Mais uma semana se passa e Sam está convencido do que tem que fazer, sua irmã não lhe julga por não desistir da felicidade, Sharon por outro lado julga indiretamente sem dizer o que realmente quer para poder fazer com que Sam desista, mas ela sabe muito tem o quanto Sam é persistente e nunca desiste de alguma coisa que quer muito.
Bucky não esperava nada, ligações, mensagens, a essa altura ele acha até que seu contato não existe mais na agenda telefônica de Sam.
Se afastar foi a última solução que ele encontrou para não machucar ainda mais alguem que ele ama tanto, não quer que Sam fique para sempre frustado por não se lembrar de momentos tão importantes para eles dois, pelo menos não na sua frente.
Mas permanecer com ele seria uma forma de tortura onde ele se lembraria toda vez que olhasse para o rosto de Sam.
Por fim, as coisas ficaram assim: Bucky longe de qualquer contato e achando que se afastando será o melhor para Sam e Sam pensando em dar uma nova chance para Bucky, uma tentativa de fazer novas lembranças.
O que nenhum dos dois sabem é que os planos deles são totalmente opostos.
*****
Nessa noite de sexta-feira, Bucky espera Yelena até as 8 da noite para ir até o pub da cidade, mas ela não voltou desde que saiu com Torres por volta das 3 da tarde. E já que ela não chega, ele decide ir sozinho.
Durante essa semana, pode se distrair arrumando o carro que ele quebrou com as próprias mãos recentemente e agora que está novo em folha, quer estreá-lo.
Antes de sair de casa, pega suas chaves e olha o chaveiro de estrela que ele ainda carrega consigo juntamente com a chave da casa de Sam, se lembra de pegar algo parecido com uma folha de papel dobrada, põe no bolso e sai finalmente.
Quando chega no pub, agradece a Deus mentalmente por está quase vazio, mesmo sendo uma sexta a noite aqui deveria está mais cheio de gente.
Toca uma música ambiente e as luzes amarelas meio baixas trazem uma vibe gostosa para quem se sente solitário. Bucky se senta não em uma mesa, mas em um banco do grande balcão, onde é mais fácil de pedir sempre mais uma bebida.
Claro que o barman pergunta por Sam, Bucky disfarça e diz que hoje ele está sozinho. Pede uma cerveja e fica lá sem olhar diretamente para ninguém, não querendo conversar, mas o contrário acontece.
Uma moça asiática de cabelos longos se senta ao lado de Bucky, ela tem um sorriso convidativo e já está com sua bebida. Bucky não quer conversar.
- Oi - ela cumprimenta Bucky alegrimente.
- Oi - responde sem sorriso.
- Você está sozinho, posso ficar aqui?
- Tudo bem - se esforça para não dizer "já tá aqui né?"
- Me chamo Júlia e você?
- Pode me chamar de Bucky.
- Okay - dá uma risadinha que Bucky não entende e bebe um gole da sua bebida. - Eu estava te olhando de longe e eu te achei muito bonito.
Bucky não sabe como reagir a esse elogio e apenas ri tentando parecer o menos travado possível, ele na verdade não está acostumado a receber elogios de outras pessoas a não ser de Sam.
Antes que possa responder um obrigado para a moça, ele é interrompido por uma voz familiar.
- Bucky?
Bucky não hesita em se virar para olhar cara a cara quem está lhe chamando.
É Sam.
- Acho que foi sorte te encontrar aqui - Sam continua de pé.
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Controle - sambucky
Fanfiction|| Acontecimentos pós falcão e o soldado invernal || Sam se torna o Capitão América e continua fazendo suas missões de herói com Bucky, que agora é seu namorado. A pergunta é: Bucky se sente feliz ou apenas uma sombra do grande novo Capitão Améric...