Mia, uma adolescente com seus 16 anos recém completados. Com um sorriso no rosto sempre animada contagiando quem estiver ao seu redor. Com suas fiéis amigas indo de festa em festa, curtindo ao máximo, com limitações da adolescência é claro. Mas bem...
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...
Não tive coragem de acorda-lá quando dormiu. Fiquei lá, velando seu sono até quando fui abatido pelo o meu. E quando acordei, ela estava lá, tão delicadinha um sorriso perfeito. Me imaginei acordando todos os dias da minha vida, com esse sorriso lindo só para mim. Eu quis muito beija-la naquele momento.
- Tem certeza que não quer tomar café? - Mia perguntou pela a terceira vez.
- Outro dia. - ela me levou até a porta.
- Tá. A gente...não vamos sumir né?
Me encostei no batente da porta.
- Você...esta passando por um momento difícil. Eu não quero piorar a sua situação.
- Eu sentir... - mordeu o lábio, olhou para baixo - Eu sentir falta do meu amigo.
Amigo.
Me deu vontade de rir.
- A nossa amizade é...
- Complicada. - completou rindo.
- Sim.
- Mas...
Se calou. Novamente mordeu o lábio olhando para baixo.
- Não se preocupe. Não vou sumir. Agora sei seu endereço. Quem sabe não bato na sua porta.
- Estou contando com isso. - pigarreou.
Nos despedimos e fui embora. Passei na cafeteria perto da minha casa onde marquei de encontrar Luna.
Assim que entrei na cafeteria, já a avistei. Emburrada. Bom dia para mim!
- Bom dia. - me inclinei sobre ela para lhe beijar a bochecha, ele se afastou.
- Eu quero que me explique! - cruzou as mãos sobre a mesa.
- Faça uma pergunta mais objetiva.
- Você não é obrigado a está comigo. Entendi quando me deixou plantada sem ao menos me avisar. Mas e as mensagens quando você deveria está em casa?
- Eu te falei. Uma amiga precisou de mim, Luna. - ela olhou para o lado. - O que você quer que eu diga? O que quer que eu faça?
- Eu quero que me diga a verdade. Quero que fale quando não quiser mais isso que a gente tem.
- Eu farei.
- Não quero ser...consolo de ninguém, Dominic.
- Você está errada. Não estou te usando como consolo. Estou com você por que queremos.
- Nem estamos juntos de verdade.
Fiquei a encarando. Essa conversa é como um ultimato, me pressionando a algo a mais. Não prometi isso a ela. Conversamos, falei que era algo casual, ela concordou.
