E se Rony tivesse uma irmã gêmea?
E se ela vivesse todas as aventuras junto com o trio de ouro?
E se ela acabasse se apaixonando pelo melhor amigo do seu irmão?
Esse é o primeiro livro (ano 1 e 2) da vida de Madeline Molly Weasley, onde essas e mui...
Depois que separamos o abraço eu expliquei tudo pra ele, contei cada detalhe da minha conversa com Dumbledor.
- Eeee... hm.. como você está se sentindo? - perguntou.
- É como se... se tudo estivesse desmoronado, a minha vida inteira foi uma mentira! Tudo que me fez ser quem sou, tudo que eu vivi não passou da merda de uma mentira. Eu estou totalmente sobrecarregada com tantas informações, eu fui traída por quem eu amo: Molly, Arthur, Hermione - nisso eu comecei a chorar muito - eu estou insegura, sinto que estou rodeada de mentirosos. E... eee... Tem algo horrível dentro de mim, que pode sair a qualquer momento, e não há nada que eu possa fazer pra impedir! Eu estou com raiva, raiva por ser o que sou, raiva por não ter mais uma família, raiva por que... nesse exato momento eu posso acabar incendiando o dormitório inteiro sem querer - ri frustrada e ele arregalou os olhos, mas continuou imóvel - e estou com medo; eu estou com medo de machucar alguém, medo da minha vida ser diferente, medo de ser abandonada e ficar sozinha, medo de... de olhar pra você e... não poder te chamar de irmão - então eu parei de falar, não conseguiria conversar em meio a tantas lágrimas.
- Olha pra mim - Rony pediu e eu levantei meu olhar pra ele - não importa o que aconteça - ele já estava chorando também - você sempre vai ser minha irmã! - ele estava me encarando tão profundamente que eu conseguia sentir a conexão entre nós - não é só sangue que faz uma família, é a união, o companheirismo, os momentos juntos, e principalmente o amor. Eu te amo, Maddie, e não é a droga do sangue vai mudar isso!
- Tá, você ainda me ama mas... e o resto? - perguntei com a voz tremida - eu ouvi o que a Hermione acha, ela não quer nem chegar perto de mim! E se os outros pensarem o mesmo que ela?
- Aí vamos ser eu e você contra o mundo, eu nunca vou te abandonar, maninha.
Então eu comecei a chorar mais ainda e abracei ele, como pode existir uma pessoa tão perfeita quanto Ronald Weasley?
- Você é o melhor irmão do mundo! Eu te amo, Ron.
- Eu também te amo, e sempre vou estar aqui pra você.
É tão bom saber que Rony está do meu lado; eu queria que esse momento nunca acabasse, queria ficar abraçada ao meu irmão pra sempre.
- Hm... eu.. eee... oi - Harry entrou no quarto totalmente sem jeito.
- Oi - respondi limpando as lágrimas.
- Olha eu só quero dizer que... eu estou do seu lado! Pode contar comigo - como ele sabe...
- Você ouviu a conversa?
- Só depois do momento que você falou da Mione não querer...
- Chegar perto de mim - completei, ao ver que ele não ia terminar a frase - obrigada Harry, significa muito pra mim.
Ele sorriu de lado e me abraçou. Ali, naquele abraço, eu me senti segura, me senti amada e protegida...
- Vai ficar tudo bem - Harry murmurou beijando o topo da minha cabeça.
- Não vai não! - exclamei me afastando alguns centímetros - não vai ficar tudo bem porque... porque talvez vocês dois sejam os únicos a não ter medo de mim, e estar do meu lado, não vai ficar tudo bem porque depois do seu abraço não... não vem o da Mione.
Eles apenas suspiraram. Ficamos um tempo em silêncio, até que Harry perguntou:
- O que é half-fênix? Eu ainda não entendi.
Olhei pro Ron, que entendeu meu olhar e explicou pro Potter o que é.
- Mas porque alguém teria medo...?
- Por causa de muitas coisas, principalmente por causa do passado. Half-fênix eram conhecidos por serem aliados do Lorde das Trevas; que eu saiba minha mãe foi a única boa, e mesmo assim está em Askaban. Outra coisa é que eu não tenho controle, isso deixa até eu mesma com medo, se me irritar eu posso acabar incendiando esse dormitório em questão de segundos!
- Ok ISSO é motivo pra ter medo. Como vai fazer pra não arriscar que aconteça?
- Dumbledore vai me mandar para uma escola especializada nesse tipo de coisa; vou ficar lá dois meses pra aprender a "me controlar", volto atempo das provas finais!
Hermione tentou falar comigo várias vezes hoje, mas eu sempre saio de perto quando ela se aproxima; ainda estou muito magoada com o que ela disse ontem a noite.
O diretor avisou que eu vou pra África depois do jantar, então arrumei minha mala quando o dormitório estava vazio, me despedi de Harry e dos meus irmãos, e aqui estou eu, em Hogsmeade, ao lado de Alvo Dumbledore; ele vai aparatar em Uagadou, me levando junto.
A sensação de aparatar é muito estranha; senti um puxão no umbigo, então tudo ficou preto e começou a girar... e girar...(nota da autora: eu disse: Berenice, segura, nós vamos bater kkkkk) até que eu senti meus pés tocarem o chão, abri os olhos e me deparei com uma montanha de pedra, você não leu errado, é literalmente um montanha oca, com um portão.
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(nota da autora: me perdoem, gente, mas essa foi a única imagem que eu consegui de Uagadou.)
Entrei e Dumbledore me levou até a sala da diretora; depois ele foi embora. Abri a porta.
- Olá Slytherin, eu estava mesmo esperando que viesse. Sou a diretora Kirke.
- Prazer sra. Kirke; já esperava que eu viesse?
- Sua mãe era minha amiga, eu fui uma das primeiras pessoas a saber do seu nascimento, você tem uma vaga nesta escola desde sempre.
- Ah... entendi.
- Imagino que Dumbledor já tenha te explicado porque está aqui e quanto tempo vai ficar - falou.
- Sim, ele me disse.
- Bom, então não tenho muito a lhe dizer, não temos muitas regras na escola. Desde que compareça as aulas regularmente - ela me entregou os horários - e não destrua a propriedade, pode fazer o que quiser.
- Nossa, aqui é bem diferente de Hogwarts!
- Isso porque os alunos são diferentes - ela sorriu e deu uma piscadela - boa noite.
