🌼 Parte 89 🌼

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P. O. V.  Kwan

- Aonde estamos? -Jimin diz assim que o carro estaciona.

- Senhor Jimin... Eu tô ajudando o pai de Noê. -Digo e o mesmo fica sem reação.

- O que? -Ele diz sem acreditar.

- Eu tenho uma dívida com ele no meu passado e eu tenho que pagar...

- Me diz quanto você quer! -Ele diz me compreendendo.- Eu pago! Não importa quanto seja...!

- Se fosse tão fácil assim não acha que eu já teria pedido ao senhor Gabriel? -Digo.- As dividas dele sempre são pagas com favores. E se você não pagar, algo que você gosta, desde objetos a pessoas sofrem! Eu não tenho família, nem parentes... Não mais... -Digo a última frase um pouco baixo.- A única coisa que eu tenho de valor é vocês! E Vitor quer Noê, e se eu não entregar ela, todos vocês vão morrer! -Digo triste só de pensar em algo assim acontecendo.- E a única maneira de conseguir trazer ela para o Vitor é se tiver uma troca. E é aí que o senhor entra...

- Ele vai me trocar por ela! -Ele diz bem decepcionado.

- Não se preocupe, ele não fará nada com você! -Eu digo.

- Você sabe muito bem que não é comigo que eu estou preocupado, kwan...! Você acha mesmo que isso vale a pena!? Você pensou bem nessa decisão? Pensou em tudo que Gabriel e os meninos fizeram por você? Pensou em como Noê sempre foi boa com você!? Você poderia nos ajudar também se já sabe aonde o mesmo mora, se já sabe tudo sobre ele!!! -Ele diz e eu o interrompo.

- Eu sei... -Digo para o mesmo e olho para minhas mãos.- Eu pensei nisso tudo antes, mas como eu disse é bem mais complicado do que o senhor pensa...

- Kwan... É UMA VIDA!!! -Ele Grita impaciênte.

- POR OITO! -Eu grito de volta.- Eu já trabalhei com Vitor... -Eu digo pensativo e vejo alguns serviçais de Vitor vindo.-  Olha bem para mim senhor Jimin! Nesse tempo todo que trabalhei com vocês quando o senhor me viu desesperado? -Eu digo e ele solta o ar com raiva.- Eu sei exatamente como ele trabalha, e também sei que  não é de brincar!  E eu já disse é difícil de entender...

Depois de tudo o que eu disse ele apenas sorriu me deixando totalmente confuso.

- "Difícil de entender"... - Ele repete minhas palavras.- Para mim é bem fácil... Você nunca esteve do nosso lado. -Ele diz e olha para a janela.

- Perdão senhor_ -Quando eu iria terminar de falar ele me interrompe.

- Não! Nunca! -Ele diz e eu sorri.

- Um dia me agradecerá! -Digo

- Eu nunca vou te agradecer a você por isso!! -Ele diz com seu tom de raiva.- Assassino!

- "Assassino"... -Repito as palavras quando vejo os serviçais bem perto.

Eu abri a porta do carro e sai, logo os serviçais de Vitor se curvaram e abriram a porta de trás pegando o mesmo que se sacudia e pedia que não encostasse nele.

Eu me senti tão culpado como da última vez que isso aconteceu.

Assim que ele saiu do carro e olhou em meu olhos o mesmo sorriu e me deu um soco o qual fez minha boca sangrar.

O mesmo me encostou no carro e me deu mais dois socos.

E eu deixei, pois sabia que merecia.

Eu merecia mais do que isso...

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