- Tá tudo bem? - Bucky anda em direção a Sam antes que chegue perto dos outros.
Sam balança a cabeça confirmando mesmo que ainda esteja abalado com a conversa que teve com o Bucky do passado, ele queria conversar mais.
- Tem certeza? - Bucky não se convence.
- Sim. Cadê a Sylvie? - pergunta olhando para trás de Bucky.
Ele aponta para os outros que estão mais afastados. Fury, Carol e Sylvie. Sam e Bucky vão até eles.
- O acometeu? - pergunta quando chega - O que você fez? - olha para Sylvie.
Sam se refere ao sumiço de Bucky era 1940.
- Ela nos ensinou a usar o temperpad - Carol responde.
- Ele serve para mandar de volta as pessoas para suas devidas linhas do tempo - Sylvie explica.
- E onde é que tá o Loki?
- Loki morreu, se lembra? - Fury fala - tecnicamente ele não tem uma linha do tempo adequada.
- Então ele vai ficar perdido? - Sylvie pergunta.
- Infelizmente.
- Peraí - Sam interrompe - Todos voltaram... para suas linhas do tempo? Sem se machucar?
- Por que você tá tão interessado nisso? - Bucky pergunta confuso.
- Sim, Capitão. - Sylvie confirma. - Todos voltaram na maior segurança.
- E por que você ainda tá aqui? - Bucky pergunta à ela.
- Passei a minha vida inteira fugindo... Acho que vou continuar.
- Do que você tá falando? - Fury não entende seu ponto.
- Vou procurar por Loki, só vou descansar quando encontrá-lo e me desculpar. - ela aperta o temperpad e abre um portal, onde entra e desaparece também.
****
Claro que o problema ainda não acabou, provavelmente as variantes do real vilão pode aparecer a qualquer momento, porém Fury e sua equipe vão ficar de olho, sempre vão contar com a ajuda dos vingadores.
Agora vem a parte na qual Sam tem que retornar para sua cidade, sua vida, seu namorado.
Bucky também prometeu para Yelena que iria retornar, principalmente para ir ao seu casamento. Ele vai cumprir, ainda mais agora porque pode voltar com Sam.
Eles estão passando seus últimos momentos no ap de Bucky, prestes a entrar em um voo de 9 horas, onde Sam fez questão de comprar um lugar longe do lugar de Bucky, ele não quer que Bucky tenha a brilhante ideia de dividir o fone, ou conversar, nem que Bucky o force a lembrar de momentos que ele não pode.
Sam mais uma vez está pendurado no celular falando com seu ator famoso particular, o que irrita muito Bucky, mas ele não pode fazer nada, principalmente porque quando voltarem, terá que ver os dois juntos.
"Sim, vou chegar as 5 da tarde", Sam diz ao seu namorado por ligação.
"Yelena e seus planos..." ri "Tudo bem, vamos nessa. Logo logo chego em casa, estou com saudades"
Bucky se esforça muito para não fazer uma cara desaprovando o modo como Sam fala com o tal Pine.
Sam desliga o celular e volta a olhar mais uma vez suas coisas para se certificar que está tudo em ordem.
- O que a Yelena fez? - Bucky pergunta quebrando o silêncio.
- Marcou um jantar hoje pra gente.
- Como assim?
- Pela nossa volta, eu acho. Ela, Torres, Sharon, Zemo, eu, Chris e... você.
- Ah, eu não vou pegar o vôo de agora.
- Ué? Vai fazer o quê? - Sam pergunta rápido antes de seu cérebro lembrar que não se importa com as ações de Bucky.
- Tenho que resolver umas coisas, vou chegar a noite, prometo.
- Tanto faz - Sam volta a olhar para sua mala e a pega para poder sair.
- Posso te levar ao aeroporto de quiser... - Bucky de aproxima de Sam.
- Não, tudo bem - olha para Bucky de novo.
Bucky ousa se aproximar mais ainda de Sam, ele percebe mas continua intacto. Bucky não olha nos olhos de Sam, se mantem focado em seu corpo, quando chega perto suficiente, passa suas mãos de leve sobre o braço de Sam.
De começo Sam se ofende, mas quer ver até onde Bucky é capaz de ir.
- Você costumava gostar disso... - sobe seus dedos até a clavícula de Sam - Você não vai se lembrar, mas eu amava tocar suas covinhas no final de suas costas.
Bucky ri de canto olhando sem foco para Sam, ele sabe que a qualquer hora pode ser afastado com um empurrão brusco de Sam.
- Graças a você não consigo me lembrar - Sam é irônico e joga a verdade na cara de Bucky. - E você pode tocar as covinhas de qualquer pessoa que tenha um rim.
- Ninguém é como você - olha diretamente para os olhos de Sam.
- Então eu tenho dizer que sinto muito - finalmente dá um passo para trás, deixando de ser tocado por Bucky.
Sam caminha até a porta do apartamento de Bucky e antes que saia, continua.
- Não quero que você faça isso outra vez, ou que aja estranho na frente do Chris.
- Não dou a mínima pro seu namorado - Bucky é sincero.
- E eu não dou a mínima pra você - abre a porta e sai sem se despedir.
Talvez esse seja o começo de um pesadelo. Bucky retornará para sua antiga vida com a sensação de que nunca mais será ao menos amigo de Sam e que tudo mudou, mas ele consegue ser indiferente o bastante para fingir naturalidade.
Por outro lado, Sam sente quase o tempo todo que seu coração pode sair a qualquer momento pela boca. Ficar perto de Bucky dói, ele não se lembra de tudo, mas se lembra do que importa: sentiu algo forte por Bucky.
Ele sabe gosta do seu namorado, mas as vezes uma paixão por outra pessoa nunca passa, fica lá pra sempre martelando na sua cabeça e por mais que não consigam ficar juntos, estarão para sempre ligados.
Os dois carregam fardos muito pesados, e terão que lidar com isso nas próximas semanas.
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Controle - sambucky
Fanfiction|| Acontecimentos pós falcão e o soldado invernal || Sam se torna o Capitão América e continua fazendo suas missões de herói com Bucky, que agora é seu namorado. A pergunta é: Bucky se sente feliz ou apenas uma sombra do grande novo Capitão Améric...