Eu juro solenemente não fazer nada de bom...
No dia seguinte, eu e meu quarteto de ouro estávamos andando pelos jardins e conversando sobre as provas.
- Sempre ouvi dizer que as provas finais de Hogwarts eram assustadoras, mas eu achei bem divertidas - afirmou Mione.
- Fale por você - Ron respondeu com uma careta que me fez rir; mas eu parei assim que vi o Potter apertando a mão na testa, com uma expressão de dor, Rony também notou, pois perguntou:
- Está tudo bem, Harry?
- Minha cicatriz não para de doer!
- Já aconteceu antes - Hermione disse confusa.
- Não como agora - o moreno respondeu.
- Eu acho que você deveria ir a enfermaria - Ron falou o óbvio.
- Eu acho que é um aviso, significa que o perigo se aproxima.
Continuamos andando em silêncio, até que eu vi Hagrid e liguei os pontos de uma vez, parando de andar e soltando uma exclamação audível.
- Que foi? - Mi perguntou.
- Vocês não acham estranho que o que Hagrid mais queria era um dragão, e aí do nada brotou do chão um estranho que por acaso tinha um - começamos a correr em direção a cabana do meio gigante - quer dizer, tipo, quantos pessoas andam com um ovo de dragão no bolso e saem distribuindo por aí? Como não percebi isso antes?
Então corremos o mais rápido possível até o homem, que levantou o olhar pra nós quando nos aproximamos dele.
- Hagrid, quem te deu o ovo de dragão? Como é que ele era? - Harry perguntou apressado.
- Eu não sei, não vi o rosto dele, ele ficou de capa - respondeu rápido.
- Esse estranho... o que vocês conversaram?
- Bem, ele queria saber de que tipo de criaturas eu cuidava, e eu disse que depois do fofo um dragão não seria problema.
- Ele ficou interessado no fofo? - dessa vez fui eu que perguntei.
- Ora, é claro que ficou interessado no fofo! Quantas vezes se pode encontrar um cão de três cabeças mesmo estando no ramo? - perguntou retoricamente - mas aí eu disse pra ele, eu disse pra ele que o truque com qualquer animal é saber como acalma-lo; veja o fofo, por exemplo, é só ouvir uma música que cai logo no sono - nós nos entreolhamos de olhos arregalados - eu não devia ter dito isso!
Não ouvimos mais nada pois saímos correndo dali, em direção a sala da profa. Mcgonagall; chegamos em alguns segundos.
- Temos que ver o professor Dumbledore! - Harry falou (berrou).
- Lamento, mas o prof. Dumbledore não está. Ele recebeu uma coruja do ministério da magia e foi imediatamente pra Londres.
- Ele saiu? E agora? É muito importante, é sobre a pedra filosofal! - exclamei aflita com as mãos tremendo. Acho que é a adrenalina.
- Como sabem- Minnie foi interrompida por Harry.
- Alguém vai tentar rouba-la!
- Eu não sei como vocês descobriram sobre a pedra, mas lhes asseguro de que ela está muito bem protegida. Agora vão para os seus dormitórios - mandou - em silêncio.
Suspiramos frustrados, e saímos da sala.
- Quem Hagrid encontrou não era um estranho, era Snape! - nem vou me dar ao trabalho de corrigir, eles são teimosos demais - significa que ele sabe como passar pelo fofo!
- Ele sabe que com Dumbledore longe... - ninguém mais, ninguém menos que Severus Snape a interrompeu.
- Boa tarde. Mas o que jovens grifinórios como vocês estão fazendo aqui dentro em um dia como este?
- Nós estamos... nós só... éééé... só...
- Precisam ter cuidado - ele a cortou - pode parecer que estão... tramando alguma coisa - e com aquela cara de cu de sempre, ele saiu; a capa esvoaçando como um morcegão.
- E agora, o que fazemos? - Mione sussurrou, mortificada.
- Vamos descer no alçapão - Harry é louco? de onde ele tira essas ideias? - hoje a noite - pronto! Vai se ferrar e levar a gente junto, mas que maravilha! (sintam a ironia).
