.
— Mia daqui cinco minutos você entra no palco. — a segurança, apareceu no meu camarim sorri para ela confirmando com a cabeça.
— Está bem, obrigada. — ela sorriu e saiu e fechando a porta.
Olhei para o colar em meu pescoço e sorri comigo mesma, a única forma de manter o Dom perto de mim são as lembranças e este pequeno colar que dei a outra metade a ele, quando eu tinha dezeseis anos, passei a mão no pingente, dei um meio sorriso me olhando para o meu reflexo. Até tentei tirar, guardar, mas não conseguir. Me sentir...perdida.
Os cincos minutos, por fim se passaram respirei fundo e sai do camarim, fui para a parte de trás do palco.
— Tudo certo, Mia? — a organizadora do show perguntou, antes de eu pisar o pé no degrau para subir no palco.
— Tudo sim. — ele me entregou o microfone. A sensação é indescritível, todas as vezes que subo ao palco, e ou os gritos do fãs e e de quem me acompanha, " Mia nós te amamos" sorri para todas as pessoas que estavam ali os músicos começaram a tocar.
Fechei os olhos, coloquei o microfone na frente da minha boca prestes a cantar mais uma música.
— Se você é o sol, então eu sou a lua
Se você é a letra, então eu sou a melodia
Se você é o coração, então eu sou a batida
De alguma forma, juntas somos completas, simHá momentos em que meu mundo está desmoronando
E a chuva está caindo
Mas onde quer que você esteja, o sol apareceMesmo quando está longe eu sinto você perto — comecei a cantar a música que escrevi, tive a sorte de que minhas músicas fizessem o maior sucesso, quando entrei para o mundo musical. O show se seguiu, música após música, umas com coreografias, outras mais lentas apenas voz e violão, cantei a última, me despedir agradecendo e dizendo o quanto os amo e sai do palco com aplausos e gritos das pessoas que estavam ali no show. Me sinto realizada cada vez mais.
Entrei no meu camarim, não tem ninguém, hoje não terá encontros com fãns pelo o visto. Faço isso em alguns shows, levo algumas pessoas para tirarmos fotos e bater um papo, hoje não.
Respirei aliviada a tomar alguns goles de água, me sentei na cadeira de frente ao espelho, abri a gaveta, procurando o pacote de algodão, tomei mais um gole da água, peguei o demaquilante molhando o algodão, para tirar a maquiagem. A de hoje foi mais pesada, elaborada.
— Mia? — a segurança apareceu ao abrir a porta do camarim.
— Sim? — olhei na direção dela, pelo o espelho.
— Tem três pessoas que conseguiram acesso ao seu camarim hoje. — concordei com a cabeça e respirei fundo.
— Pode mandar eles ou elas entrarem por favor. — disse e ela saiu, aproveitei pata trocar de roupa, minha roupa de usar no dia a dia, assim que terminei, só faltava tirar a maquiagem. A porta do camarim se abriu e três homens entraram.
— Boa noite, você é mais bonita de perto. — um dos homens disse rindo.
— Obrigada. — sorri, me levantando da cadeira, o pingente do meu colar que eu nunca tiro do pescoço ficou visível, um dos três homens encarou o meu colar. Toquei no pingente.
— Onde conseguiu esse colar? — o homem que tava olhando para o meu colar perguntou. Passei a língua entre os lábios meio sem jeito, ninguém nunca o notou ou perguntou sobre.
— Ah, eu comprei a muito tempo. — sorri comigo mesma.
— Que papo é esse? - o outro rapaz perguntou sem muito interesse indo até a parte do buffet.
— E cadê a outra metade do pingente?
— Ah, tá com uma pessoa especial que eu não vejo a alguns anos. — disse ao lembrar do Dom... As vezes fico me perguntando como ele está.
— Pera aí, Mia?
— Sim. É óbvio. Todo mundo sabe, meu nome. — disse olhando para os outros dois rapazes que confirmaram com a cabeça. Como alguém vem para meu show é não sabe meu nome?
— Não, você não entendeu... - ele fez uma pausa se aproximando – Sou eu o Dom. — ele toca no pingente do meu colar, eu fiquei completamente sem reação.
— Vai beijar ela mesmo é Dom? Sortudo. — um dos outros homens que estavam no meu camarim disseram. Os ignorei.
— Dominic? Filho da Rebecca, irmão da Hope e do Stanley? — perguntei ainda em acreditar no que estava acontecendo. Deus do céu!
— Sim eu mesmo. — ele sorriu acabei não me segurando e o abracei, ele correspondeu o abraço após no separamos do abraço, Stefan entrou no camarim veio na minha direção todo sorridente, me puxou para um beijo, o correspondir. Stefan colocou o braço sobre meu ombro.
— Bom, esse é o meu namorado Stefan. - todos se comprimentaram, com apertos de mão e tals - Foi um prazer receber vocês aqui no meu camarim. Obrigada pelo o carinho. — olhei para eles sorrindo e Stefan beijou meus cabelos.
— O prazer foi nosso em te conhecer, Mia. Você é bem fofa. — um dos amigos do Dom disse.
— Ela é mesmo. — Stefan beijou a minha bochecha. Eles saíram, mas ante de fechar a porta, Dom olhou para mim e deu um sorriso antes de fechar a porta.
Estou nervosa, agitada. Não esperava ve-lo assim de supetão. Se fosse acontecer, pensei que seria em algum tipo de encontro entre nossas famílias, não assim.
— Eu tô morrendo de fome. — peguei a minha bolsa, vi meu reflexo no espelho. A maquiagem!
— Vai sair assim? - ele apontou para mim
— Qual o problema?
— Nenhum, obviamente. Mas...não está muito exagerado para um jantar? - olhei novamente no espelho, está um pouco sim. Porém nem tanto.
— Tudo bem. - tirei a maquiagem o mais rápido que conseguir, enquanto isso, Stefan contou como seu dia, ele está fazendo um filme, não é o ator principal, mas está gostando. Ele é talentoso.
— Pronta? - falei que sim. – Já não era sem tempo. Esses seus encontros bom camarim tomam muito tempo, querida. Vamos ir comer então! — peguei na mão do Stefan e saímos do camarim, seguimos para fora do lugar do show, entramos no carro dele que estava parado bem na frente do local.
Em parceria com a edrianamaria
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A novel about us
FanfictionMia, uma adolescente com seus 16 anos recém completados. Com um sorriso no rosto sempre animada contagiando quem estiver ao seu redor. Com suas fiéis amigas indo de festa em festa, curtindo ao máximo, com limitações da adolescência é claro. Mas bem...