Outra Weasley - Harry Potter {pausada}

53 - "Eu sou um ótimo exemplo a se seguir"

Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

- Então estou liberada?

- Apesar da argumentação correta e persuasiva sobre átomos, a senhorita terá uma detenção hoje e uma amanhã.

- Por que duas?

- Uma por causa do que fez com o senhor Malfoy e outra pela prova do Lockhart - revirei os olhos - suas respostas foram cômicas e me proporcionaram muitas risadas, mas você deve ter mais respeito com o professor - ela disse séria, mas logo caiu na gargalhada. Acho que eu nunca tinha visto a Minnie rir; tipo, já vi ela dar uns risinhos discretos, mas nunca gargalhadas verdadeiras - eu também tenho certeza que ele passa glitter nos dentes - ela riu de novo e limpou as lágrimas do canto dos olhos. Ri junto.

- Tia Minnie, agora mudando de assunto, eu tenho duas perguntas: por que meu último sobrenome é Slytherin e não Black? E de onde vem o "Narcisa"?

- Seus pais nunca chegaram a se casar, na verdade seu pai morreu uma semana antes do casamento deles; você nasceu de relações íntimas que aconteceram antes do casamento, de maneira que tiveram que usar apenas um dos sobrenomes; para "compensar", o nome de sua tia, Narcisa, foi colocado em você.

- Espera, Narcisa Rosier Black Malfoy? A mãe do Draco?

- Ela mesma. Agora vá, está liberada. Suas detenções são as 18:30 junto com o sr. Weasley na sala de troféus; agora são 18:04. Tchau, querida.

- Tchau tia - saí e fechei a porta.

Fui até a comunal em busca dos gêmeos, acabei de me lembrar daquela ideia que eu tive na aula de herbologia. Eu estou indignada que só fiz uma pegadinha propriamente dita no ano letivo passado, isso é uma vergonha! Vou compensar o erro esse ano. Graças a Godric, eles ainda estão sentados conversando com Gina.

- Forge, Gred, e Ginny se quiser. Eu tenho uma ideia de pegadinha.

- Diga, mente mestra - Fred brincou

- Sou todo ouvidos, chefe - George falou.

- Eu também vou participar - Gi avisou animada.

- Bem, na aula de herbologia, nós reenvasamos mandrágoras bebês, e sempre que tiradas do pote elas começam a gritar sem parar e é muito irritante. Então, se a gente encher um corredor movimentado com potes de mandrágoras que estejam tão próximos um do outro, que se alguém encostar em um vai derrubar todos...

- Alguém vai derrubar as mandrágoras e a escola vai virar uma baderna! Vai ter um monte de gente desmaiando e nós vamos ser liberados das aulas - Gina completou animada.

- Isso mesmo, Gi. O que acham?

- Eu amei. Você realmente é genial! - os gêmeos exclamaram juntos - mas sabe, Maddie, pegadinhas não são só essas coisas grandes, jogar bombas de bosta em alguém, por exemplo, já é uma ótima pegadinha.

- Eu sei. Só gosto de fazer as coisas bem feitas. Mas eu não vou negar se me chamarem pra jogar bombas de bosta em alguém.

- Eu também não - Ginny interviu.

- Sabemos que não - Fred disse e bagunçou o cabelo dela.

- Sabem, quando eu crescer, eu quero ser igual a vocês.

- Não! Não não não, a mamãe vai matar a gente, não não não, essa é uma péssima ideia, não não não não não não.

- Eu sou um ótimo exemplo a se seguir - sorri.

- Convencida.

- Vai dizer que é mentira? Eu tiro notas perfeitas e humilho supremacistas - joguei os cabelos vaidosamente, os fazendo rir.