Capítulo 16

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BOÁRA

Minhas roupas estavam jogadas pelo chão, o boné foi parar longe assim como as roupas da dona do quarto que se embrenhava no meu pescoço já sem nenhuma vergonha. Giulia aprendia rápido e tinha lá suas peculiaridades, do tipo que consegue usar muito bem a língua.

— Cê é fominha hein. — ela riu com o meu comentário.

— Fazer o que? Você disse que eu ía gostar. — mordiscou os meus lábios.

— ...e eu gostei. — sussurrou.

— Aé? — rolei nossos corpos na cama e subi encima dela. Tive uma boa visão de seus peitos maravilhosos enquanto iniciava um vai e vem com nossas cinturas coladas uma na outra. — Do que é que tu gosta? — a incitei lhe dando um beijo.

— Eu gosto disso. — respondeu como uma boa menina. Entrelacei meus dedos nos dela e fechei minha mão com força.

Nos vimos ocupadas demais fazendo o jogo da tesoura pra nos darmos conta de que alguém batia na porta e mesmo quando percebemos não tivemos nenhuma intensão de parar. Seus olhos se fecharam e me apressei para beijá-la pois eu tava ligada que aquele momento estava chegando.

— Senhorita Giulia. — chamavam do outro lado da porta.

— Vai. — pediu a morena num sussurro desesperado. Seus lábios se entreabriram num "ó" enquanto meu corpo trabalhava por inteiro.

— Senhorita Giulia, o seu pai no telefone. — falaram ainda mais alto.

Não parei em momento algum. — Por favor. — pediu ela novamente enquanto eu aumentava o ritmo.

— Senhorita Giulia! — chamavam e chamavam.

Estávamos no nosso limite e em meio a gemidos Giulia e eu sentimos os espasmos quase que ao mesmo tempo. Caí sobre ela que sorria de exaustão e satisfação, acredito eu.

— Senhorita! — a voz já estava começando a me irritar.

— Ok Joana, diz pro papai que eu já ligo pra ele. — disse sem fôlego enquanto passava a mão no cabelo. — Uau. — se expressou, cansada.

— É... — ergui a minha cintura um pouco desgrudando da dela e olhei pra baixo. — Uau. — sorri e grudei minha cintura a dela novamente.

Depois de fazer coisas como aquilo três vezes além de uma preliminar eu com certeza me sentia sem super-poderes e quebrada pra caralho mas satisfeita.


[...]

— Se quiser ficar e dormir aqui... — enrolava um hobby em seu corpo nu.

— Na real, eu até ficaria com prazer mas o meu avô é pirado e não curte me ver fora de casa sakas? — falei enquanto terminava de vestir minha roupa.

— Entendo. — senti a decepção em sua voz então fui até ela e a beijei.

— Curti muito ficar contigo hoje. — a beijei de novo.

— Ah, eu também. — seu olhar risonho me convenceu de que estava tudo bem eu cair fora.

Ao olhar em seus olhos por um momento pensei na Lara mas logo me toquei e caí na real.

É... parece que aquela vadia conseguiu fuder comigo.

MaloqueiraOnde histórias criam vida. Descubra agora