Outra Weasley - Harry Potter {pausada}

39 - "Ninguém importante... caramba, isso é incrível"

Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

Ficamos uns minutos conversando amenidades, até que Draco abriu a porta.

- ALELUIA, te encontrei - exclamou, já agarrando minha mão e me levantando do assento.

- E por que tanto me procurou, Malfoy? - perguntei rindo.

- Porque você é a única pessoa suportável nessa escola - respondeu.

- Nossa, me sinto lisonjeada - ri mais ainda - tchau meninas - me despedi e saí.

Caminhamos pelo corredor, até encontrar uma garotinha loira que lia uma revista.. de ponta cabeça. Fiquei curiosa sobre a menina.

- Olá Di-lua - Draco cumprimentou rindo.

- Olá - ela respondeu.

- Quem é ela? - perguntei, pois com certeza a menina não se chama Di-lua.

- Ninguém importante - ele respondeu; resolvi fazer amizade com a menina e deixar Malfoy sem graça por ter dito que ela não tem importância.

- Ninguém importante... caramba, isso é incrível - exclamei - sabe, em meus doze anos de vida eu nunca conheci alguém que não fosse importante antes - falei tudo olhando nos olhos dela, que sorriu abertamente - qual o seu nome? - perguntei, observando os óculos que estavam na cabeça da mais baixa, pois não estavam sendo utilizados; eram rosa pastel, com uma lente azul e uma lente roxa.

- Luna Lovegood - respondeu sorrindo e estendendo a mão.

- Sou Madeline Slytherin - apertei a mão dela.

- Ah, eu ouvi falar de você.

- Ouviu? Onde? - perguntei curiosa.

- Meu pai fez uma matéria sobre você no pasquim - explicou.

- Pasquim?

- A revista que ele escreve - me entregou a revista que estava segurando.

- O que ele falou sobre mim? - passei a folhear a revista, fascinada.

- Sobre você ter derrotado o você-sabe-quem ano passado, sobre ser a última half-fênix e a última Slytherin viva - estou surpresa, não sabia que informações minhas tinham vazado - a matéria não está nessa edição - falou ao perceber que eu procurava a matéria sobre mim.

- Maddie - Draco chamou - é melhor irmos atrás de uma cabine.

- Ah, sim - respondi - por que não vem conosco, Lovegood?

- Eu adoraria, mas acho que seu amigo não gosta de mim - ela indicou o loiro com a cabeça.

- Mas ele vai gostar! - dei uma cotovelada nas costelas dele, que sorriu falsamente.

Encontramos uma cabine vazia e nos sentamos.

- Adorei os seus óculos - falei para a Luna.

- Obrigada, eles servem para ver zonzóbulos.

- Zonzóbulos? - perguntei, nunca ouvi falar disso.

- Criaturas invisíveis que entram pelos ouvidos e embaralham o cérebro - explicou.

- Eu tenho zonzóbulos? - ela colocou os óculos e observou por um instante.

- Nenhum, zero zonzóbulos - respondeu balançando a cabeça, e fazendo os brincos de nabos se sacudirem um pouco.

- Você que fez os brincos? - indiquei as orelhas dela.

- Sim, fui eu - concordou, parecendo extremamente feliz por eu ter notado.