A novel about us

sixty-four

Mia

Acordei pela manhã me sentei na cama enfim hoje faço 22 anos de idade, 22 anos nossa passou tão rápido ainda me lembro de quando eu e meus irmãos brigavamos pelo último salgadinho do pacote, ri com esse pensamento e me levantei da cama, escuto um barulho do meu celular apitando e vejo era uma mensagem dos meus pais,me desejando feliz aniversário, eles nunca esquecem. Hoje eu e o Dom vamos passar o dia juntos, por sorte meu aniversário caiu no sábado.

Deixei o celular em cima da cama e fui até o banheiro tomei um banho rápido e sai do banheiro, fui até o meu closet peguei uma calça jens e uma camiseta, vesti uma jaqueta jens que eu tenho azul, peguei meu tênis a calçei o mesmo arrumei meu cabelo e fiz uma maquiagem rápido, peguei meu celular, saio do quarto após isso batem na porta.

— Já vai! — caminhei até a porta a abrindo revelando o Dom ali parado com um sorriso no rosto. Gato demais.

— Bom dia fadinha. — ele me deu um selinho nos lábios — feliz aniversário!

— Bom dia. — sorri — obrigada. Pontual você, hein!

— Uma ótima qualidade, Maggie sempre diz. Vamos? Tem um lugar ótimo para começarmos o dia tomando o café da manhã.

— Estou morrendo de fome. Até parece que dormir amarrada. — segurei na mão dele, não sei se por impulso ou por querer mesmo, só segurei assim que sai do apartamento fechei a porta atrás de mim e pegamos o elevador até o térreo somos até o lado de fora e tinha uma moto, pera uma moto? Eu achei que o Dom tinha um carro.

— Antes que você pergunte, essa moto não é minha, mas sei que gosta de moto então aqui está. — ele me entregou o capacete eu coloquei o mesmo na cabeça subimos na moto lhe abracei a cintura, ele deu partida até a lanchonete que era muito fofa por sinal.

....

A parte da manhã foi bem tranquila agora estamos aqui deitados no sofá da sala assitindo um filme qualquer na televisão, Dom está fazendo carinho nos meus cabelos

— O nosso jantar vai ser as oito tá? — ele diz e eu olhei para ele e sorri.

Ele anda fazendo suspense com o meu presente. Nenhum dica nem nada.

— Ta bom. — olhei a hora no celular ainda eram seis horas ficamos mais um Bom tempo ali assitindo ou melhor tentando já que o trovão fazia questão de tirar a nossa atenção do filme para ele— Eu vou me arrumar e você me espera aqui. — falo indo até o quarto pego uma roupa no closet, meu Deus eu tenho que mandar algumas coisas para doação, tenho roupas demais, assim que peguei a minha roupa fui até o banheiro tirei a roupa que eu tava e comecei a tomar o meu banho após o Banho me enrolei na toalha, eu tinha esquecido meu creme no quarto, então sai para pegar o creme e dei de cara com o Dom. Ele está sentado na beirada da cama, descalço e prestes a tirar a camisa. Fiquei parada o encarando. Me veio na cabeça a lembrança da vez que ficamos no apartamento dele, foi…engoli em seco, mordendo o lábio em seguida.

— Humm… – me aproximei dele, ficando entre suas pernas, suas mãos foram a minha cintura – Tava pensando em me juntar a você no banho.

Aproximou seu rosto do meu, apenas roçou sua boca na minha, mordi seu lábio inferior, ele gemeu apertando minha cintura por cima da toalha. Enterrei meus dedos na sua nunca, puxando-o para um beijo, que foi ficando cada vez mais quente. Nunca vou me cansar de beija-lo. Subi em seu colo, joelhos dobrados, cada um do lado seu seu quadril, uma de suas mãos deslizou da minha cintura para minha bunda num aperto firme e gostoso. Puxei sua camisa com um pouco de força e rapidez, voltamos a nos beijarmos agora só com a calça e a toalha entre nós. Já estou sem fôlego, com o beijo e a tensão crescente. Pressionei meu corpo no dele, nossas intimidades em contato, gemi em uma súplica silenciosa. Não posso mais me controlar e ele também não, “tira” falei entre o beijo, Dom passou o braço envolta da minha cintura, virando rapidamente me colocando deitada de costas no colchão, me apoiei nos cotovelos para olhá-lo tirar a calça junto com a cueca. Ai minha nossa. Engoli. Da única vez que ficamos foi a noite/madrugada, e não com tanta luz assim. Ele se aproximou, fui para a beirada da cama, ele arrancou a toalha que não sei como ainda está me cobrindo. Soltei um grito de surpresa e excitação. Antes que o tocasse, ele se deitou sobre mim, apenas o suficiente para me pegar no colo, cruzei os pés atrás das suas costas.

— Se você não gostar, não se sentir confortável com algo que eu fizer… – ela parou já dentro do banheiro.

— Falarei. – segurei com mais firmeza no seu pescoço.

— Faça isso, por que pode ser gostoso pra mim, mas não para você.

— Falarei. –  vapor do banho que tomei a pouco já tinha acabado, Dom ligou o chuveiro e voltou a me beijar.

— Tiro antes. – mal deu para entender com barulho do chuveiro e por ele te dito apenas em um segundo que separou seus lábios dos meus para tomar fôlego. Ontem a tarde fui na ginecologista, ela me receitou um anticoncepcional, tinha parado de tomar quando meu namoro acabou.

…

Já são 20:10, passamos muito tempo no “banho” e nos atrasamos. Valeu a pena. Valeu a pena demorarmos no banho e valeu a pena mas ainda esperar e realmente ter a surpresa do que seria o meu presente. No terraço, do meu prédio a velas para tudo que é lado e flores e uma mesa de jantar, no parapeito a um telescópio enorme. Dom pediu para que eu olhasse no telescópio, enquanto eu fazia isso ele colocou no meu pescoço um colar. Disse que nele está gravado as coordenadas da minha estrela, que ele nomeou com o meu nome e a data que cheguei em Portland. O jantar foi maravilhoso, a companhia nem se fala, o presente maravilhoso o pós, minha nossa, nunca vou me cansar disso, da gente.