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🌼 Parte 68 🌼

P. O. V. Noê

Na quarto.

Jimin me trouxe para o meu quarto ele veio segurando a minha mão.

Quando entro em meu quarto a primeira coisa que eu faço é deitar em minha cama.

Por que? Se eu pensar demais talvez eu faça alguma merda comigo mesmo. Então a única opção é dormir, porque dormindo tudo passa... Até a tristeza e a vontade de não existir!

Com os meus olhos fechados senti ele deitar ao meu lado e segurar minha mão.

- Desculpa... -Digo e acabo suspirando.- Me desculpa por causar problemas...!

- Não foi culpa sua! -Ele diz.- Não peça desculpas por algo que você não fez!

- E se for embora? -Digo pensativa e começo a olhar o teto.

Eu não vou ser hipócrita! Eu sei que foi culpa minha! Talvez se eu não estivesse aqui não teria acontecido...

- O que? Porque está dizendo isso? -Ele diz meio desesperado e me olha, minhas lágrimas já estavam escorrendo.- Ei... - Ele diz fazendo eu olha-lo.- E se eu for com você?

Eu acabei rindo, mas ele permanecia sério.

- Não. -Digo.

- Porque não ? Eu sei cozinha muito bem sabia? -Ele diz me fazendo sorrir.

- Eu tenho algumas duvidas! Mas porque você iria querer morar comigo? -Digo.

- Pra ver você e seu sorriso todos os dias... -Ele diz me fazendo ficar um pouco sem reação.

Tem vezes que eu queria muito ser que nem ele.

Feliz de verdade...

- E se... tiver dias que eu não vou sorrir? -Minhas expressão era séria e pensativa.

- Então eu serei o seu sorriso...! -Ele diz e sua mão vai até minha bochecha a acariciando.

Meus olhos seguiam suas mãos logo se encontrando com o olhar dele. Seu polegar acariciou os meus lábios, o qual ele tanto olhava, me fazendo ter um frio na barriga de uma maneira única.

É estranho...

Essa mistura de sentimentos...

A respiração descontrolada...

A segurança...

O fato de eu não querer mais nada além dele...

O fato desses sentimentos serem tão novos para mim que dá vontade de me jogar por inteiro...

Será que isso é amor?

É tão bom...

Mas...

Vitor...

Eu não devo...

Eu dei um sorriso oblíquo e cheguei mais perto deitando em seu tórax e ele me abraçou.

P. O. V.  Vitor

Ouvi alguém bater na porta de meu escritório.

- Pode entrar! -Digo.

- Senhor, o fotógrafo acabou de chegar ele pode entrar? -Diz um de meus empregados.

- Sim, mande ele vir. -Digo e me levanto arrumando a papelada que estava em minha mesa.

Não demora muito e eu escuto ele batendo na porta indicando que está ali, o mesmo abre a porta e deixa homem entrar.

Eu tirei o meu cigarro e o apaguei no cinzeiro.