Então, de noite, lá se fomos nós, eu e meu grupinho de retardados.
Mas quando chegamos a comunal, lá estava o sapo de Neville.
- Trevo, sai! - Ron exclamou alto - você não deveria estar aqui!
- E vocês também não - o próprio Neville apareceu detrás de uma poltrona - vocês vão sair outra vez, não é? - perguntou com um olha acusador.
- Nananinanão! Não vamos sair, Longbottom, pode ir dormir tranquilo - eu tentei.
- Vão criar problemas pra grifinória outra vez! - ele não acreditou em mim - eu.. eu vou brigar com vocês! - ele afirmou, com os punhos fechados.
- NEVILLE! - eu perdi a pouca paciência que tenho - sai daí agora antes que eu te tire a força!
- Eu realmente lamento muito - Mione tomou a frente e levantou a varinha - petríficus totalus - exclamamos juntas apontando as varinhas para o menino; então ele caiu no chão, que nem uma jaca madura.
- Vocês me dão medo as vezes - Ron disse, engolindo em seco - sabiam disso? São brilhantes! Mas que dão medo, dão.
- Vamos lá - Harry chamou, e nós saímos da comunal. Os três murmuraram pedidos de desculpa para Neville, mas eu não, estava tão nervosa que esqueci.
Colocamos a capa da invisibilidade e fomos andando, com Ronald pisando em nossos pés o tempo todo.
Chegamos a porta do terceiro andar, e como estava na frente, Hermione a abriu usando alohomora.
Entramos e percebemos que fofo...
- Espera um minuto.. ele está.. roncando? - percebi que tinha um instrumento (que eu não lembro o nome) tocando sozinho.
- Snape já esteve aqui, ele enfeitiçou a harpa - quando encontrarmos Quirrel lá embaixo, eu vou esfregar bem na cara dessas mulas! Seguimos andando calmamente até estarmos perto do cão.
- Ewww - falei - ele tem um bafo horrível!
Tiramos a pata enorme do bicho de cima do alçapão e o abrimos. Percebi que é bem fundo. Harry começou a dizer baboseiras.
- Se quiserem voltar, eu não culpo vocês, isso é um trabalho pra mim, podem ir...
- Que merda, Harry! - o interrompi - quando você vai enfiar na sua cabeça oca que estamos juntos nessa? Já viemos até aqui, e não vamos desistir agora ou depois! Me da licença que eu vou descer - exclamei já entrando no alçapão e ficando pendurada pela ponta dos dedos.
É engraçado que agorinha a pouco eu estava reclamando e agora vou me jogar em um buraco sem saber se vou sair; com certeza é a morte dos sonhos de qualquer um, cair em um buraco sem fundo e morrer, que incrível, realmente muito poético.
Então eu vi o cachorro acimas nós, babando e bufando.
- Fudeu - avisei, antes de me soltar e cair em algum tipo de planta fofa, logo sendo seguida por Harry, Mione e Rony, que se jogaram para fugir do fofo.
Os outros estavam falando algo, mas eu estava tentando descobrir que planta é essa, não me parece boa coisa.
Então a tal planta começou a se enrolar em nós e nos prender. Vi que os outros não paravam de se mexer, mas Hermione avisou antes que eu abrisse a boca:
- Parem de se mexer, vocês dois!
- Isso é visgo do diabo - expliquei - se continuarem a se sacudir assim, só vão morrer mais rápido!
- Morrer mais rápido? Ah, agora que eu vou relaxar! - Mione apenas deu a Rony um sorriso sarcástico, antes de a planta solta-la, a fazendo cair lá embaixo.
...Malfeito feito.
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Outra Weasley - Harry Potter {pausada}
FanfictionE se Rony tivesse uma irmã gêmea? E se ela vivesse todas as aventuras junto com o trio de ouro? E se ela acabasse se apaixonando pelo melhor amigo do seu irmão? Esse é o primeiro livro (ano 1 e 2) da vida de Madeline Molly Weasley, onde essas e mui...