Outra Weasley - Harry Potter {pausada}

49 - "Por você, tudo vale a pena"

Eu juro solenemente não fazer nada de bom...

Na aula de transfiguração eu, Mione e Adhie nos sentamos juntas, e Harry, Ron e Dean Thomas se sentaram atrás de nós. Devemos transformar um besouro em um botão; Hermione foi (obviamente) a primeira a conseguir, logo seguida por mim, e Adhara fez um botão com patinhas, o que já a deixou satisfeita; tentamos ajudar Harry, mas a única coisa que ele conseguiu foi forçar o besouro a fazer muito exercício, pois o inseto corria por toda a superfície da carteira para fugir de sua varinha.

Rony estava com um problema muito pior. Remendou a varinha com um pouco de fita adesiva que pediu emprestada a Granger, mas a varinha parecia danificada para sempre. Não parava de estalar e faiscar nas horas mais estranhas, e cada vez que o ruivo tenta transformar o besouro ela o envolve em uma fumaça cinza que cheira a ovos podres.

Acidentalmente ele esmagou o seu besouro com o cotovelo e teve que pedir um novo. A Profa McGonagall não ficou nada satisfeita.

Foi um alívio ouvir a sineta para o almoço. Todos saíram da sala exceto nós e Rony, que, furioso, dava golpes de varinha na carteira.

- Coisa burra, inútil!

- Escreva para casa pedindo uma nova - sugeriu Harry quando a varinha produziu uma saraivada de tiros feito um rojão.

- Ah, sim, e recebo outro berrador em resposta - disse Ronald enfiando a varinha na mochila, enquanto sussurrava - "A culpa é sua se a varinha partiu..."

Descemos para os jardins, onde o humor de Rony não melhorou.

- Que vamos ter hoje à tarde? - perguntei, mudando de assunto antes que Ron dissesse algo chato (porque ele é chato).

- Defesa Contra as Artes das Trevas - respondeu Mione na mesma hora.

- Por que - perguntou Rony, apanhando o horário dela - você sublinhou com coraçõezinhos aulas de Lockhart? - Hermione puxou o horário da mão de Rony, corando loucamente, fazendo eu e minha prima soltarmos risadas (no fundo eu fico indignada por a Mione ser tão obcecada pelo Lockhart, me irrita).

- Tudo bem, Harry, Madeline? Sou Colin Creevey - um menininho loiro se adiantou até nós - sou da Grifinória também. Vocês acham que tem algum problema se... posso tirar uma foto? – acrescentou, erguendo a máquina esperançoso.

- Claro! - concordei sorrindo e o abracei de lado. Ele não perdeu tempo, virou a câmera pra nós, desajeitado, e tirou a foto

- Obrigado!

- De nada, loirinho - pisquei e me sentei. Harry ainda o encarava estático.

- Uma foto? - repetiu sem entender.

- Para provar que conheci vocês - disse o garoto ansioso, aproximando-se mais - sei tudo sobre vocês. Todo mundo me contou. Como foi que você, Harry, sobreviveu quando Você-Sabe-Quem tentou matá-lo e como foi que ele desapareceu e tudo o mais, e como você, Maddie, derrotou ele ano passado e é uma Slytherin, e um garoto no meu dormitório disse que se eu revelar o filme na poção correta, as fotos vão se mexer - Colin inspirou profundamente, estremecendo de animação, e disse:

-Isto aqui é fantástico, não acha? Eu não sabia que as coisas estranhas que eu fazia eram magia até receber uma carta de Hogwarts. Meu pai é leiteiro, ele também não conseguia acreditar. Então estou tirando um montão de fotos para levar para ele. E seria bem bom se tivesse de você - o garoto o olhou como se implorasse - quem sabe o seu amigo - indicou Rony com a cabeça - podia tirar, e eu podia ficar do seu lado? E depois poderiam autografar as fotos?

- Autografar a foto? Você está distribuindo fotos autografadas, Potter? - a voz de Draco Malfoy, alta e desdenhosa, ecoou pelo pátio. Graças a Merlin, nesse momento, Michael surgiu e me arrastou pra longe.