85 - "aqui está fedendo a drogas, vocês estavam fumando, por acaso?"

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Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

P. O. V. Narradora.

Régulus David (em homenagem ao Bowie) Black Lupin odiava luas cheias.

Odiava aquela agonia efervescente que remexia suas entranhas enquanto ele, todos os meses, esperava seu pai voltar da floresta com aquela moça esquisita de cabelos rosa-elétrico que ele nunca teve coragem de perguntar o nome.

E não tinha certeza se sentia-se aliviado ou ainda mais agoniado quando Remus chegava em casa e o jovem de doze anos tinha que fazer curativos nas novas cicatrizes que ele ganhara durante a noite.

Régulus David Black Lupin também odiava seu sobrenome.

Ele não era um Black. Não era preconceituoso, malvado ou das trevas como o mundo bruxo dizia serem os pertencentes à família mais rica e "pura" da Grã-Bretanha.

Ele era apenas Régulus, um garoto tímido que gostava de ler e de gatinhos, que soprava as formigas pra longe do próprio corpo ao invés de matá-las, que sempre pulava as rachaduras na calçada, que não conseguia olhar nos olhos de alguém por mais de três segundos, que gostava de ouvir músicas dos Beatles na vitrola velha do pai, que sempre girava a caneta na mão quando não estava usando ela, que sabia três idiomas e incontáveis feitiços de cura antes mesmo dos 9 anos de idade e que nunca, nunquinha, faria mal a alguém que não havia feito mal a ele.

Régulus David Black Lupin queria muito continuar estudando em casa, mas seu pai já havia decidido que ele iria para Hogwarts no ano seguinte.

E porra, aquilo era a última coisa que ele queria.

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P. O. V. Mads -- continuação do capítulo 84.

Mione arregalou os olhos

- Olha gente - continuei - vocês sabem que não gosto do Draco, mas eu sou tão suspeita quanto ele, se não mais. Vocês não podem sair tirando conclusões precipitadas.

- Maddie, sabemos que não foi você - a morena falou.

- Como? Não sabem onde eu estava - ergui as sobrancelhas. Os três franziram as testas e se entreolharam - não estou dizendo isso para que comecem a suspeitar de mim ou coisa do tipo, estou dizendo para que parem de achar que são donos da verdade.

- Não achamos que somos donos da verdade - Rony murmurou.

- Exatamente - Harry fez cara de quem teve uma ideia - precisamos provar que foi ele! Mas como vamos fazer isso? - questionou frustrado.

- Talvez haja um jeito - disse Mione pausadamente, baixando a voz e lançando um breve olhar a Percy do outro lado da sala - claro que seria difícil. E perigoso, muito perigoso. Estaríamos desrespeitando umas cinquenta regras da escola, acho...

- Se, dentro de mais ou menos um mês, você tiver vontade de explicar, você nos avisa, não é? - perguntou Rony, irritado.

- Muito bem - disse Mione friamente - o que precisamos é entrar na sala comunal da sonserina e fazer umas perguntas a Draco, sem ele perceber que somos nós.

- Mas isto é impossível - exclamou Harry enquanto Rony dava risada.

- Não, não é - disse Mione - só precisaríamos de um pouco de poção polissuco.

- Que é isso? - indagaram Rony e Harry juntos.

- Desisto de vocês. Saibam que vai ser uma perda de tempo - me levantei e fui até o sofá onde Alex estava sentado, com Lilá no colo dele e Parvati ao lado dos dois - olá pessoas que não estão falando da câmara secreta - sentei ao lado da Patil e coloquei minhas pernas sobre as dela - não sabia que gostava de loiros, Brown - indiquei as mãos de Alex envolta da cintura larga e macia dela.

Outra Weasley - Harry Potter {pausada}Onde histórias criam vida. Descubra agora