Mia, uma adolescente com seus 16 anos recém completados. Com um sorriso no rosto sempre animada contagiando quem estiver ao seu redor. Com suas fiéis amigas indo de festa em festa, curtindo ao máximo, com limitações da adolescência é claro. Mas bem...
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Minha mãe conseguiu agendar meu vôo para as dez da noite, para para Portland Oregon, meu voo de volta ficou para as onze da noite, eu vou voltar antes do baile da formatura acabar, mas vai dar para matar a saudade de todo mundo, bom quase todo mundo, queria conseguir ir vê o Dom a Hope o Stanley, enfim nem sei se ele escutou a música que eu deixei no quarto dele.
- Mia? - Miguel aparece na porta do meu quarto todo arrumando como se fosse sair olhei para o meu irmão.
- Oi Mi. - me ajeitei na cama, meu irmão se sentou ao meu lado, isso me fez lembrar de quando eu queria ir fazer intercâmbio e evitava com medo do nossos pais não deixarem.
- Eu preciso te contar uma coisa. - ele respirou fundo e me olhou nos olhos.
- Fala Miguel, você tá me deixando nervosa!
- Tá, calma. - ele me abraçou de lado. Amo passar um tempo com o Miguel, mesmo as vezes ele sendo um chato - Eu vou embora de Madrid, vou ir para Chicago. - assim que essas palavras saíram da boca do meu irmão me soltei do abraço dele.
- É o que? Por que ?- perguntei ainda chocada com o que eu tinha acabado de ouvir, isso não podia está acontecendo, Miguel iria para longe, se bem que eu também vou, mas o Miguel, eu sempre achei que ele ficaria em Madrid.
- Eu vou para Chicago, vou terminar a faculdade lá e abrir a minha própria empresa. - ele me abraçou de novo, correspondi o abraço esse seria o nosso último abraço talvez eu não queria soltar o meu irmão.
- Quando você vai?
- Hoje. Mas só mais tarde. - ele deitou do meu lado na cama e ficamos ali em silêncio por um bom tempo, nenhum dos dois se atreveu a dizer nada, ficamos assim até a hora que o Miguel teve que ir.
Depois que nos despedimos do Miguel, acabei pegando no sono, quando acordei já era no outro dia olhei a hora no meu celular, são quase duas da tarde, meus pais nunca me deixaram dormir tanto assim, talvez eles entendam ou estejam tentando entender pelo o que eu tô passando, não só em relação a minha vó e sim ao Dom, mesmo não querendo admitir eu tô com saudade dele.
- Bom, é estranho acordar e saber que o Miguel não está mais aqui. - olhei para a pulseira no meu braço que eu e o Miguel usamos idênticas.
Ele merece seguir seus objetivos é sonhos. Estou feliz por ele. Muito.
.....
- A gente se vêr, depois de amanhã. - abracei minha mãe
- Se cuida, meu amor.- minha mãe beijou minha bochecha.
- Quando chegar lá manda mensagem. - meu pai disse asism que nos abraçamos. Parece um dejavu.
- Pode deixar, e vocês dois se cuidem e cuidem da vó por mim. - abracei os gêmeos ao mesmo tempo, peguei a minha mala e fui para a área de embarque. Entrei no avião, me sentei do lado da janela.
