Outra Weasley - Harry Potter {pausada}

103 - "Larga de ser gay, garoto"

Acima está a minha atual situação descrita em três frases.

Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

- O que deixou vocês dois tão alegres? - perguntei na manhã seguinte a Fred e George, que sorriam para o nada no canto da comunal.

- Demos um cartão de "Melhore logo" pro Rony - eu nem sabia que Ron está doente.

- Isso é.. surpreendentemente gentil da parte de vocês.

- Ele não está doente, só achamos que deveria melhorar - dei um tapa de mochila em cada um - ai! Foi engraçado, ok? Ele ficou todo vermelho e a Hermione riu até se engasgar.

- Maddie! - Parvati gritou, parada em frente ao buraco do retrato.

- Que foi? - andei até ela.

- Tem um lufano querendo ver você - e seguiu até o próprio dormitório, ranzinza. Abri a porta/retrato.

- Quer faltar história da magia?

- Você não sabia a senha? - perguntei enquanto assentia, franzindo a testa para Mike, que dançava nos calcanhares, nervoso.

- Não sei se lembra, mas ela muda todo mês, e você ainda não me contou a nova. Mas não importa. Escute - ele me puxou para um corredor isolado - eu estava pensando. A maldição da casa dos fundadores não pode piorar, pode?

- Espero que não - murmurei.

- Bom, então, e se aproveitássemos a porcaria da casa? Lá deve ter todo o tipo de coisas mirabolantes. Quero dizer, tinha um dragão. Não seria divertido conhecer mais?

- E aí, Weasley? - Daniel, também conhecido como puto-cujo-nariz-eu-quebrei, disse enquanto passava perto, com um sorriso de lado grotesco. Sem nem pensar no que estava fazendo, fiz o feitiço Impulsum com um movimento de mão, e ele caiu no chão, apertando a barriga.

Eu e Mike saímos andando em direção à comunal da Corvinal.

- Você é violenta - o loiro comentou. Não parecia uma reclamação.

- Sim, mas eu sou pequena, então é adorável - sorri. Ele riu.

- E então, o que acha?

- Cedric e Luna querem ir?

- Foi Ced quem sugeriu, e estamos indo chamar a Lu - pensei por um segundo.

- Ok. Pode ser. Acha que talvez encontremos Dora de novo?

- Difícil. Por quê?

- Acho que Lu ia gostar de ver a mãe - ele colocou a mão na minha frente para me fazer parar.

- Uou uou uou, pera aí. Aquela era a mãe da Luna?

- Só sendo cego para não perceber, Sinclair. A única diferença entre a duas é a cor da pele.

- Ok. Tá. Espera - piscou algumas vezes - a mãe da Lu não estava morta?

- Você acha que aquela mulher estava viva? - rebati, voltando a caminhar.

- Não, mas.. não achei que estivesse morta - ele mordeu o lábio - será que Luna vai querer voltar lá?

- É o que estamos indo perguntar - parei em frente ao retrato da entrada da comunal da corvinal - sabe como se entra?

- Tem que resolver um enigma. Uma vez passei a noite toda tentando acertar. Desisti depois de o retrato me chamar de burro.

Ansiosa e com preguiça de pensar, dei tapas fortes no pobre quadro, cujo morador me xingou de um nome muito feio - Luna! - chamei, batendo com mais força.