Capítulo 49

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                        BOÁRA

Giulia foi embora e a ursinha ficou na sala arrumando alguma coisa na bolsa. Quase pude jurar que ela estava incomodada comigo e que tentava arrumar suas coisas o mais rápido possível. Ela terminou o que tava fazendo e pegou a bolsa de cima da mesa.

— Ei. Pss! — chamei mas ela me ignorou. Antes que ela chegasse na porta bloqueei a passagem ficando em sua frente. — Tá me ouvindo não?

Na real, nem sei porquê ainda perco o meu tempo com essa mina. — sorri analisando suas belas curvas.

Agora eu sei.

— Garota me deixa passar. — ela tentou sair e mais uma vez entrei na frente.

— Tá com pressa ursinha?

Ela passou a mão no cabelo e bufou.

— Estou. Tenho pressa em ir pra longe de você. Tipo, muitos quilómetros. — deu um meio sorriso falso.

— Ah é? — a alfinetada me aborreceu um pouco. — Nem parecia que tu queria isso enquanto eu te dava uns amasso até uns dias atrás.

— Há. — ironica. — Quer saber? Eu não tenho tempo pra perder com você, ok? — ela tentou sair de novo e mais uma vez não deixei.

— Qual é, a gente tava meio que se divertindo no banheiro. — encostei na porta.

— Ok. — suspirou. — Quer saber? Me deixa em paz, tá? Será que você não entende que eu não te suporto e que... — ela parecia confusa tentando encontrar palavras. — E que...

— Tá se achando demais ursinha. — me subiu a raiva. — Sabe do que eu tô afim? De uma trepada. — me aproximei um pouco. — Contigo, com as outras. Por mim... — dei de ombros.

— Você é uma nojenta. Uma idiota. — ela se aproximou ainda mais até sentirmos a respiração uma da outra.

— Que é? Tá afim de uma coça? — seus olhos quase explodiam de raiva e seu rosto virou um pimentão.

A vadia me empurrou e saiu da sala bufando e pisando duro.

Patricinha otária! Tá se achando o único biscoito do pacote.

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