twenty-five

16 0 0
                                    

MIA

Eu não queria pensar muito no que tinha acabado de acontecer. Um quase beijo e um chute bem no alvo. Colocando tudo isso, em um lugar distante da minha mente, conseguir pegar no sono.

Acordei parecia que eu não tinha dormido nada. Meu corpo inteiro, pedia, implorava para que eu voltasse pra cama.

—  Mia, você tá com uma cara horrível, aconteceu alguma coisa? Tem haver com o Peter? — Lizzy pergunta assim que me sento, ao lado dela e das outras lideres de torcida no banco de frente para o campo, onde daqui a pouco vai ter jogo.

— Não tem nada a vê com ele, só problemas com o...

— Com o Dom? Brigaram de novo?

— Sim, mas vamos assitir o jogo dos meninos. Depois eu te conto. — focamos no jogo que não demorou para começar.

A partida não começou das melhores, dava pra notar o quanto estavam desesperados pra ganharem. Peter estava nervoso e o jogo que não ia para frente, nada que eles tentassem estava dando resultado. O juiz apitou, para o intervalo. Temos que nos esforçar ainda mais, para anima-los e também a torcida, que pelo o visto, já deram como perdido o jogo.

— Mia alguma ideia? — Lizzy pergunta. Ela sabe que sempre quando o jogo esta, numa fase ruim, fazemos algo a mais.

— É tenho venham comigo! — peguei os meus pompons, corri até o gramado, as outras meninas logo atrás de mim.

— Boa ideia, Mia animar os meninos.

Depois de uma dança, energética e uns gritos pra animar, a galera teve um gás a mais. No meio das arquibancada eu vi a Hope toda animada, o Roger e também, até o Stanley lá só não vi o Dom, ele realmente não viria a um jogo do Peter, mas hoje é um jogo importante para a nossa escola e consequentemente pra mim também.  Não importa, ele deve...ter outras coisas mais importante pra fazer, afinal ele é universitário, é outra dimensão praticamente, isso não impediu Stanley, ai que saco, os dois são irmãos mas não a mesma pessoa. Eu deveria...parar de querer que ele esteja ao meu lado sempre presente pessoalmente, com o Peter de um lado, Dom nunca ficaria do outro. Deixa isso pra lá, melhor focar no agora. Com sorrisos enormes e ofegantes, voltamos para nosso banco.

— Tomara que de certo. — falei para mim mesma.

Novamente o juiz apitou, um novo tempo começou, mais animados, talvez pelo o que o treinador os disseram, ou por nós aqui,
os meninos voltaram para o campo mais animados do que nunca. Vontade de roer as unhas não faltava, mas não fiz tal ato, os meninos conseguiram empatar com o time da escola rival, os últimos minutos estavam ali, qualquer um podia ganhar ou ninguém, mas por fim o Peter marcou o último ponto ele correu pelo gramado comemorando, eu e as meninas acabamos dando risada. No final deu tudo certo.

......

— Mia! — Peter apareceu do nada na minha frente, enquanto eu estava indo em direção ao estacionamento da escola, para encontrar o pessoal.

— Oi, aconteceu alguma coisa? — Peter estava um pouco ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona, logo segurou na minha mão e sorriu.

— Não, mas vim te chamar para a gente ir no parque de diversões, o que acha? — ele sorriu para mim, realmente ele está se esforçando pra melhorar talvez ainda tenha uma chance para nós. Eu quero que a gente dê certo.

— Quando?

— Agora, eu já falei para a Hope avisar a mãe dela, que vai chegar tarde hoje. — ele mordeu o lábio a espera de uma resposta.

— Tudo bem, vamos lá.   — ele sorriu para mim, nos abraçamos. Fomos abraçados até o estacionamento, onde estava o carro dele, entramos no carro dele, ele deu partida no carro.

— Vocês nos salvaram hoje Mia.—Peter diz enquanto dirige, eles estavam mal por estarem perdendo o jogo, não tinha como não notar.

— Eu sei. Eu vi que vocês estavam desanimado, resolvi animar geral só isso. Não foi nada demais. — ele sorriu levando minha mão aos seus lábios, beijando o dorso.

— Eu te amo. — ele disse sorrindo e ainda com os lábios encostado na minha mão.

— Eu também te amo Peter. — ele roubou um beijo rápido e depois voltou a dirigir.

....

— Chegamos. — ele diz.

Saímos do veículo, ele estendeu a mão para mim, segurei de imediato. Nossa, como sentir falta dessa tranquilidade na nossa relação.

Peter comprou alguns ingressos para os brinquedos e fomos andando pelo parque.

— Quer ir em qual brinquedo primeiro?

— Montanha russa! - apontei para a não tão enorme montanha russa.

— Vamos lá então! — ele me puxou até a fila da montanha russa que estava pequena, um tempo depois entramos na montanha russa e quando ela saiu o Peter resolveu tirar algumas fotos nossa juntos saiu todas engraçadas.

— Me deixa vê isso aqui. — Peguei o celular dele, comecei rolar para o lado para vê as fotos — Olha isso aqui. — disse rindo da foto.

— Você ficou fofa em todas. — ele beijou a minha bochecha.

Foi muito divertido, além da montanha russa, fomos em outros brinquedos, e mais divertido de todos, foi tiro ao alvo, e adivinha quem ganhou? Quem disse Mia, acertou,  euzinha aqui, assim que ganhei pulei nos braços do Peter, o beijei que foi correspondido, entre um beijo e outro algumas risadas.

Agora estamos encostados no capô do carro dele, comendo um lanche.

— Devíamos vir aqui mais vezes. - concordei com um balançar de cabeça. - Também podia...aqui ser nosso lugar.

— Tipo, "me encontra no lugar de sempre"? - rir.

— Sim. Não acha legal?

— Acho. Mas...essa coisas acontecem naturalmente, não combinado. - tomei o último gole da minha coca.

— Tem razão. - ele sorriu sem graça.

Quebrei o clima.

— Exemplo, sempre na beirada do campo, quando o jogo acaba, você corre até mim e me beija. - ele se virou de frente pra mim - Desde que começamos a namorar.

— Não tinha percebido. - falou tocando meus cabelos.

— Por que essas coisas acontecem naturalmente. - me aproximei mais dele, fiquei na ponta do pé, lhe beijando.

— Ai, loirinha linda - suspiro entre o beijo - Sentir tanto saudades da gente.

— Eu estou aqui agora. - passei as mãos por dentro do seu casaco do time, até sua barriga.

— Nunca mais vamos terminar. - me apertou junto a si.

— Não. 

E ele me fez sentir como....eu fosse amada, quando me beijou de novo e de novo, até ficarmos sem fôlego.

A novel about usOnde histórias criam vida. Descubra agora